terça-feira, 30 de agosto de 2011

Canibal Gay

Um russo de 21 anos e outro homem, um gay de 32 anos, conversam no ambiente virtual de uma sala de bate-papos e combinam um encontro. O russo diz para o outro, vem pra cá que vou te comer todinho. O outro fica doida de tesão, louquinha para ser comida, imagina o russo como sendo um verdadeiro Ivan Drago, aquele do Rock IV.
Prepara-se toda, a menina. Toma banho, depila o butãozinho, faz duchinha anal etc etc e vai ao encontro de seu Dr. Jivago. Chegando ao encontro, foi esquafeado, cortado em pedaços e literalmente comido pelo russo durante uma semana, assado, frito, cozido, na forma de croquetes e salsichões e até um pouco a escabeche o russo guardou.
O fato se deu em Murmansky, região Noroeste da Rússia, e o único motivo do russo canibal foi o de experimentar carne humana, revelou ele ao chefe das investigações, Fiodor Bliudionov. Disse ter optado por homossexuais por serem pessoas mais reservadas e que preferem não divulgar os contatos que têm.
O canibal gay declarou que tinha planos de comer mais 10 pessoas num futuro próximo; ele será submetido a exames psicológicos para determinar se está apto a ser julgado.
Inocente, ingênuo, e até um tanto surpreso, teria perguntado ao policial que o prendeu : " Однако он не должен был едят ? "
Fonte : Meia Hora Online

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Bucetão

O ser humano cada vez mais intelectualizado e espiritualizado, cada vez menos apegado ao fútil e ao terreno. Depois dos peitos e da bunda, a vez do bucetão. E a nova moda parece vir do Reino Unido.
Em terras de Princípe Charles, o famoso duque da Cornualha, está ocorrendo um verdadeiro boom de operações plásticas vaginais de cunho estético. Um recente estudo publicado na Revista Internacional de Obstetrícia e Ginecologia revelou que o número de procedimentos do tipo realizados pelo sistema público de saúde aumentou cinco vezes em dez anos, mas o problema é que boa parte das pacientes estão ainda em idade escolar, ou seja, tudo bucetinha nova e já desbeiçada.
A reclamação das moças é em relação ao tamanho dos pequenos lábios, maiores que os grandes segundo elas. Aí fica aquela coisa pendurada para fora, aquelas em que dá até pra fazer bilu bilu teteia. Medidas feitas por ginecologistas, no entanto, não atestaram o "problema", a beiça das britânicas foi considerada normal. A média das reclamantes é de 23 anos, ocorrendo um caso de uma menina de 11 anos. 
A razão da cirurgia, de acordo com elas, é para melhorar a aparência, deixar a beiçuda mais simétrica. Convenhamos, não dá pra melhorar muito. E quem é que, na hora do metidão, fica lá com uma régua medindo a beiça? 
Quanta idiotice. Se tiver buraco, for úmida, babenta, deslizante, cabeluda, aconchegante, e o que está em torno souber se mexer bem, não precisa ser simétrica porra nenhuma.
Cirurgiões britânicos alertam para o risco de infecções durante as cirurgias e uma provável perda de sensibilidade, e afirmam que no setor particular a coisa está mais crítica que no público, já que não há a necessidade de um parecer médico para a cirurgia feita às expensas do Estado.
Se a moda pega por aqui, fudeu. Logo, logo, teremos que aguentar, de volta às capas da Playboy, a Vera Fischer, a Luma de Oliveira, a Scheila do Tchan, Monique Evans, Sônia Braga, Deborah Secco e Adriane Galisteu, todas de bucetinhas recauchutadas.
Puta que o pariu !!!
Fonte : BBC Brasil

sábado, 27 de agosto de 2011

Pequeno Conto Noturno (22)

- Você é linda - diz Rubens, com o pau a amolecer e copo na mão, com mais água de gelo que rum.
- Não sou, não. Não precisa se esforçar em delicadezas verbais, é agrado suficiente estar junto a ti - Núbia, tomando o copo de Rubens, secando-o e fazendo sinal de quem quer mais.
- É linda, sim - Rubens, servindo novo e brônzeo rum ao copo.
- Se não me conhecessesses, se me visses de relance pelas ruas, pelos teus caminhos rotineiros, acharias-me linda?
- Não. É certo que não. Mas quando ou quantas vezes já lhe encontrei pelas ruas, pelos supermercados, pelos postos de gasolina, no dia-a-dia, no mundo que as pessoas insistem em chamar de real? - E Rubens lambe, resgata o rum a escorrer pelo canto da boca de Núbia.
- Nenhuma vez, é verdade.
- É no mundo das ideias que sempre lhe encontro, na batcaverna de Platão, aqui no meu apartamento, que é a materialização fátua disso tudo. E aqui, certamente é linda.
- Juras? - E um novo gole de rum faz a garganta de Núbia movimentar-se como só se movimenta quando ela chupa um pau.
- Sabe que não juro.
- Só terias a ganhar se.
- O que que já não tenho?
- Uma trepada helênica, arcádica, uma cavalgada de uma centaura.
- Centauras nunca sequer existiram.
- E o que te leva a crer que centauros sim?
- Uma cavalgada de centaura?
-Isso. Metade mulher, metade égua barranqueira. Com tropel, cheiro acre de estábulo, direito a esporear minhas ancas e a açoitar-me com minha própria crina.
- Só por jurar que é linda?
- E então, juras?
- Até por deus, se quiser.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cruzamento Perigoso

