sábado, 31 de outubro de 2009

O DIA DO SACI

O Saci é traquinas, levado, safado, moleque, elemental dos bambuzais, inconveniente, arruaceiro, pregador de peças, irresponsável, um leprechaun preto, um curinga mulatinho, um Macunaíma de uma perna só.
O Saci é o brasileiro.
Aldo Rebelo (PC do B - SP), em 2003, instituiu a comemoração de "O Dia do Saci", em 31 de outubro, através de um projeto de lei federal e a imprensa tentou ridicularizá-lo.
Aldo Rebelo é político e já tem meu desprezo por isso, mas o cara defende certas causas nacionais com as quais concordo, ele luta pela defesa da língua portuguesa contra estrangeirismos, por exemplo.
O Dia do Saci foi proposto em contraposição ao tal do Halloween, uma tradição estadunidense, chatíssima por sinal, já incorporada ao "folclore" brasileiro.
O Saci é muito mais honesto, muito mais representativo, encarna muito mais a índole preguiçosa do brasileiro, a "esperteza" nacional. E, devo admitir, muito mais simpático que aquela cabeça de abóbora.
O Dia do Saci deveria, inclusive, ser feriado nacional.
Deveria substituir o Dia da Consciência Negra, o Saci deveria ser herói da raça, e não a bichona do Zumbi.
Eu gosto do Saci.
Invejo o Saci ventando livre pelas matas, pelos capoeirões do Monteiro Lobato, dando um "pega" em seu cachimbinho.
É quase meia-noite agora, a lua está cheia...
E me veio uma vontade danada de pegar carona num redemoinho e sair por aí, assoviando, perturbando sonos, fazendo gorar ovos, trançando as crinas da biscataida, fazendo pipocas virarem piruás no fundo das panelas, tocando as campainhas das casas, perturbando a prima Cuca.
Feliz Dia do Saci, Saci.
Não que você se importe.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Decadence Avec Élegance

"E no final da madrugada, perambulando pelos bordéis
Decadence - é melhor viver dez anos a mil do que mil anos a dez"
Hoje em minha caminhada matinal rumo ao trabalho, veio-me à cabeça, nem sei porque, essa música do Lobão, da qual extraí o trecho acima e o título dessa postagem.
Nela, lá pelos idos de 1985, Lobão apregoava, em altos e desafinados berros, a mais que batida estética do "morrer jovem e belo", do brilhar intensamente e consumir-se de instantâneo, de viver em alta velocidade.
Alguns contemporâneos e amigos de Lobão tiveram tal fim. Primeiro foi Júlio Barroso, do Gang 90 e as Absurdetes, num voo soprado a LSD pela janela de um apartamento, Lobão compareceu ao seu funeral; depois, Cazuza, poetinha queima-rosca, Lobão marcou presença em seu velório; por fim, Renato Russo, poetaço queima-rosca, Lobão também foi prestar suas condolências em seu enterro.
Foi então que lhe veio o insight, o lampejo de que o próximo poderia muito bem ser ele, dada a parecença dos estilos de vida.
E Lobão tirou o pé do acelerador. Até porque estava na hora de viver calmamente às custas do dinheiro ganho em dizer que se devia viver desbragadamente.
Lobão não teve o mesmo fim. Não morreu jovem. Muito menos belo.
Infelizmente.
Hoje, o cara ainda está por aí, gordo, faces coradas, produzindo álbuns cada vez mais inexpressivos e no comando de um programinha da MTV, o Debate, onde, além de demonstrar sua total inabilidade como mediador, compartilha a sua sabedoria dos anos 80 com um público adolescente imbecil, mais imbecil que a geração de adolescentes da qual Lobão fez parte um dia, que, bem ou mal, tinham algo a dizer e o disseram muito bem, para a época.
Contudo o que disseram Lobão e seus amigos dos anos 80 não é atemporal, não é universal.
Lobão acha que sim. E continua com a mesma cantilena.
Lobão não percebe a própria decadência - processo natural e inevitável a tudo -, logo não consegue se portar com a devida e necessária elegância.
Lobão amarelou, fugiu do destino de "morrer jovem e belo" e abraçou o de se tornar uma triste caricatura.
O rock errou.
O Lobão errou.
Eu também errei. E pra caralho.
Mas - convenhamos - sou um velho decadente bem mais elegante.

** se quiserem ver e ouvir Lobão, ainda com os Ronaldos, no programa do Chacrinha, em "Decadence avec Élegance", é só dar uma clicadinha aqui, na minha Poderosa Marreta

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Fé De Mais

Mais um exemplo do que a religião faz às pessoas menos pensantes que nós ateus, ou seja, aos outros 95% da população planetária.

