terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Volta às Aulas

E vamo-nos,
A mais um ano
De horrores,
Anomalias
E abominações.

Cabeleira do Zezé Forever

Sem terem mais o que fazer da vida, uma vez que possuem exatamente os mesmos direitos civis e constitucionais que qualquer outro cidadão, os canalhas, os pilantras, os pústulas dos chamados movimentos sociais ocupam-se em tentar espalhar o seu fascismo cultural, a sua intolerância à diversidade de pensamento.
Logo eles, que tanto reclamam dela, da intransigência. Logo eles, que tanto pregam a tolerância. O que só me permite concluir duas coisas : a) que são uns escrotos duns hipócritas, esses esquerdistas metidos a justiceiros sociais; b) que tolerância no cu dos outros é refresco, que pedir para ser tolerado é muito fácil, quero ver também tolerar o que não lhe agrada.
Agora, o alvo desses vagabundos e desocupados - sim, porque só quem não tem serviço pra ficar de viadagem, pra ficar procurando pelo em ovo - é uma das maiores tradições culturais dentro da tradição maior do Carnaval : as antigas marchinhas carnavalescas. Querem banir do Carnaval marchinhas que consideram ofensivas às "minorias"
Quatro clássicos do carnaval estão na mira dos calhordas que querem controlar todas as esferas da vida alheia. : “Cabeleira do Zez锓Maria Sapatão”, “Índio quer apito” e “O teu cabelo não nega”.
No caso de "Cabeleira do Zezé", fico na dúvida de qual seria a origem do reclamante, se de algum grupo de rapazes alegres (como dizia Didi Mocó) vestidos de borboleta, desfilando em público com um fio dental enfiado no cu e pedindo por respeito, se de alguma minoria islâmica, ou, ainda, se é que isso existe, se de algum fã-clube do João Gilberto, pois a letra, em certo momento, diz : "Será que ele é bossa nova? Será que ele é Maomé? Parece que é transviado, mas isso eu não sei se ele é". Pãããããta que o pariu!!! Sejamos sinceros, como uma letra dessa pode ofender alguém? Viadagem, pura viadagem. E muita falta de serviço.
No caso de "Maria Sapatão", embora a origem da querela seja mais clara e definida - alguma ONG feminista 44 bico largo -, não entendo também o motivo do queixume, pois a música é só elogio às lesbiquinhas. Cantava Abelardo Barbosa, que tá com tudo e não tá prosa, menino levado da breca, o impagável gênio Chacrinha : "O sapatão está na moda, O mundo aplaudiu, É um barato, é um sucesso, Dentro e fora do Brasil". Cadê a ofensa, a intolerância? Não é isso que esse pessoal mais quer, aplauso? Pois, então. Até eu aplaudo de (pau em) pé quando vejo duas mimosas sapatõezinhas se engalfinhando e ralando coco.
No caso de "Índio quer Apito", aí, é que a coisa é ainda mais nebulosa, aí, é que eu não entendi porra nenhuma : "Lá no bananal mulher de branco, Levou pra pra índio colar esquisito, Índio viu presente mais bonito, Eu não quer colar! Índio quer apito! Ê, ê, ê, ê, ê, Índio quer apito, Se não der, pau vai comer!" Porra, eu também quero apito, e daí? Será que ressuscitaram a dupla Raoni e Sting?
Por fim, em "O Teu Cabelo Não Nega", o que parece estar "pegando" é a suposta inadequação da palavra "mulata". Nunca ouvi Valéria Valenssa, a eterna e insubstituível mulata Globeleza, reclamar disso.
Renata Rodrigues, líder do Bloco Mulheres Rodadas, que, juntamente a dois outros blocos, o Cordão do Boitatá e o Charanga do França, pede o banimento das marchinhas, em sua fúria fascista, disse : "“Se a gente é um bloco feminista, não temos como passar ao largo dessas coisas. Se isso está sendo considerado ofensivo, acho que a gente não deve fazer coro”.
Se isso está sendo considerado ofensivo, a moça disse, se... eu acho... Nem ela sabe, nem ela tem opinião formada a respeito e já sai por aí cagando regras, bem ao estilo do povo da esquerda, mesmo.
A confirmar, mais uma vez, a cabal burrice dos justiceiros sociais, eles farão vítimas dentro de suas próprias fileiras com essa história de demonizar as inocentes marchinhas : vão mandar para a fogueira o esquerdista de boutique Caetano Veloso. O clássico do baiano, Tropicália - sobre a cabeça os aviões, sob os meus pés, os caminhões, aponta contra os chapadões, meu nariz -, se dependesse desse povo, também estaria com seus dias contados. O motivo? O mesmo. O uso inadequado da palavra "mulata".
De novo, Renata Rodrigues : "“A gente tocava “Tropicália”, do Caetano Veloso. Agora, com toda a onda desse questionamento, principalmente, em função da palavra mulata, a gente está discutindo e vamos decidir se continuaremos tocando essa música ou não”. Uma discussão importantíssima, sem dúvida!!! Caetano deve estar se cagando de preocupação.
É a Lista da Marchinhas Proibidas!!! Bem aos medievais moldes do Index Librorum Prohibitorum, a lista de livros proibidos da Inquisição Católica, os quais eram procurados, recolhidos e jogados, juntamente com seus donos, à fogueira santa, por serem considerados contrários e ofensivos à Igreja. Bem ao estilo da Grande Queima de Livros promovida pelos nazistas em 1933, por serem considerados "inconvenientes" ao regime do Adolfinho; tudo o que fosse considerado crítico, ou que se desviasse dos padrões impostos pelo regime nazista era destruído pelo fogo.
É exatamente, sem tirar nem pôr, a mesma atitude assumida pelos tais movimentos sociais. O mesmo método e a mesma (má) intenção. Queimam na fogueira do politicamente correto tudo o que consideram contrário aos seus sonhos nefastos de poder, tudo o que possa lhes desmascarar e revelar a tirânica fraude que são.
Cabeleira do Zezé Forever! E pau no cu das ONGs e dos movimentos sociais fascistas! Ou, melhor, não pau no cu, que é disso que eles gostam, que é isso que eles mais esperam.
Por enquanto, até que alguma ONG de velhinhos broxas reclame, a Pipa do Vovô Não Sobe Mais está liberada para carnaval. Já o funk proibidão que fala de matar policiais não corre risco algum de veto ou banimento, que esse o pessoal da esquerda apoia e bate palma.
Em cima, da esquerda para a direita : queima de livros contrários às suas crenças e convicções pelos nazistas e pela Inquisição; embaixo : queima de sutiãs pelas feministas.
Pããããããta que o pariu!!! Cada tempo tem a Idade Média que merece.