Se alguma coisa já acontece no coração do Caetano quando ele cruza a Ipiranga com a Av. São João, imagine o que não aconteceria se a bichona desse de cara com esse cruzamento, em Campo Grande - MS ?
A origem da foto é do blog A Província, que garante que essas ruas realmente existem na capital sul-mato-grossense.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Os Sem-iPad - Luiz Felipe Pondé

"Você sabia que agora existe em Londres o movimento dos sem-iPad? Coitadinhos deles. Quebram tudo porque a malvada sociedade do consumo os obriga a desejar iPads... No passado todo mundo era "obrigado" a desejar cavalos, tecidos de seda, especiarias, facas, tambores, ouro, mulheres...
Como ficam as pessoas que desejam, não têm, mas nem por isso saqueiam lojas, mas sim trabalham duro? Seriam estes uns idiotas por saberem que nem tudo que queremos podemos ter e que a vida sempre foi dura?
Esta questão é moral. Dizer que não é moral é não saber o que é moral, ou apenas oportunismo... moral. Resistir ao desejo é um problema de caráter. Um dos pecados do pensamento público hoje é não reconhecer o conceito de caráter.
Logo existirão os "sem-Ferrari", os "sem-Blackberry", os "sem-Prada" também? Que tal um "bolsa Blackberry"? Devemos criar um imposto para os "sem-Blackberry"?
Na Inglaterra, dizem, existem famílias que nunca trabalharam vivendo graças ao governo há gerações. É, tem gente que ainda não aprendeu que não existe almoço de graça.
Mas esse fenômeno de querer desculpar todo mundo da responsabilidade moral do que faz não é invenção de quem hoje justifica a violência em Londres clamando por justiça social na distribuição de iPads.
É conhecida a passagem na qual o "homem do subsolo" no livro "Memórias do Subsolo", de Dostoiévski, abre suas confissões dizendo que é um homem amargo. Em seguida, alude à teoria comum de que ele assim o seria por sofrer do fígado. Logo, a culpa por ele ser amargo seria do fígado.
Ele recusa tal desculpa para sua personalidade insuportável e prefere assumir que é mesmo um homem mau. Eis um homem de caráter, coisa rara hoje em dia.
Agora, todo mundo gosta de "algum fígado" (a sociedade de consumo, o patriarcalismo, a Apple) que justifique suas misérias morais.
O profeta russo percebeu que as ciências preparavam uma série de teorias que tirariam a responsabilidade do homem pelos seus atos.
A moda pegou nos jantares inteligentes e hoje temos vários tipos de "teorias do fígado" para justificar nossas misérias morais.
Uma delas é a teoria de que somos construídos socialmente.
Dito de outra forma: O "sujeito é um constructo social". Logo, quebro loja em Londres porque fui "construído" para enlouquecer se não tenho um iPad. Tadinho...
Tem gente por aí que tem verdadeiro orgasmo com essa bobagem.
Não resta dúvida de que há algo verdadeiro na ideia de que somos influenciados pelo meio em que vivemos.
Por exemplo, se você nasce numa favela, isso não vai passar "desapercebido" nos seus modos à mesa, no seu comportamento cotidiano e nas suas expectativas e possibilidades na vida.
Mas aí dizer que "o sujeito é um constructo social" é pura picaretagem intelectual. Ninguém consegue ou conseguirá provar isso nunca, mas quem precisa de "provas" quando o que está em jogo são as ciências humanas, que de "ciência" não têm nada.
Esse blábláblá não só exime o sujeito da responsabilidade moral, como abre a porta para todo tipo de "experimento" psicossocial, político ou justificativa moral, que, na realidade, serve pra qualquer um inventar todo tipo de conversa fiada em ciências humanas "práticas".
Por que tanta gente adora essa teoria? Suponho que, antes de tudo, o alivie de ser você e coloque a "culpa" de você ser você no pai, na mãe, na escola, na vizinha, na sociedade, no consumo, na igreja, no patriarcalismo, no machismo, na cama de casal, no iPad, no diabo a quatro. Menos em você.
Temos aí uma prova de que grande parte das ciências humanas não reconhece o conceito de caráter.
Moral é exatamente você resistir a impulsos que outras pessoas, sem caráter, não resistem. Já leu Aristóteles? Kant?
A "culpa" do que hoje acontece em Londres não é do consumo. Homens sempre quebram coisas de vez em quando e querem coisas sem esforço. As causas podem variar. Hoje em dia, seguramente, uma delas é que muita gente está acostumada a um Estado de bem estar social que os trata como bebês.
A preguiça, sim, é um traço universal do ser humano"