Familia espera Neide ressuscitar; e o corpo é sepultado cheirando mal

A família de Ivaneide Barbosa do Nascimento demorou três dias para enterrar o corpo (foto) dela porque a Irmã Neide, como era conhecida, tinha dito que ia ressuscitar.

Evangélica que dava conselhos espirituais a quem lhe procurasse, Irmã Neide, um pouco antes de morrer, disse à família que tinha obtido uma revelação de Deus segundo a qual ia ressuscitar, como Jesus.

“Vou ser arrebatada e muitos vão pensar que estou morta, mas estou viva”, ela teria dito.

O corpo de Neide foi sepultado na terça (27) cheirando mal.

Eudmarco Medeiro de Farias, 33, amigo da família, disse que não chegou a acreditar que Neide iria se levantar da caixão, mas reconheceu que havia uma “expectativa geral” de que isso ocorresse.

Neide morreu aos 66 anos de idade. Sofria de artrite e artrose, doenças que a mantiveram na cama por 20 anos. Morava em João Pessoa, capital da Paraíba.

O translado do corpo para o cemitério ocorreu em carro aberto do Corpo de Bombeiro, que foi acompanhado por batedores da Polícia Militar. Familiares da Irmã Neide foram transportados por um ônibus pago pelo governo do Estado.

O cemitério Parque das Acácias ficou pequeno para receber tanta gente: evangélicos (na maioria), jornalistas, autoridades e curiosos.

Fernando Rodrigues, do ClickPB, escreveu: “Pastores oravam, irmãs gritavam e os céticos não pareciam tão céticos à espera do milagre [a ressurreição]”.

O pastor Altamir, da Assembleia de Deus, citou trechos da Bíblia que se referem à ressurreição.

Por fim, ele se conformou: “Deus não quis que a Irmã Neide ressuscitasse.”

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Pequeno Conto Noturno (4)

Rubens acolhe a boca que se lança em direção à sua.
Lábios se esmagam em missão de reconhecimento e logo começam a sobrepôr-se, um querendo mostrar que é mais hábil naquilo que o outro, muito mais uma tentativa de jugo que de afeto; as línguas esgrimam no espaço vazio da boca, arranham-se nos dentes, nas arestas mal-polidas das obturações.
- Beijo gostoso... - diz Natália.
- É. - concorda Rubens, já querendo dar a questão por encerrada.
- Eu tinha certeza que seria, desde que entrei e te vi ali quieto naquele canto. Você também não teve a mesma impressão, assim que me viu, de que seria bom? - e Natália lhe toma de novo a boca.
- Tive - responde Rubens - assim que sua língua volta a lhe pertencer, quando Natália encerra o beijo - e toma um grande gole de sua cerveja morna.
Esse é o problema, pensa Rubens, quando esse tipo de contato é estabelecido num bar, tem-se que ficar dispensando certa atenção à pessoa e a cerveja esquenta no copo.
Todo primeiro beijo é bom, pensa ainda Rubens, com Natália já a lhe aplicar outra ventosa, e também todos os subsequentes a ele dados na mesma noite.
Depois disso, pasteuriza.
Vira apenas mais uma outra boca.
- Vamos ali pra mesa, deixa eu te apresentar pros meus amigos - Natália, querendo exibir a captura.
- Olha, é melhor não.
- Você é tímido, né? Bem que eu percebi.
- Não, nada disso. Só não sou muito bom com amigos dos outros. Nem com os meus.
- Deixa disso, vamos lá - e puxa Rubens.
- Pessoal, esse é o Rubens.
Rubens percorre a mesa com o olhar, finge cumprimentar a todos com leves movimentos de cabeça, não se fixa ou registra nenhum dos rostos, olha através deles, o mesmo pastiche humano de sempre.
Sentam-se.
- E aí, Rubens? - e a voz lhe aperta a mão.
- Viu que sacanagem o jogo, aquela bola...
- Não vi - corta Rubens - não vejo.
- Torce pra quem?
- Não torço.
- Ah! Só pra seleção, então.
- Muito menos. Não torço nem pra mim.
A voz apertadora de mãos recua, disfarça e vai olhar alguma merda no celular.
- Sabe que a Natália ficou afim de você desde que a gente chegou? - outra voz, dessa vez feminina, lhe cumprimenta com três beijinhos nas faces, perfume cítrico e um belo par de tetas.
- Sei, tô sabendo.
- E o que você faz da vida, Rubens?
- Nada.
- Nada?
- Às vezes - segue Rubens, simpático - saio e tento beber em paz, mas não é sempre que me deixam.
O perfume cítrico e as duas belas mamadeiras também recuam.
Mais uns quinze minutos se passam.
Jogos de futebol, dietas, técnicas revolucionárias de alisamento de cabelos, modelos novos de celular, novos nomes no cenário musical sertanejo, resumo de novelas, a evidente vantagem do twitter sobre o orkut e outros temas tão úteis como um furúnculo no saco circularam pelas bocas.
Rubens quieto. Alheio.
- Você não é mesmo muito bom com gente, né? - Natália, generosa.
- Eu avisei.
- Tudo bem - Natália se achegando e passando a mão pela virilha de Rubens - então me dá outro daqueles beijos, delicioso.
Rubens a beija.
Sem nenhum significado.
Sem nenhuma fúria.