em tempo : mas que patifaria é essa? Queimam sutiãs, mas tem outros por baixo? Bem que eu gostaria de ver os peitões da loira bitela de calça preta e top azul.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

A Linguinha Santa da Bósnia

Ela não usa galho de arruda para benzer cobreiro nem rosário para quebranto nem espada-de-são-jorge  para cortar mau-olhado nem reza braba para erisipela, espinhela caída ou vento virado. Não incorpora espíritos nem dá passes nem faz cirurgias e curas espirituais. Não energiza ninguém, não pratica reiki nem shiatsu nem quiropraxia.
Contudo, tem um dom esculápico insólito, inusitado e surpreendente : cura diversos males da visão com a sua linguinha santa. Hava Selevic, uma bósnia de 80 anos, garante que sua técnica é capaz de limpar e até curar problemas oculares.
Antes de cada sessão, Hava esteriliza a boca com bochechos de álcool e, depois, mete a língua nos olhos do pacientes, lambe-os em toda a extensão e curvatura, enfia a língua até por sob as pálpebras. O procedimento, aprendido há mais de seis décadas com outra mulher, também de nome Hava, remove pedaços de chumbo, ferro, carvão, vidro, grãos de areia e remela seca. Cura terçol, conjuntivite, calázio e descolamento de retina.
Linguinha milagrosa, a de Hava, e também de ouro : cada sessão de linguada no olho custa 10 euros, mas quem provar que está desempregado, recebe as lambidas gratuitamente. 
A fama da língua santa de Hava já se estendeu para além dos limites territoriais da Bósnia; hoje, russos e americanos viajam longas distâncias para que ela lhes enfie a língua nos olhos.
Hava tem única reclamação de seu ofício : "Infelizmente, não conseguirei passar para os meus descendentes, pois eles têm nojo de passar a língua nos olhos de outra pessoa", afirmou a idosa
Êêê, juventude de merda, frouxa, cheia de melindres e de frescuras.
Abaixo, Hava em ação. Primeiro, dando aquela bochechada com álcool e, em seguida, fazendo cunilingus no olho do freguês.
Com essa história de língua no olho pra cá, língua no olho pra lá, não tenho como encerrar a postagem sem fazer a clássica pergunta : e aí, linguinha santa, curas hemorroidas?

Aconteceu

"Aconteceu" é uma obra das mais belas e desconhecidas - ou pouco reconhecidas - de nosso cancioneiro popular. De autoria de Péricles Cavalcanti e interpretada por Adriana Calcanhoto, "Aconteceu" fala de amor, é claro.
Mas não do amor dos livros, das novelas, dos filmes ou dos videoclips, não do amor do gênero ação, regado a adrenalina, feromônios e efeitos especiais. Não do amor que a lucrativa indústria da felicidade tenta nos vender, nos empurrar goela abaixo, que é só mais um item na mesma prateleira que a TV de mil polegadas, que o SUV, que o celular 50 G, que o alisamento definitivo.
"Aconteceu" fala do amor manso, de cafuné, de cochilar no colo do outro; não de rompantes, desatinos e desequilíbrios químicos.
"Aconteceu" fala do amor que não era esperado e que tampouco se anuncia, em metáforas, em fogos de artifícios, em cartões de créditos estourados na floricultura e na Kopenhagen; fala do amor que se guarda nas cartas do realejo do periquito, no biscoito chinês, nas pequenas notas nos rodapés dos jornais, nos soluços roxos e inaudíveis da quaresmeira.
"Aconteceu" não fala do amor que chega como uma solene visita, como um vampiro que nos pede licença pra entrar; sim como filho desaparecido, ou, melhor, como filho nunca sabido, que retorna e retoma o seu lugar, o seu quarto.
Em "Aconteceu", Péricles Cavalcanti conseguiu compor o mais belo, difícil e raro tipo de poesia, a poesia da simplicidade.
 Aconteceu
(Péricles Cavalcanti)

Aconteceu quando a gente não esperava
Aconteceu sem um sino pra tocar
Aconteceu diferente das histórias
Que os romances e a memória
Têm costume de contar.


Aconteceu sem que o chão tivesse estrelas
Aconteceu sem um raio de luar
O nosso amor foi chegando de mansinho
Se espalhou devagarinho
Foi ficando até ficar.