sábado, 20 de agosto de 2011

Papa Bento XVI Critica As Universidades

Já dizia o saudoso Paulo Francis que 'universidade é para criar elites, não dar diplomas a pés-rapados', no que eu concordo absolutamente.
Eu afirmo ainda, e já há muito tempo, que universidade é para preparar livres-pensadores, não profissionalizar mão-de-obra barata. Dar profissão a peão, e o próprio nome já indica, cabe aos cursos profissionalizantes, os cursos técnicos, de onde o cara sai com seu certificado e pronto a reproduzir técnicas e procedimentos repetitivos, "raciocinar" em escala de montagem como são os produtos que ele fabricará.
E não é desmerecer o curso técnico, não. Existem muitos de boa qualidade e eficiência , os do SENAI e os do Centro Paula Souza, a exemplos. Cursos excelentes que produzem pessoas aptas ao serviço que prestarão. Reproduzir técnicas, "pensar" em escala industrial, é uma habilidade necessária em uma sociedade de consumo e massificante, onde impera a idiotia do coletivismo.
Pensar não é profissão, portanto não deve ser tratado como tal. Pensar é dom que uma minoria possui, é vocação de DNA, pensar não é para ganhar dinheiro (se ele vier a reboque, tanto melhor, claro, mas não é sua função primeira), pensar é prazer íntimo e pessoal, é tesão solitário.
Ninguém pensa nada que preste coletivamente. Ao solitário circunspecto e contemplativo, a Universidade; ao babaca do grupo, da massa, do rebanho, o curso técnico. De novo, não estou desmerecendo o técnico. Um bom técnico é muito mais útil que um licenciado ou um bacharel meias-bocas.
Não estou nem comparando um com o outro, estou apenas colocando cada um em seu lugar. O que não pode acontecer - e é o que mais já acontece - é a confusão entre um e outro. Na tal Educação, por exemplo, já estão desembarcando esses estrupícios, jovenzinhos licenciados com diploma superior que mal sabem reproduzir conteúdos de livros de segundo grau, que dirá pensar alguma coisa. Esses ineptos compram seus diplomas em faculdades à distância, cursos com duração de dois anos, vi até um de 18 meses um dia desses. Esse jovenzinhos idiotas, que se jactam de serem "formados", são pedreiros que  não sabem nem amassar um bom reboco, eletricistas que nem diferenciam uma ligação em série de uma em paralelo. São "marreteiros" com diploma.
Hoje, o cara que não tem talento algum, vai fazer faculdade. É comum pessoas de uma certa idade dizerem da falta que o estudo lhes fez, da falta que está lhes fazendo. O que está fazendo falta a essas "madalenas arrependidas" não é o estudo porra nenhuma, não são novos conhecimentos ou perspectivas, é o dinheiro a mais que elas supostamente estariam ganhando caso tivessem continuado os "estudos". Estudo faz falta para quem gosta de estudar. E ponto. E a esses as Universidades deveriam ser unicamente restritas.
E não é que, ontem, o Papa Bento XVI, nazistão dos brabos, disse a mesma coisa? Em visita à Espanha, ele se diz preocupado com o desvirtuamento da função das Universidades, com o cunho utilitário que elas tomaram nos últimos anos. Disse o Papa : "a universidade deveria voltar a sua autêntica vocação, que "busca a verdade própria da pessoa humana". E criticou a redução "utilitarista" do ensino que busca apenas satisfazer "a demanda trabalhista". E seguiu, o Papa : "Às vezes se pensa que a missão de um professor universitário hoje seja exclusivamente a de formar profissionais competentes e eficazes que satisfaçam a demanda trabalhista em cada momento preciso". E arrematou : "A universidade encarna, pois, um ideal que não deve ser desvirtuado nem por ideologias fechadas ao diálogo racional, nem por servilismos a uma lógica utilitarista de simples mercado, que vê o homem como mero consumidor. Aí está vossa importante e vital missão".
Eu e o Papa dizendo a mesma coisa? Preocupei-me de imediato. Um incipiente pânico circundou-me. Felizmente meu intelecto me socorreu, decifrou a charada, desfez a confusão e tranquilizou-me. A minha fala e a do Papa são as mesmas, porém os motivos por trás delas são totalmente divergentes.
Quando eu preconizo uma Universidade que privilegie o pensamento - e os que afeitos a ele são -, é porque considero que ela deva mesmo ser uma reserva de cérebros, deva preservar uma elite intelectual, deva manter o status quo, ser depositária de cabeças pensantes que governem as demais. Destruir essa elite, ao permitir a invasão das Universidades pela plebe ignara, é decretar a total derrocada da sociedade, que, humana que é, nunca andou bem das pernas.
Quando o Papa, aparentemente, diz o mesmo que eu, sua intenção é bem outra. O que ele quer com aquela história de "busca a verdade própria da pessoa humana", é transformar as Universidades em antros dos chamados humanistas, filósofos, teólogos, antropólogos, sociólogos, cientistas sociais, pedagogos etc etc. Tipos de pensadores que podem até contestar e maldizer das coisas da Igreja, mas que não podem provar nada do que dizem, pensadores que ficam presos ao seu próprio blá-blá-blá, inexatos e imprecisos que são. 
O que o Papa pretende é reduzir a atuação dos pensadores exatos, químicos, físicos, bioquímicos, biólogos (tirando os ecologistas), astrônomos, astrofísicos, geneticistas etc etc. O Sumo Filho da Puta quer é reduzir o número de pensadores que se enveredem cada vez mais por caminhos que desmintam, provando ali, por a mais b, as grandes falácias pregadas como verdades absolutas pela Igreja; ele quer diminuir a formação de pensadores que pulverizem os dogmas da Igreja com um simples tubo de ensaio. Daí essa preocupação dele com o "humano", a preocupação é com os cofres do Vaticano.
Dessa vez, você quase me pegou, Papa, mas ainda precisa melhorar muito.
Bom ver que, nesses tempos de desorientação, de subversão de valores, de mudança de campos magnéticos, de bússolas cegas e astrolábios em desatino, eu não me desviei de meu caminho. Caminho que, se não é o do Bem, ao menos, por não ser o mesmo do Papa, está longe de ser o do Mal.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Fêmeas