sábado, 24 de outubro de 2009

Um Pedido Levemente Canalha

O Curinga
- carta bastarda de qualquer baralho -
Não devia ter pedido que tu ficasses.
Aliás, o Curinga
- vira-latas sem naipe nem pedigree -
Pediu-te?
Disse-me, ele, que não.
Disse-me, o Curinga
- bobo, bufão, saci-menestrel -,
Que te pediu para que pensasses em não ir.
É diferente, assegurou-me
- anão corcunda e demente -
O Curinga.
É diferente?
Aliás, o Curinga
- volúvel arcano -
Pediu-te?
Se não, desculpe o Curinga
- arlequim à procura de seu carnaval existencial -;
Se sim, desculpe o Curinga
- bardo-Oswaldo a atirar com alaúdes e bandolins -;
Se sim, considerarás o pedido do insano palhaço
Que só pode te prometer o que vocês já não têm?
Se não, acreditaste que o Curinga
- boneco de corpo sanfonado-mola-cuco-pêndulo frenético
que salta zombeteiro quando levantas a tampa da boceta de Pandora -
Não quis mesmo ter te pedido?
Se fores,
Assegurou-me o Curinga
- Inconstante como ele só e já cheirando a álcool -
Que o ambiente, isento de ti,
Torna-se-á um tanto quanto mais insuportável.
E ele, de guizos murchos e cadentes,
Ainda um pouco mais triste:
Um Pagliacci de lágrimas negras, perenes e coaguladas.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Além Do Ponto

Trecho do conto "Além do ponto", de Caio Fernando Abreu:

"Tão geladas as pernas e os braços e a cara que pensei em abrir a garrafa para beber um gole, mas não queria chegar na casa dele meio bêbado, hálito fedendo, não queria que ele pensasse que eu andava bebendo, e eu andava, todo dia um bom pretexto, e fui pensando também que ele ia pensar que eu andava sem dinheiro, chegando a pé naquela chuva toda, e eu andava, estômago dolorido de fome, e eu não queria que ele pensasse que eu andava insone, e eu andava, roxas olheiras, teria que ter cuidado com o lábio inferior ao sorrir, se sorrisse, e quase certamente sim, quando o encontrasse, para que não visse o dente quebrado e pensasse que eu andava relaxando, sem ir ao dentista, e eu andava, e tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era."

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

(IN)COMPETÊNCIAS

Sou inábil e desajeitado.
Escorrego e arrebento o cóccix
Lavando o banheiro ou a cozinha,
Quebro o pé em batentes e pés de mesas,
Esmigalho o polegar
Se um prego tiver de pôr à parede.
Não sei consertar torneiras,
Tomadas nem válvulas de privada.

Mas me deem umas boas doses de rum,
Uma boa banda do velho rock'n'roll,
Uma madrugada de farta Lua,
Uns telhados inclinados para eu galgar
E arrisquem-se em ver do que sou capaz.
Ou se acaso são capazes de mesma primazia.

Topem comigo nas horas silentes
Eu, portando meu capuz, meu brasão e minha caneca.
E vejam se podem me segurar.

domingo, 18 de outubro de 2009

LUA BONITA

Composição: Zé do Norte / Zé Martins
intérprete: Raul Seixas
Lua bonita,
Se tu não fosses casada
Eu preparava uma escada
Pra ir no céu te buscar
Se tu colasse teu frio com meu calor
Eu pedia ao nosso senhor
Pra contigo me casar
Lua bonita
Me faz aborrecimento
Ver São Jorge no jumento
Pisando no teu clarão
Pra que cassaste com um homem tão sisudo
Que come dorme faz tudo, dentro do seu coração?
Lua Bonita, Meu São Jorge é teu senhor,
E é por isso que ele "véve" pisando teu esplendor
Lua Bonita se tu ouvisses meus conselhos
Vai ouvir pois sou alheio,
Quem te fala é meu amor
Deixa São Jorge no seu jubaio amuntado
E vem cá para o meu lado
Pra gente viver sem dor.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O POETA E A FLOR

"Uma flor tímida."
Diz o poetinha sobre a menina,
Da musa de sua pena (ou de suas teclas).
Imbecil poeta.
Ingênuo, burro e desavisado,
Candidato fatal a monumental par de chifres.
Nenhuma flor é tímida,
Posto que órgãos sexuais escancarados elas são.

sábado, 10 de outubro de 2009

A LUA É DO RAUL


A LUA É DO RAUL

Raio de lua.
Luar.
Lua do ar
azul.