Aconteceu sem que o mundo agradecesse
Sem que rosas florescessem
Sem um canto de louvor
Aconteceu sem que houvesse nenhum drama
Só o tempo fez a cama
Como em todo grande amor


Para ouvir "Aconteceu", com Adriana Calcanhoto, é só, como sempre, clicar aqui, no meu poderoso MARRETÃO. 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

O AVC de Marisa Letícia e a Má Pontaria de Deus

Uma piadinha. De criança. Ingênua, de salão.

O menino estava postado à boca de um formigueiro e cada formiga que saía, ele tentava matar com um palito de dentes. O menino espetava, a formiga fugia e ele gritava : - errei, porra! Mais uma formiga, mais uma tentativa : - errei, porra! Outra formiga, errei, porra! E outra, errei, porra!
Nisso, passou um padre e, ao ver a cena, aproximou-se do menino : - meu filho, você não deve matar as formiguinhas, elas também são criaturas de Deus.
O menino cagou e andou pro padre e continuou : errei, porra!, errei, porra!, errei, porra!
- Meu filho - tornou o padre -, e deixe de dizer palavrão. É feio, Deus não gosta, se você continuar, Ele vai mandar um raio sobre a sua cabeça.
Aí, o menino enfezou : - errei, porra! errei, porra! errei, porra! errei, porra! errei, porra! errei, porra! errei, porra! errei, porra! errei, porra! errei, porra! errei, porra! errei, porra! errei, porra! errei, porra! errei, porra!
Súbito, um relâmpago rasgou o tecido do firmamento e desceu certeiramente sobre a cabeça do padre, carbonizando o sacerdote.
O céu escureceu, as nuvens se adensaram iracundas, uma voz grave, alta, onipresente e tonitruante se fez ouvir : - Errei, porra!!!! 

Migrando da piada para a realidade e diante do Acidente Vascular Cerebral sofrido por Marisa Letícia, esposa do ex-presidente sapo barbudo, só tenho uma coisa a dizer : - errou, porra! Que mira de merda é essa, Deus? Tá com Parkinson, Velho Safado? Era pra acertar o Lula! O Lula!

Em tempo : pensando bem, melhor que não tenha sido com o sapo barbudo, ou, nesse exato momento, o PT e suas milícias (MST, MTST etc) estariam gritando a plenos pulmões, com facões e faixas vermelhas nas mãos, que Deus é coxinha! Que Deus é de direita, fascitão, reaça, elite branca. Pããããããta que o pariu! 
Em tempo (2) : será que tem algum médico cubano tratando da Marisa Letícia? O sapo barbudo a internou no Sírio-Libanês, hospital mais coxinha, impossível; mais elite branca, impossível. E com dinheiro roubado do povo. Tem que ser muito burro, ou militante de esquerda, pra não enxergar essa hipocrisia.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Trump Assina Ordem Para a Construção do Muro

Com o início das obras do Muro USA/México, trabalho na construção civil é o que não vai faltar para os latinos. A extrema-esquerda e uma de suas vertentes mais canalhas, os viadinhos politicamente corretos, terão de dar o braço a torcer, morder o saco de raiva : nunca Obama fez tanto pelos imigrantes ilegais, nunca gerou tantos empregos.

O Pajé de Garanhuns

Altamir Pinheiro é o guerrilheiro de Garanhuns, o Che Guevara do Agreste Pernambucano!
Publica seus demolidores e arretados textos e artigos em seu próprio blog, o Blog Chumbo Grosso (aquele que não se utiliza do linguajar dos conventos), e em jornais da região. Os alvos preferenciais do Guerrilheiro são a moleira e as pregas do ex-presidente Lula, a quem, afetuosamente, refere-se como o Seboso de Caetés, espirrando chumbo grosso também naquela a quem ele chama de A Vaca Terrorista da Dilma.
O Guerrilheiro é o cabra mais macho, porreta, arretado, fuleiro, abilolado, pirocudo e pai d´égua do nordeste. Além disso, fiquei sabendo recentemente, através de comentários trocados entre nós, eu no blog dele e ele no meu, mas sem nenhuma baitolagem, que Altamir Pinheiro tem outros talentos, que é um autêntico alquimista vegetal, um herdeiro e estudioso das ciências boticárias, um depositário do conhecimento ancestral e oculto de nossa flora medicinal, um curandeiro, um sábio e venerável pajé.
Gentilmente, o Guerrilheiro me revelou duas das milenares receitas de suas milagrosas poções, indispensáveis para que o homem goze de uma vida saudável, produtiva e reprodutiva, e cujas formulações divulgo, aqui e agora, para os machos das antigas que leem o Marreta.
Mas alerto que as receitas do Guerrilheiro são destinadas apenas aos machos das antigas, aos machos de respeito, àqueles que não fazem limpeza de pele, não passam creminhos na cara nem nas mãos, não tiram as cutículas nem aparam as sobrancelhas, não vão ao podólogo (macho de respeito tira a unha encravada é com o canivete de picar fumo) nem à massoterapeuta (macho das antigas paga logo uma puta bem rampeira), e, principalmente, àqueles que não raspam os cabelos do saco.
Se o sujeito for meio abaitolado, se gostar de beijar para trás, é melhor passar longe das poções do Guerrilheiro, sob o risco de sofrer um revertério da gota, uma reação alérgica da moléstia que deixará o seu girassol todo empolado. Os baitolas e metrossexuais que vão se tratar com homeopatia, fitoterápicas e florais de Bach.
O Guerrilheiro faz o remédio e também a bula, fornece a receita, as indicações, o modo de usar e, caso haja, os possíveis efeitos colaterais. Reproduzirei as receita ipsis litteris, sem mudar única vírgula, pois o Guerrilheiro se utiliza de uma linguagem técnico-científica que eu não domino e que, portanto, não conseguiria pôr ou traduzir em termos leigos.
A primeira é para o sujeito ter uma próstata saudável, para poupar o velho cu do avexamento de uma dedada. Bem poderia se chamar Pimenta na Próstata dos Outros é Colírio. Com a palavra, o Guerrilheiro:
  