Imagens Via Obviousmag.org

Outdoor Evangélico Gera Crítica De Gays Em Ribeirão Preto (SP)

A viadada de Ribeirão Preto (SP) está em polvorosa, revoltadíssima contra um outdoor da Igreja Evangélica Casa de Oração de Ribeirão, liderada pelo pastor Antônio Hernandes Lopes.
Bom, a viadada estar revoltada, putísssima da vida, é normal. Viado sempre está revoltado com algo ou alguém. E é até entendível. Não deve ser fácil passar o dia inteiro com o cu ardendo, esfolado de pica da noite anterior. Deixa qualquer um de mau-humor mesmo, irritadiço ao extremo.
O outdoor exibe três passagens bíblicas (ver foto no fim da postagem) onde o Todo-Poderoso desce a lenha nos queimadores de rosca, nos espanadores de arruela. 
Os gays locais da ONG Arco-Íris foram à Defensoria Pública acusando a igreja de - conseguem adivinhar? - homofobia, é lógico. Tudo pra viado virou homofobia. Espirrou perto de viado, ele já diz que é homofobia.
O pastor declarou que as mensagens foram colocadas ontem para "denunciar o pecado da homossexualidade" e que vive em um país democrático, com liberdade de expressão. O pastor está certo, legalmente certo ao menos. O exercício de seu fanatismo também é assegurado por lei.
Adoro quando evangélico xinga viado. Uma, que não simpatizo com nenhuma das duas raças; outra, que a lei não pode punir nenhum deles sem que fira o direito que ela mesma, lei, concedeu-lhes. Falar contra a viadada está de acordo com a Bíblia e, portanto, dentro do direito da liberdade religiosa. Evangélico falar mal da bicharada não é homofobia, é liberdade religiosa.
Não entendi direito, mas me parece que essa tal ONG Arco-Íris de Ribeirão Preto é uma espécie de uma subsidiária, uma afiliada do Grupo Gay da Bahia, liderado por Luiz Lott. Alertados sobre o outdoor no interior de São Paulo, os entubadores de acarajé deram seu aval ao grupo de Ribeirão e autorizaram sua inclusão na ação judicial. Claro que autorizaram. Que bicha não autoriza a inclusão?
O que sei é que briga de viado com evangélico é guerra de travesseiro, um bate no outro, mas ninguém sai machucado, protegidos que ambos são pela lei. Se bem que dessa vez há agravantes para os evangélicos, fatores que talvez façam pender a balança em favor das bibas; na verdade, dois fatores favoráveis à viadada.
Nome do líder da ONG Arco-Íris : Fábio de Jesus, aí fodeu, se Jesus tá tomando partido dos argolas frouxas, a coisa fica mais díficil para o pastor; 
Nome do defensor público que representará a ação contra a igreja: Aluísio Ruggeri Ré, o Ré vai defender o povo que dá marcha a ré, que dá ré no quibe.
Essa, os evangélicos já perderam. Não tem jeito.

domingo, 14 de agosto de 2011

Isso É Que É Pelada, Isso É Que É Um Bom Bate-Bola

Ontem, 13 de agosto, um problema técnico dos canais Globo.com fez com que fosse ao ar quase um minuto de um filme pornô no início do jogo Botafogo e América - MG.
O vídeo exibido é exclusividade dos assinantes do canal Sexy Hot, o qual, aliás, não recomendo, o Private é bem melhor. A equipe técnica emitiu um comunicado de desculpas aos usuários pelo equívoco.
Desculpas? Equívoco? Equívoco foram os outros 89 minutos de futebol, como toda transmissão dessa merda de esporte.
O filme era o épico "Dando na Van", produção nacional da hollywoodiana "Brasileirinhas"; e o Botafogo meteu 4 e levou 2.

A Marreta do Millôr

“Quando o primeiro espertalhão encontrou o primeiro imbecil, nasceu o primeiro deus.” 
Millôr Fernandes

sábado, 13 de agosto de 2011

Whisky On The Sinatras

Whisky,
Do mais barato,
Daqueles corados a iodo :
Uma ressaca braba,
Daquelas de beijar de língua a boca da privada,
É a menor das consequências hoje.

Ponho-me a beber,
A engolir, a bem da verdade.
Hoje não será prazer, o whisky,
Será função.
Por acompanhamento, Adoniran
(Vila Esperança, foi lá que eu passei...);
Não desce bem, saudosa maloca com whisky.
Convoco Sinatra do meu baú pirata de CDs
(And more, much more than this, I did it my way)
E eles copulam harmoniosamente, o whisky e Sinatra :
Whisky on the Sinatras.
Sobra lá um fundinho na garrafa,
100 ml se tanto,
A ser usado na assepsia do que virá a seguir.

Minha cara está no espelho,
Adoro-a assim, magra, encovada, macilenta,
Comigo há uns bons pares de décadas.
Respiro fundo,
Fecho os olhos a me despedir dela
(Retenho-a na memória).
Devo infligir-me uma deformidade,
Pôr-me uma repugnância ao rosto
Para os tempos que hão de vir.

Pego da navalha,
Que nem navalha é, 
Não das clássicas,
Não daquelas da Ópera do Chico,
Navalhete, disse-me a moça vendedora,
Só encaixar uma Gillette nela e pronto,
Instruiu-me a moça.
Navalha na mão,
Percebo que o whisky não me deu coragem,
Tirou-me o medo.
Não é a mesma coisa.
Queria, ao menos uma vez na vida,
Sentir-me corajoso, não inconsequente.
Paciência, há de servir.