Roda da lua.
Aro da roda
na tua
rua,
Raul!

Roda o luar
na rua

toda
azul.

Roda o aro da lua.
Raul,
a lua é tua,
a lua da tua rua!
A lua do aro azul.

poema de Cecília Meireles

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O Despertar Dos Mágicos

Mágica?
Não tem nada de mágica!
Se algo assim lhe parece
Ou vier a lhe parecer, acredite:
É somente burrice de sua parte.

Pequeno Conto Noturno (3)

- Gostou?
- Gostei. - diz Rubens
- Trepo bem?
- Trepa.
- Bem-bem ou muito bem?
- Muito bem.
- Tá vendo como não é só puta que pode transar bem? Sou livre-pensadora, escritora, socióloga, escultora, pintora, mãe, avatar eletrônico de professor...
- Parabéns.
- E de qual faceta você mais gosta, agora que acabou de conhecer a que ainda te faltava?
- A de trepadora, você é melhor foda que todas as outras suas habilidades.
- Canalha, insensível.
- Que é isso, meu bem? É preciso ser muito sensível para dizer a uma mulher que ela é uma grande trepadora, sensibilidade masculina, claro, agora se está dizendo de frescuras e afetações, a história é outra.
- Você não acredita mesmo na mulher como produção intelectual, né?
- Claro que acredito, verdade. Admiro muito certos pensamentos femininos, mas não me identifico com eles, não me tiram faíscas da alma.
- Ah, é?
- É. Gosto de bastante coisa da Cecília Meireles, tenho certeza de que gosto muito da Clarice Lispector apesar de nunca ter conseguido lê-la, Florbela Espanca... mas nada de faíscas da alma.
- Você tem boas desculpas.
- Não são desculpas, já te comi, não preciso mais ficar agradando.
- Sei.
- É meio como o balé, acho bonito e tudo, reconheço a técnica, a disciplina e talento necessários. E tem o boxe, puta que o pariu, esse sim gera faíscas, é figadal, entende?
- Ham???
- É. Hemingway dos bons tempos é figadal, Rubem Fonseca dos bons tempos, Henry Miller dos bons tempos, o Chico compositor dos bons tempos, Marlon Brando dos bons tempos, Bukowski de qualquer tempo.
- E eu? Tiro faíscas de sua alma?
- Você tirou um bocado de faíscas hoje, se bem que não exatamente da alma, se entende o que quero dizer.
- Canalha. Pega um copo d'água pra mim?
- Ih! Tô cansadão, vai lá você, a garrafa de vidro é a que tá mais gelada.
- Aposto que se você tivesse brochado ou esporrado rapidinho ao invés de ter me deixado gozar quantas vezes eu quis e aguentei, estaria mais subserviente, atenderia a tudo que eu pedisse.
- Pode ser.
- Não vai pegar, né?
- Não.
- Então eu vou.
Rubens a vê pelas costas, uma bunda com imperfeições normais da idade, de textura e densidade próprias da carne, bunda de mulher, do jeito que ele gosta.
- Achou a garrafa?
- Achei.
- Aproveita e me traz uma cerveja.
- Filho da puta.
- As do lado esquerdo estão mais geladas, meu bem.
- Tá boa a cerveja? - ela pergunta já encostada nele, brincando com o pau.
- Boa.
- Sabe? Acho que estou com vontade de novo, o que acha?
- Acho que tudo bem.
- Então acaba a tua cerveja que vou me lavar um pouco e já volto.
- Por mim, não precisa.
- Eu prefiro.
- Tá.
- Rubens... - ela, do banheiro.
- Diz.
- Acho que não vai dar pra foder de novo.
- Você é quem sabe.
- Parece que acabei de menstruar.
- E isso é um problema pra você, boneca?
- Não é pra você?
- Não.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Mais Uma Piada Pronta

Essa saiu no jornal "O Cruzeiro do Sul", Sorocaba, na data de hoje.
Evangélico é roubado em igreja...
E eles não são sempre?

Evangélico é roubado dentro da igreja
Cruzeiro On Line SOROCABA - [ 02/10 ]
Um homem de 27 anos foi roubado dentro da igreja evangélica Assembleia de Deus, enquanto participava de um ensaio de músicas na noite de quinta-feira (01). S.A.N, de 27 anos, diz ter visto um homem que simulava estar armado entrar na igreja, situada na Alameda Augusto Severo, esquina com Santos Dumont, Vila Angélica. Duas mulheres se assustaram e correram para o banheiro. O ladrão fugiu, levando R$ 72,00 de S. e o aparelho de som do local. Ninguém foi preso.