"Também, tenho como hobby, fabricar artesanalmente, pimenta afrodisíaca que em sua composição leva gengibre, jiló, alho e limão além da malagueta, claro!!! Para quem não sabe só existem dois remédios para o homem não morrer de câncer de próstata: PUNHETA e PIMENTA... Juntando o ARDÔ da pimenta e o AMARGÔ do jiló você pode até morrer de queda de avião, mas de câncer de próstata, NUNCA!!! Acompanhado com uma punhetinha de leve é evidente..."

Vemos por essa receita que o Guerrilheiro não só indica o remédio como também sabe da importância do exercício físico. E a segunda, que poderia se chamar Tome Pau Dentro Para Continuar a Pôr o Pau Pra Dentro.

"Olha, cara!!! Eu sou fabricador de "PAU DENTRO", que é a cachaça com raiz de pau que depois de curtida fica gostosa pra caralho e ao bebê-la, o efeito é instantâneo, o cara fica de pica dura direto, noite e dia sem parar com o bilau duro que só rocha e só baixa se pendurar uma MARRETA na cabeça do pau.
EIS OS INGREDIENTES: JUNTAMENTE COM DOIS LITROS DE CACHAÇA PITU, ACRESCENTAM-SE CASCA DE AROEIRA, UMBURANA VERDE, CASCA DE ANGICO E QUIXABEIRA. PARA A TESÃO AUMENTAR, COSTUMO COLOCAR UMA PITADINHA DE RASPA DE UNHA DE JUMENTO PAI D'ÉGUA...
O MINISTÉRIO DA PUTADA ADVERTE: LOGO APÓS INGERIR PAU DENTRO, FECHEM-SE INFERNINHOS, MOTÉIS, CABARÉS E ASSEMELHADOS, PORQUE TEM UM TARADÃO PERAMBULANDO PELAS RUAS DE RIBEIRÃO...
Depois que você provar da "PAU DENTRO", coitadas das jumentas, cachorras e até galinhas aí de Ribeirão Preto, pois vão viver de bucetas ardidas em razão do bebedor de PAU DENTRO não dar-lhes sossego...
P.S.: - Caso queira provar, mande-me seu endereço via e-mail que eu lhe enviarei dois litros da MARVADA pelos Correios com o maior prazer."

É claro que já mandei meu endereço pro Guerrilheiro! Pããããããta que o pariu se mandei!!!
Depois que eu receber esse prodígio da paudurescência, prová-lo, usufruir de seus efeitos e o esfolamento no pau tiver melhorado, volto aqui para contar.

Se...

Se eu ainda existo
É só porque acho
Que a vida
Não vale um suicídio.

Se ainda vivo
É só porque acho 
Que a existência
Não vale uma depressão
Um velório
Uma reencarnação.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Marcha das Suvacudas Contra Trump Foi Organizada Por Mulher Que Defende a Sharia

Acabo de ler sobre mais uma prova - se é que alguma ainda se faz necessária - do que disse na postagem anterior, Marcha das Suvacudas contra Donald Trump. O esquerdista não é somente um hipócrita asqueroso em busca de privilégios, um ditador querendo regalias para si e para os que considera de sua categoria, é também um burro, um retardado de marca maior. É um fanático com visão distorcida da realidade, que substitui os fatos e a informação por sua crença doentia. É incapaz de ver um palmo à frente do nariz e, por isso, tão útil como bucha de canhão, como massa de manobra. É facílimo recrutar um esquerdista para usá-lo como peão, como boi de piranha, é só dizer que ele está a contribuir para um mundo mais justo, igualitário, para uma nova realidade de grandes conquistas sociais e outras patifarias politicamente corretas.
Li agora que a Marcha das Suvacudas contra Donald Trump foi organizada e financiada por grupos ligados ao bilionário pró-islamista George Soro, na figura de sua testa de ferro Linda Sarsour, a moça abaixo.
Dá até um caldo, a moça, devo admitir, porém, o que as suvacudas parecem não saber é que Linda Sarsour é adepta, defensora e entusiasta da Sharia, ou até sabem, mas não sabem o que é a Sharia. A Sharia nada mais é que o nome que se dá ao Direito Islâmico, é o corpo da lei religiosa islâmica, notável pelo tratamento igualitário que dá às suas mulheres, não é? Inclusive, apedrajamento em caso de adultério.
Pois as esquerdistas suvacudas do mundo inteiro, as órfãs de Barack Obama, marcharam e levantaram suas faixas de protesto sob o comando de uma mulher defensora da Sharia. Tão intelectuais, as feministas, tão senhoras de si, de seus corpos e de suas vontades, tão independentes...
É de uma burrice de (quase) dar dó. Seria bom mesmo que as suvacudas conseguissem o que deseja sua guru espiritual Linda Sarsour, que passassem a viver sob os auspícios da Sharia.
Em defesa da Sharia, Linda Sarsour se utiliza de argumentos de cunhos profundamente religiosos e contemplativos, de quem almeja uma ascensão espiritual, um autoconhecimento pleno e uma sociedade mais justa. A seguir duas de suas postagens numas dessas redes sociais de merda quaisquer (traduzidas para o português pelo tradutor do Google, que eu sou analfabeto em inglês) :
"Você saberá que está vivendo sob a lei da sharia, se, de repente, todos os seus empréstimos e cartões de crédito tornarem-se livre de juros. Som agradável, não é?"
"Se você ainda está pagando juros que a lei sharia não assumiu a América"
Pelo jeito, a moça tá pouco se lixando em ter usar burka a vida toda, ou em ser tratada como uma escrava e uma propriedade pelo marido, ou em correr o risco de ser apedrejada até a morte, desde que seus cartões de créditos sejam isentos de juros. 
Pããããããããta que o pariu!!! E dezenas e mais dezenas de celebridades mundiais fizeram coro a ela.
Até minha estimada Scarlett Johansson embarcou nesse imbróglio e mandou seu recado feminista a Trump. Depois dessa, até perdi o tesão nela.
Mentira... Não perdi, não!