O aço abre segunda boca em minha face direita,
Tão sequiosa quanto a outra,
Dou-lhe de beber, 
Desinfeto-a com o resto do whisky,
Puro, 
Sinatra já acabou no tocador de CD.
Dor,
Dor além da pressuposta,
Minhas previsões têm a precisão das de um metereologista.
Desmaiarei, agora é iminente.
Entrarei, talvez, em pequeno choque.
Não morrerei, sei disso,
A Senhora Morte não se deixa levar para cama tão fácil assim.
Acordarei,
Coagulado.
Renascerei,
Cicatrizado :
Eu, uma mera cicatriz.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Protesto Feminino (Mais Que Justo, Aliás)

Um Pequeno Manifesto Absolutista

A Lei deve orbitar distante as suas leis.
Sol gigante, a Lei, 
A circundar e vigiar fogos-fátuos, 
Peidos de vagalumes, as leis.

Escutas ilegais, sim!
Cometer perjúrio, sim!
Plantar provas, sim!

Saber da ocorrência de um delito
E recriar evidências destruídas 
(ou não encontradas) 
Que o confirmem,
É parte da pluripresença da Lei.

A Lei não pode estar submetida a ela mesma.
Se a Lei for posta restrita às suas próprias grades,
Será ela presença solitária em seu calabouço.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

SEGUNDA-FEIRA É FODA. E TAMBÉM AS TERÇAS, AS QUARTAS, AS QUINTAS...

Amanhece um dia
Que, diria a maioria,
Será um bom e belo dia.

 
“Bom dia”, diz a dona Luzia
Com seu murcho sorriso de velha para o velho Sol
Que, já tão cedo, potente luzia.


 
 

O bem-te-vi,
Mal me vendo,
Sorri sem dentes, estridente,
Sua monocórdica cantoria
A esse dia que,
Insiste e diz a maioria,
Será um belo e bom dia.

 
E também a menina,
Que deu pela primeira vez na madrugada desse dia,
Sorri para as nuvens rosas
Bordadas no céu de sua janela
E as abraça
E as veste, em sua fantasia.

 
Eu digo: “Foda-se o dia”.
(E só me são simpáticos os gatos.
Que não sorriem para nada
E logo cedo lambem e lavam seus cus:
Indiferentes ao dia).

O Cu Da Sandy

O cu da Sandy (ex-Sandy e Junior) virou comoção nacional, não se fala em outra coisa de uns 10, 15 dias pra  cá. Bastou a moça dizer, em entrevista à Playboy, que é possível, sim, ter prazer dando o rabicó que o quiproquó se armou.
A própria Sandy tentou sair pela tangente ante a repercussão de sua fala, veio com aquela história de que uma frase sua teria sido usada fora de contexto. Em que outro contexto alguém diz que é possível ter prazer anal se não quando perguntado se gosta de dar o fiofó? O Brasil inteiro virou fiscal do cu da Sandy.
A mim não surpreendeu. Sandy adotou durante muito tempo a imagem de boa moça em sua carreira, da virgem pura e intocada, vendia discos e deixava o pai Chitãozinho e Xororó contente. 
Pensemos : como uma virgem se satisfaz? Ora, ou se masturbando ou dando o cuzinho. O hímen continua lá, já as pregas... Conheci uma menina assim em meus tempos de faculdade, na buceta nem língua, mas o cu era uma festa. Talvez presa a uma virgindade, digamos, empresarial, Sandy se virava com o rabo. E acabou gostando.
O marido foi procurado pela imprensa e declarou que Sandy jamais diria algo assim em uma entrevista; o pai, Chitãozinho e Xororó, declarou-se triste com tudo isso.
A polêmica deu pano pra manga e trouxe à tona declarações de Sandy não publicadas na Playboy : que ela curte tocar uma siririca, que fica molhadinha vendo um bom pornô (acha, inclusive, que eles têm muita história, deveriam ir mais direto ao assunto), que já comprou produtos em sex shop, mas não revela quais, que é boa em fazer striptease, e que morre de vontade de ir a um clube de suingue, onde se realizam trocas de casais.
O fato é que Sandy é uma verdadeira devassa se livrando da imagem de santinha que a acompanhou durante anos e a fez mais milionária do que já havia nascido. Sandy, posando de virgem, encheu o cu de dinheiro; hoje, com o burro na sombra, prefere encher o rabo com outras coisas. Sandy é uma mulher, com seus quase 30 anos, cheia de vontades normais de qualquer pessoa bem resolvida. Sorte do maridão.
A tal frase "fora de contexto" - "é possível ter prazer anal" -, impressa na capa da  edição atual da Playboy, causou muito mais interesse e furor que a pelada do mês, a arreganhada de agosto, Adriane Galisteu. Também pudera. O Brasil já viu a buça desbeiçada, a bunda seca e os peitos murchos da Galisteu. E várias vezes. Ninguém mais aguenta ver a buceta da Galisteu. Já o cu da Sandy, quem poderia sequer supor que ela tivesse um?
Perguntado sobre a declaração da irmã de que é possível gozar pelo cu, Junior concordou com ela. Plenamente.
Fonte : Meia Hora Online