Marcha das Suvacudas Contra Donald Trump

Anteontem, os suvacos cabeludos e as tetas caídas do mundo inteiro se uniram e saíram em marcha para protestar contra a posse de Donald Trump. Protestar, exatamente, contra o quê?
Primeiro : os mesmos USA que elegeram Obama por duas vezes, elegeram agora Donald Trump. O jogo da democracia é assim, ora um, ora outro, pois a única maneira pela qual um partido ou ideologia poderia garantir a permanência eterna no poder seria via ditadura. Nas duas eleições de Obama, não me recordo de nenhuma marcha de protesto por parte dos republicanos, ou por parte de qualquer grupo com pendores à direita, de nenhum choramingo, de nenhuma birra (sim, essas manifestações são coisa de criança birrenta, que não conseguiu o que queria dos pais), de nenhum mi-mi-mi. 
As feministas e todos os outros grupos autointitulados "minorias oprimidas" são esquerdistas, e, se a direita não presta, a esquerda é muito pior, é nojenta, asquerosa de hipócrita. Os esquerdistas não aceitam o jogo democrático. Ou, melhor, só o "aceitam" enquanto estão ganhando, basta que sofram um revés para que mostrem a sua verdadeira face, a de déspotas, querem quebrar, depredar, tacar fogo - a biscate da Madona declarou ter tido vontade de queimar a Casa Branca. 
Se um sistema de leis e regras eleitorais conduz à vitória um candidato da predileção dos vermelhoides, eles o saúdam e o celebram como democracia; quando o mesmíssimo sistema desemboca na vitória do inimigo, eles o declaram como tirania. Canalhas, é o que são os esquerdistas.
Segundo : qual o motivo de tanta comoção e fúria uterina? O direito das mulheres. As manifestações foram em defesa dos direitos das mulheres e ultrapassaram os limites territoriais estadunidenses - suvacos cabeludos da França, Itália, Suíça, Espanha, Alemanha, Suécia, Inglaterra etc ergueram suas faixas e cartolinas de protesto contra Trump e a favor dos direitos femininos.
Fosse num país islâmico, muito justo. Mas que direitos as mulheres desses países supracitados ainda não conquistaram, que direitos as Constituições desses países ainda reservam apenas para os homens? Nenhum. Absolutamente nenhum. Em todos esses países, a Constituição, e já faz tempo, prevê direitos absolutamente iguais para homens e mulheres, assim como no Brasil. Se, na prática, eles não forem respeitados, é simples, basta acionar judicialmente o transgressor, mas o fato é que os direitos legais e constitucionais são exatamente os mesmos, a conquista já foi feita e sacramentada há tempos. Inclusive, em alguns desses países, assim como em alguns estados dos USA, foi dado a elas o "direito" de premeditar e executar o assassinato de um inocente, o que é comumente chamado de aborto.
Agora, se os direitos já são os mesmos, pelo que tanto essas feministas esbravejam e ovulam em vão? Por privilégios. Elas e todas as autoproclamadas minorias e todos os esquerdistas estão em uma busca constante por privilégios, em uma cruzada eterna por regalias e mamatas. Não querem igualdade, não se veem como iguais, querem ser tratadas com distinção, querem tratamento dado a fidalgos. A verdade é que os esquerdistas e todas as suas execráveis ramificações, vertentes e segmentos têm pavor da igualdade!
Fossem  mulheres de nações islâmicas, reitero, muito justa seria a gritaria. Mas essas? O que lhes faltam é bem o que preconiza e  aconselha a sabedoria popular : uma pia cheia de louça pra lavar, um tanque cheio de roupas para esfregar e torcer e um marido que lhes dê uma surra de piroca, pelo menos, três vezes por semana.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Nem Precisa Chamar Sherlock Holmes

Teori Zavascki morreu ontem em um "misterioso" "acidente" aéreo sobre a cidade de Paraty. Teori Zavascki era o relator da operação Lava Jato e estava a poucos dias de homologar as delações da Odebrecht cujo conteúdo, certamente, poria na cadeia muitos políticos brasileiros, incluso o chefão, o capo sapo barbudo da ORCRIM que atende pelo nome de PT.
Nem bem as investigações sobre a morte de Zavascki começaram e alguns fatos "curiosos" surgiram.