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Dia Do Pai Macho

Essa mídia escrota, filha da puta, e parte integrante do complô para o embichamento planetário, não se satisfez em tornar a parada gay uma data cívica e aprovar a união estável de dois barbados, não mesmo, de jeito nenhum. Os queimadores de rosca são insaciáveis, o tesão na argola é infindo : querem agora transformar o Dia dos Pais em mais uma data gay. 
Exagero? Paranoia? Teoria da conspiração? Senão, vejamos : limpeza de pele, nécessaire, creme antirrugas, anti-olheiras, xampu para cabelo tingido, depilação de sobrancelha, botox, tratamentos contra manchas, depilação a laser, retoque de pálpebras e nariz, tirar "pneus", loção de limpeza, loção tonificante, hidratante, manicure, pedicure, pacotes em spas. 
Há não muito tempo, esse arsenal de futilidades e inutilidades fazia parte da vida vazia das peruas socialites, atrizes, modelos e desocupadas em geral, Marta Suplicy, Hebe Camargo (a irmã mais velha do ET Bilú), Vera Fischer, Dercy Gonçalves (que o capeta a tenha), Ana Maria Braga, Gretchen (tá a cara do Coringa do Jack Nicholson, igualzinha), as recentes mulheres-fruta etc etc.
Pois agora - querem nos convencer -, toda essa tralha faz parte do cotidiano do homem moderno e colocam essas viadagens como sugestões para o presente dos dias dos pais.
Homem tirar sobrancelha, fazer limpeza de pele, depilar perna, ficar passando hidratantezinho, não é normal. Definitivamente não é coisa de sujeito que pisa firme, que honra os pelos do saco, que eles, aliás, também depilam. Por que não cortam logo o saco fora?
A mídia pega uma meia dúzia de viadinhos que ainda se dizem machos, que ainda não se assumiram, e os colocam para falar que fazem isso, fazem aquilo, que disputam o espelho e os cremes com suas esposas (e as idiotas acham o máximo), que dão conselhos de beleza para suas colegas de trabalho, como se tudo fosse a coisa mais bonita do mundo. 
De preferência, pegam enrustidos de meia-idade, profissionais liberais bem-sucedidos, para dar credibilidade e vender a imagem do homem moderno. Viado antigo, isso sim. Biba velha. Homem é homem. Não existe isso de moderno. Homem de verdade é atemporal.
Pai macho não quer ganhar creme antirrugas ou cera de depilação. Presente para pai macho é chinelão, bermuda, camisa polo com bolso do lado esquerdo à altura do peito, caneca de alumínio com o emblema do time, pares de meias, pente de plástico flamengo (para carregar no bolso de trás da calça), lenços presidente, cortador de unha do dedão do pé (o famoso e eterno trim), cuecão Zorba (o modelo clássico), cinto com inicial do nome na fivela; no quesito cosméticos, pai macho ganha, no máximo, desodorante Tres Brut de Marchand, creme Trim para pentear os cabelos, talco Granado para os pés, loção pós-barba Bozzano (aquela azul, que se jogar no tanque do automóvel, o bicho anda) e Leite de Colônia (idem).
Abaixo o pai moderno, o pai metrossexual. Abaixo o pai viadão.

sábado, 6 de agosto de 2011

Não É Carnaval, Mas É Madrugada (6)

Noite dos Mascarados
(Chico Buarque)  


- Quem é você?
- Adivinha, se gosta de mim!

Hoje os dois mascarados
Procuram os seus namorados
Perguntando assim:

- Quem é você, diga logo...
- Que eu quero saber o seu jogo...
- Que eu quero morrer no seu bloco...
- Que eu quero me arder no seu fogo.

- Eu sou seresteiro,
Poeta e cantor.
- O meu tempo inteiro
Só zombo do amor.
- Eu tenho um pandeiro.
- Só quero um violão.
- Eu nado em dinheiro.
- Não tenho um tostão.
Fui porta-estandarte,
Não sei mais dançar.
- Eu, modéstia à parte,
Nasci pra sambar.
- Eu sou tão menina...
- Meu tempo passou...
- Eu sou Colombina!
- Eu sou Pierrô!

Mas é Carnaval!
Não me diga mais quem é você!
Amanhã tudo volta ao normal.
Deixa a festa acabar,
Deixa o barco correr.

Deixa o dia raiar, que hoje eu sou
Da maneira que você me quer.
O que você pedir eu lhe dou,
Seja você quem for,
Seja o que Deus quiser!
Seja você quem for,
Seja o que Deus quiser!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Os Ateus São Mais Inteligentes - Richard Lynn

O cientista afirma que as pessoas de Q.I. mais alto tendem a questionar a existência de Deus
O pesquisador britânico Richard Lynn dedicou mais de meio século à análise da inteligência humana. Nesse tempo, publicou quatro best-sellers e se tornou um dos maiores especialistas no assunto. Nos últimos 20 anos, passou a investigar as relações entre raça, religião e inteligência. Ao publicar um trabalho na revista científica Nature, que sugeria que os homens são mais inteligentes, um grupo feminista o recepcionou em casa com o que ele chamou de salva de ovos. O mesmo aconteceu quando disse que os orientais são os mais inteligentes do planeta. “Faz parte do ofício de um cientista revelar o que as pessoas não estão prontas para receber”, diz. Ao analisar mais de 500 estudos, Lynn disse estar convencido da relação entre Q.I. alto e ateísmo. “Em cerca de 60% dos 137 países avaliados, os mais crentes são os de Q.I. menor”, disse. Seu trabalho será publicado em outubro na revista científica Intelligence.
ÉPOCA — Por que o senhor diz que pessoas inteligentes não acreditam em Deus?
Richard Lynn — Os mais inteligentes são mais propensos a questionar dogmas religiosos. Em geral, o nível de educação também é maior entre as pessoas de Q.I. maior (um Q.I. médio varia de 91 a 110). Se a pessoa é mais educada, ela tem acesso a teorias alternativas de criação do mundo. Por isso, entendo que um Q.I. alto levará à falta de religiosidade. O estudo que será publicado reuniu dados de diversas pesquisas científicas. E posso afirmar que é o mais completo sobre o assunto.
ÉPOCA — Segundo seu estudo, há países em que a média de Q.I. é alta, assim como o número de pessoas religiosas.
Lynn — Sim, mas são exceções. A média da população dos Estados Unidos, por exemplo, tem Q.I. 98, alto para o padrão mundial, e ao mesmo tempo cerca de 90% das pessoas acreditam em Deus. A explicação é que houve um grande fluxo de imigrantes de países católicos, como México, o que ajuda a manter índices altos de religiosidade nas pesquisas. Mas, se tirarmos as imigrações ao longo dos últimos anos, a população americana teria um índice bem maior de ateus, parecido com o de países como Inglaterra (41,5%) e Alemanha (42%).
ÉPOCA — Cuba é um país mais ateu que os Estados Unidos, mas o nível de Q.I. não é tão alto.
Lynn — Você tem razão. É outra exceção. Pela porcentagem de ateus (40%), o Q.I. (85) dos cubanos deveria ser mais alto que o dos americanos. Mas há também aí um fenômeno não natural que interferiu no resultado. Lá, o comunismo forçou a população a se converter. Houve uma propaganda forte contra a crença religiosa. Não se chegou ao ateísmo pela inteligência. A população cubana não se tornou ateia porque passou a questionar a religião. Foi uma imposição do sistema de governo.
ÉPOCA — E o Brasil, como está?
Lynn — O Brasil segue a lógica, um porcentual baixíssimo de ateus (1%) e Q.I. mediano (87). É um país muito miscigenado e sofreu forte influência do catolicismo de Portugal e dos negros da África. Fica difícil mensurar a participação de cada raça no Q.I. atual. O que posso dizer é que a história do país se reflete em sua inteligência.
ÉPOCA — O senhor quer dizer que a miscigenação influenciou nosso Q.I.?
Lynn — Sim, é uma hipótese em análise ainda. Os japoneses são os indivíduos que na média têm o maior Q.I. (105) entre as raças estudadas. É mais alto que o dos europeus e dos americanos. Em negros da África Subsaariana, o resultado foi 70. Em negros americanos, esse valor é maior (85). Isso pode ser explicado pelos 25% dos genes da raça branca que os negros americanos possuem.
ÉPOCA — O senhor está sugerindo que índios, brancos e negros têm Q.I. diferente entre si?
Lynn — Exatamente. Isso se explica pela história da humanidade. Quando os primeiros humanos migraram da África para a Eurásia, eles encontraram dificuldade para sobreviver em temperaturas tão frias. Esse problema se tornou especialmente ruim na era do gelo. As plantas usadas como alimento não estavam mais disponíveis o ano inteiro, o que os obrigou a caçar, confeccionar armas e roupas e fazer fogo. Ao exercitar o cérebro na solução desses problemas, tornaram-se mais inteligentes. Há também uma mutação genética que teria acontecido entre asiáticos e dado uma vantagem competitiva a essa raça.
ÉPOCA — O senhor chegou a alguma conclusão sobre a inteligência das raças?
Lynn — Sim. Os asiáticos são os mais inteligentes. Chineses, japoneses e coreanos têm o Q.I. mais alto (105) da humanidade. E isso acontece onde quer que esses indivíduos estejam, seja no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa ou em seu país de origem. Em seguida, vêm europeus (100) e nas últimas posições estão os aborígenes australianos (62) e os pigmeus do Congo (54).
“Os negros americanos são mais inteligentes que os africanos porque têm 25% de genes da raça branca”
ÉPOCA — Se fosse assim, seria mais fácil encontrar um gênio entre os japoneses ateus, não?
Lynn — Não. Os asiáticos têm Q.I. alto, mas são um grupo mais homogêneo. Há menos extremos positivos e negativos. Eu não diria que é mais fácil nem mais difícil. Na verdade, não sei. Os gênios aparecem em todos os povos, em todos os países, mas é difícil medi-los. E não é porque se é religioso que se é menos inteligente. Mas há uma tendência de encontrar Q.I. mais alto em pessoas não-religiosas. Em minha opinião, isso acontece porque a inteligência aprimorada leva ao questionamento da religião.
ÉPOCA — Há outras habilidades relacionadas ao sucesso profissional e à felicidade, além do Q.I.?
Lynn — Os testes de Q.I. não devem ser tomados como a coisa mais importante da vida. Há muito de cultural nesses testes. E isso se reflete no mau desempenho de tribos rurais. Há também a tão alardeada inteligência emocional e uma série de características sociais que geram vantagem nos tempos modernos. Mas insisto que o Q.I. é um item fundamental para medir a inteligência de uma pessoa.
ÉPOCA — Que outras conclusões podemos tirar a partir do teste de Q.I.?
Lynn — Inúmeras. É uma área de estudos muito produtiva hoje em dia. Acredita-se que pessoas com Q.I. elevado tenham menores índices de mortalidade e menos doenças genéticas. Aparentemente, há uma relação forte entre saúde e Q.I. alto. Os indivíduos mais inteligentes também apresentam menos risco de sofrer de depressão, estresse pós-traumático e esquizofrenia.
ÉPOCA — Qual é seu Q.I.?
Lynn — Meu Q.I. é 145 (Lynn seria superdotado de acordo com a escala mais popular de Q.I. ). É um número alto, eu sei, mas não destoa entre os colegas da academia. Há Q.I.s mais altos que o meu na Academia de Ciências dos EUA. Mas lá também vale a regra. O número de ateus chega a 70%.
ÉPOCA — Como o senhor vê o papel da religião na sociedade?
Lynn — A religião é um instinto, o homem primitivo tem crença religiosa e isso, por algumas razões, se manteve até hoje. Mas, acredito, somos capazes de superar isso com a razão.
 