Do site Jornal Livre:
"Foto do avião que Teori usou foi vista 1.885 vezes no dia 3 de janeiro. PF recolheu provas...
No dia 3 de janeiro, a imagem do avião foi acessada 1.885 vezes na Data Base de aviões Beechcraft.
O fato de a imagem ser acessada não seria motivo de suspeita, mas é curioso notar que não havia acessos nos dias anteriores, exceto 3 no dia 1º de janeiro. Depois, no dia 2, nenhum acesso. De repente, no dia 3, os já mencionados 1.885 acessos e depois nenhum acesso até ontem.
Há boatos de que a Polícia Federal obteve estes dados e está tentando averiguar a origem dos acessos."
Pelo visto, alguém analisou e estudou muito bem a aeronave. Preocupação com a segurança do finado ministro, ou intenção de transformá-la, como de fato, em sua câmara mortuária, em seu sarcófago?

Do site Folha Política :
"Advogado petista postou 'alerta' para assassinatos horas antes do acidente de Teori
O advogado Adriano Argolo fez um estranho alerta nesta manhã: em sua conta do Twitter, ele publicou "Vou avisar pq depois vão culpar o Lula e o PT... Delação da Odebrecht entregando políticos de vários países vai gerar assassinatos".
O "alerta" foi publicado horas antes do acidente que vitimou o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF."
Adriano Argolo já havia se notabilizado nas redes sociais com comentários sobre a OAB, o Tribunal de Justiça de Alagoas e sobre Sérgio Moro. Sobre a OAB e o TJA, ele é a favor de invadir os respectivos prédios e tacar fogo em tudo.
Sobre Sérgio Moro, ele alerta contra um possível tiro na testa do Eliot Ness brasileiro.
Pelo jeito, no que diz respeito à assessoria jurídica, alguns de nossos políticos se valem de  profissionais com ideias nada ortodoxas do que é fazer justiça.
Em junho do ano passado, também se utilizando das redes sociais, Francisco Zavascki, filho do finado relator da Lava Jato, já externara sua preocupação para com as atividades exercidas pelo pai.
“É óbvio que há movimentos dos mais variados tipos para frear a Lava Jato. Penso que é até infantil imaginar que não há, isto é, que criminosos do pior tipo (conforme o MPF afirma) simplesmente resolveram se submeter à lei”. Francisco ainda falou em ameaças à sua família. “Porém, alerto: se algo acontecer com alguém da minha família, vocês já sabem onde procurar...! Fica o recado!”, disse o filho do ministro em seu perfil no Facebook. 
Será que alguém ainda ousa manifestar alguma dúvida sobre nas mãos de que tipo de gente o Brasil esteve nos últimos anos? Será que, nas próximas e breves eleições, o Brasil devolverá o controle da nação a essas mãos?
Espero que não, mas, provavelmente, sim. 
A explicação, uma das mais possíveis e prováveis, e dela já disse por várias vezes aqui, é que fomos descobertos por bandidos, colonizados por bandidos, por perdedores e fracassados. O DNA dos degredados portugueses - assassinos e estupradores em sua maioria - e dos demais perdedores que por aqui aportaram durante séculos se espalhou e está arraigado em nosso pool gênico. 
Note-se que foi apenas há pouco mais de um século - em começos do XX - que vieram para cá os primeiros estrangeiros dispostos a trabalhar, a (re)construir suas vidas, a se estabelecer com suas famílias. E mesmo esses, os imigrantes - seja o italiano, o espanhol, o alemão, o japonês, o polonês -, eram também, de certa forma, perdedores, não eram a nata dos seus, não conseguiram sobreviver em seu próprio país. Ou acham mesmo que alguém, por vontade própria, iria, há mais de cem anos, sair da Europa e se aventurar no fim de mundo que era(?) o Brasil? Só mesmo quem não conseguia nada em seu país, quem não tivesse, literalmente, nada a perder. Meu próprio bisavô materno, um italiano da Calábria, veio fugido para cá, devendo até as suas cuecas sujas - contavam, as tias-bisavós, que o velho não era muito chegado num banho -, falava-se em dívidas contraídas no jogo e na putaria.
Óbvio que não somos todos bandidos ou perdedores, aliás, a maioria de nós não o é, mas temos, a maioria de nós, sim, uma predileção pelo bandido, uma certa condescendência para com ele, uma tendência de nos apiedarmos do canalha, de vê-lo como uma vítima. Até votamos neles. É o DNA dos degredados falando, advogando em causa própria, se protegendo e se preservando, e, sobretudo, se propagando a galopes vistos.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Chá de Pau Barbado

Não pela falta de ideias (afinal, em férias, a cabeça funciona muito melhor; aliás, tudo funciona melhor, até os intestinos, é o trabalho que desgraça o homem), mas sim pela preguiça e pela leseira de ordená-las, costurá-las e pô-las ao papel, valerei-me, aqui e agora, de um torpe subterfúgio, de uma mandracaria safada, que é transformar em assunto o que acontece no próprio blog. Uma reciclagem de meus próprios restos e dejetos, uma retroalimentação, uma autofagia, quase que uma autofelação.
Meu amigo virtual JB, o eremita do Blogson Crusoe, fez o seguinte comentário na postagem Um Dia na Vida (5) :

"Nossa!!!! Que texto demais!!! Quisera tê-lo escrito!! Pura poesia! JB", ao qual, respondi :

"Também gostei desse. Eu levo meu filho no médico, dentista, natação etc e tenho que ficar lá esperando. Ler revista velha de subcelebridades, não gosto, só de olhar as gostosas da capa. Celular, não tenho e, aliás, tenho sentido (e é sério)nos últimos tempos um grande mal-estar quando estou nesses lugares e fico rodeado por imbecis com seus celulares na mão, me dá uma espécie de sufocamento, uma versão mais leve, talvez, de claustrofobia. Aí, arrumo um cantinho pra mim, longe do populacho, da patuléia, da choldra ignóbil, abro meu caderninho e me ponho a escrever. Às vezes, como nesse caso, sai alguma coisa que presta. Esse, claro que a ideia já estava esboçada na cabeça, escrevi ontem, no consultório da dentista do meu filho, enquanto a recepcionista e mais duas outras(as três bem barangas)discutiam sobre qual chá "derretia" mais gorduras, se o verde, se o de gengibre, se o de hibisco... Quase que entro na celeuma e digo que o chá de que elas estavam precisando era o de rola, o famoso chá de pau barbado. Sorte que meu caderninho sempre me ampara e me acalma nessas horas.", movido por sua inesgotável curiosidade, inquiriu-me JB :

"Não seria "chá de pau babado"?

Responderei a ele, e aqui é que entra a patifaria da retroalimentação,  na forma de uma nova postagem.
Barbado ou babado? Olha, JB, isso vai da predileção de cada um, o que mais lhe aprazer, use de seu livre-arbítrio sem moderação. Sacanagem...
Bem, sempre ouvi falar de chá de pau-barbado, expressão na qual o "pau", em clara metáfora, se refere à rola, ao cacete, ao caralho, ao melhor amigo do homem, que ficar passeando com cachorro é coisa de broxa, ou de quem não pega nada, e "barbado", alusão explícita à mata - ora ciliar, ora amazônica, ora atlântica, ora de cerrado, ora de caatinga  - que brota e viceja ao seu redor, a lhe fazer as vezes de moldura e de amortecedor, de air bag, durante a atividade física de alto impacto que é a cópula, a trepação, a fodelança.
Aliás, a farmacopeia brasileira, a bem refletir o caráter, os ânimos e as preferências de seu povo, é profícua em chás dos mais variados paus : tem chás de pau-tenente, pau-ferro, pau-preto, pau-mulato, pau-rosa, pau-pelado, pau-vintém, pau-velho, pau-veludo, pau-doce, pau-d'alho, pau-forquilha etc etc etc. É pau a dar com o pau.
Voltando ao pau-barbado, sim, mulheres leitoras do Marreta - as Marretetes -, a sua referida infusão é deveras um eficiente agente de emagrecimento. Chá de pau barbado, três vezes ao dia, transforma qualquer Wilza Carla numa Twiggy, e sem o inconveniente da bulimia e da anorexia. 
Contudo, não é apenas ao emagrecimento que se presta o chá de pau-barbado . Ele também é poderoso pintoterápico com efeitos calmante, relaxante e antiestresse. Pode também substituir os famigerados medicamentos tarja pretas nos casos de TPM e de alguns transtornos mentais comuns a um grande número de mulheres, como o feminismo, por exemplo. Sendo um medicamento natural, o seu uso praticamente não acarreta efeitos colaterais; no máximo, em casos de superdosagem, foram relatados quadros de leve ardência na região anal. Há um similar na praça, o chá de picão, mas não se deixe enganar, exija, você, leitora do Marreta, o autêntico chá de pau-barbado.
Porém, devo alertar-lhes, Marretetes do meu coração, que a matéria prima para o miraculoso chá, o pau-barbado, é artigo cada vez mais escasso e raro. Se você, cara leitora, quiser conseguir um legítimo espécime do pau-barbado, em plena potência de seus princípios ativos, vai ter que dar pro Azarão, pro JB, ou pra qualquer outro macho das antigas, da época em que homem tinha orgulho de suas pilosidades, em que homem honrava, cultivava e exibia com jactância os seus pelos púbicos, escrotais, torácicos e axilares.
Se o cara tiver de 40 anos para menos, corram, Marretetes, corram. Essa molecada é tudo metrossexual, é tudo viado, se pudessem, comeriam a eles próprios. Desmatam tudo. Tiram as sobrancelhas, raspam o peito, as pernas, os sovacos, a virilha, os pelos do saco e até os do cu, que é porque os machos deles gostam de cu lisinho.
Pããããããããta que o pariu!!!!
Chá de pau-barbado, meninas, chá de pau-barbado.

Abre o Olho, Sérgio Moro

Do site Metrópoles, notícia publicada há pouco mais de 40 minutos.

"O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki morreu no acidente com a aeronave que caiu no Rio de Janeiro na tarde desta quinta-feira (19/1), no mar de Paraty (RJ). A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.
Segundo o Corpo de Bombeiros, havia três pessoas na aeronave. Chovia muito no momento da queda, que ocorreu a dois quilômetros da cabeceira da pista de pouso. Além dos bombeiros, 50 militares e barcos pesqueiros estão na área do acidente ajudando no resgate.
Procurada pela reportagem, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que não se pronunciaria sobre a lista de passageiros do avião nem sobre sobreviventes. “Isso é com as equipes de resgate”, informou, por meio de nota.
O presidente da República, Michel Temer, e a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, já foram informados do acidente. A magistrada, que estava em Belo Horizonte, voltará ainda nesta quinta (19) para Brasília para acompanhar as investigações sobre o caso."