Richard Lynn é professor emérito e chefe do Departamento de Psicologia da Universidade do Ulster, na Irlanda do Norte. É Ph.D. pela Universidade de Cambridge, é um dos maiores especialistas em estudos de inteligência em raças e gêneros. Publicou quatro livros sobre inteligência ligada à raça e ao sexo, entre eles Race Differences in Inteligence: an Evolutionary Analysis, e dezenas de artigos em revistas científicas, como a britânica Nature.

MEU MENINO

Eu gostava muito daquele menino... 
Pra onde quer que fosse 
Ou fosse o que fosse fazer, 
Ele nunca dizia: 
“vou almoçar, 
vou comprar gibi, 
vou chupar limão com sal, 
vou pra escola, 
vou fazer briga de saúvas, 
vou brincar de cientista louco, 
vou me trancar no quarto pra me esconder da visita, 
vou ao cinema, 
vou ler Monteiro Lobato, 
vou pôr fogo naquele terreno baldio...”

Eu gostava muito daquele menino... 
Pra onde quer que fosse 
Ou fosse o que fosse fazer, 
Ele sempre dizia: 
“Vou vagalumear”.

Eu gostava tanto daquele menino... 
E sofro de incomensurável saudade dele.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Carlos Apolinário E O Orguho Do Macho

A Câmara de São Paulo aprovou nesta terça-feira o projeto de lei do vereador Carlos Apolinario (DEM) que cria o Dia do Orgulho Heterossexual, a ser comemorado no terceiro domingo de dezembro. 
Na minha opinião, acho uma data desnecessária no sentido de resgatar o orgulho em ser macho, macho é macho e fim de papo, bebe cerveja e peida alto, sempre teve orgulho de sua rudeza, macho sempre se declarou macho, não há macho enrustido, nunca ninguém ouviu falar que fulano saiu do armário e assumiu sua macheza. Portanto, em relação ao orgulho de coçar o saco, não vejo necessidade da solene data, ele sempre existiu.
Por outro lado, considero uma data extremamente válida na composição de uma frente de protesto contra os privilégios e regalias que a viadada vem ganhando dia a dia. Uma data de grande importância como alerta ao domínio gradativo de um grupo de comportamento antinatural, a ser respeitado, mas não imposto aos normais como o novo padrão sexual da espécie. Daqui a pouco sai uma lei que obriga o sujeito a queimar a rosca.
Em resumo, eu apoio a iniciativa corajosa do vereador; não marcho, mas apoio.
A votação do projeto foi simbólica, ou seja, quem fosse contrário teria que se manifestar. Dos 50 vereadores que registraram presença, 19 ficaram contra. Até o cantor Agnaldo Timóteo foi a favor do Dia do Orgulho Hetero.
Até aí, tudo muito bom, tudo muito bem. Mas bicha é foda. Não pode ficar quieta de jeito nenhum. Só o viado é que pode sair às ruas exaltando sua sexualidade torta, ninguém mais pode. A ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), uma espécie de gestapo gay, divulgou ontem (03/08/2011) uma carta aberta ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), pedindo que ele vete o projeto de lei.
Os entubadores de brachola, revoltadíssimos, justificam o pedido dizendo haver motivos históricos para o ocorrência do dia do orgulho gay, mas não para o do orgulho hetero. Quer dizer que, agora, dar o cu virou fato histórico? Seguem dizendo que "não há razão para criar o Dia do Orgulho Hétero pela simples preservação da moral e dos bons costumes."  Pela "simples" preservação da moral e dos bons costumes?
Nada disso me assusta. Para essa raça, moral e bons costumes são conceitos mais que abstratos, são inexistentes. Afinal, o que é preservar a moral e os bons costumes para quem não preserva nem as próprias pregas do butão? 
A coisa é dita descaradamente, os gays representados pela ABGLT querem acabar com a moral e os bons costumes, que nada mais são que as diretrizes que mantém uma sociedade minimamente funcional. Querem fuder a sociedade, dizem isso abertamente e poucos percebem. Carlos Apolinário é um deles; Jair Bolsonaro, outro. A maioria bate palma sem nem saber para o quê, até o dia em que for tarde demais, até o dia em que já estiverem com metade da pistola do Kid Bengala atolada em seus distraídos rabos, aí não adianta lamentar e dizer que ninguém avisou.
Kassab tem 15 dias para decidir se sanciona ou veta o projeto, e diz estar em conversa com seu departamento jurídico para saber se há embasamento legal em impor um veto ao projeto, uma vez que está entre as atribuições do Legislativo criar datas comemorativas. De qualquer forma, se Kassab vetar, os vereadores podem derrubar o veto e transformar o projeto em lei mesmo contra a vontade do prefeito.
Tem é que vetar o cu dessa viadada.