Teori era o relator dos processos de todos os políticos com foro privilegiado na Lava Jato e, atualmente, estava analisando os depoimentos da delação premiada da Odebrecht cuja iminente homologação poderia, entre outros, botar Lula, o chefão da ORCRIM do PT, para ver o sol nascer quadrado . Com sua morte, os processos serão redistribuídos entre os outros ministros do STF e os rumos da investigação podem mudar. 
Primeiro, Celso Daniel, depois Eduardo Campos e, agora, Teori Zavascki, o relator da Lava Jato, a operação Mãos Limpas brasileira, a maior ação já coordenada entre STF e PF  para mandar  para o xilindró a ORCRIM do PT.
Abre o olho, Sérgio Moro! Não saia nem para andar de bicicleta sem antes verificar alguma possível sabotagem nos freios da magrela.
Fuselagem do avião ocupado por Teori Zavascki achada no mar de Paraty

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Um Dia na Vida (7)

Meio-dia e poucos, o sol a pino providencialmente tirado de cena por um dia que resolveu se trajar de galena, o homem velho, com o seu brilho também nublado, porém, pelas décadas, vinha descendo a rua com uma sacola plástica quase transparente na mão, seu almoço acondicionado em um marmitex de isopor comprado ao restaurante da esquina.
Sessenta, sessenta e poucos, talvez; barba e cabelos de um branco que não há muito vencera e expulsara de vez o grisalho, bem aparados e penteados, compleição física ainda com memória recente de uma definida rigidez, barriga de um convexo comedido, não imoral, fora, provavelmente, um homem bonito quando jovem, diriam as más-línguas, fazendo-se de boas.
Aura de respeitabilidade, vinha descendo a rua, o homem velho, com seu almoço em direção ao seu carro estacionado sob uma espirradeira - nem de luxo nem popular, o carro; carmim, as flores da espirradeira. Semblante de uma vida estável e tranquila, o do homem velho, tanto economicamente quanto nas relações pessoais, ares de quem bem cumprira com a vida. Que aura de respeitabilidade, um bom carro, conforto financeiro e emocional e sensação do dever cumprido é o que a vida dá em troca pela juventude dos que a ela se resignaram e bem serviram. Feito empregador que, de uma hora pra outra, sem aviso prévio, passa a nos pagar em reais o que antes recebíamos em euros.
Ela vinha subindo a mesma rua, pela mesma calçada que o homem velho, vinte e poucos anos de idade, se muito, blusa com o nome de uma empresa de contabilidade bordado no lado esquerdo à altura do seio, apressada, seguramente em sua corrida hora de almoço, e com o indefectível e apaspalhador celular na mão, capa rosa com motivos florais.
Não exatamente bonita, ela; vê-se que nunca o fora nem nunca o será, porém, envolta por uma impossível de se ignorar aura de hormônios e de viço, naquela fase em que a Natureza, independente de ter acertado ou não no molde e no acabamento, torna suas fêmeas em um chamariz à reprodução.
O homem velho, já com a chave a abrir a porta do carro, viu a moça e estacou. O carro sumiu. Sumiram o peso do marmitex em sua mão, o pavimento da rua, o movimento do tráfego, os sons dos motores, das buzinas, dos cachorros, da obra em construção, as cores da espirradeira, das roupas, dos muros e das fachadas das casas, dos folhetos de propaganda abandonados ao chão, do céu. Sumiram o ar e a própria necessidade de respirar.
Ela atravessou para o outro lado da rua a alguns passos de cruzar com o homem velho. Notou-o tanto quanto à espirradeira, aos sacos de lixo depositados nas calçadas, aos buracos da rua, à enxurrada da chuva recém-finda a minguar, ao poste de iluminação pública, ao gato na varanda da casa a lamber o próprio cu, à mulher que varria as folhas da calçada.
Ela (para o homem velho) : a recondensação do Universo, uma nova singularidade prestes a parir o Big Bang;
O homem velho (para ela) : invisível.

De Potenciais e de Fracassos

Passei a vida toda
Sendo
O potencial
O gérmen
A promessa de gênio
A mola comprimida
A corda retesada do arco
A ogiva nuclear da Guerra Fria
Prestes a explodir.

Grande bosta,
Se não há a explosão.

domingo, 15 de janeiro de 2017

Meu Fardo, Abraço-te de Bom Grado

Assim como outros inúmeros vocábulos da nossa Língua, a palavra fardo foi destituída de seu sentido primeiro, desterrada de sua essência, teve seu significado ampliado e seu uso transferido a novos conceitos, passou a ser metáfora e alegoria para outras situações e contextos, no mais das vezes, distantes e desvinculados da ideia original.
Denotativamente, segundo a edição eletrônica do Dicionário Houaiss, que eu pirateei da net, fardo significa : qualquer tipo de embrulho, pacote ou volume; objeto ou conjunto de objetos mais ou menos volumosos e pesados que se destinam ao transporte; carga.
Ou seja, um fardo é o resultado de um ajuntamento lógico de objetos semelhantes, de uma compactação sistemática, de uma organização para melhor acomodamento, transporte, aproveitamento de espaço, enfim, de um método para a facilitação de uma tarefa.
Pela lógica, era de se esperar, portanto, que um uso figurado de fardo remetesse e fosse aplicado e associado a um quadro de planejamento, ordem e clareza, que conotasse controle, funcionamento e eficiência, se não máximos, ao menos, maximizados, um contexto desejável, portanto.
Mas não. Fardo teve subvertido o seu sentido original, pervertido, até. Fardo foi conotado não pelo que é - o produto final de um trabalho -, mas pela dificuldade em realizar esse trabalho, pela faina em produzi-lo. Fardo passou a ser usado, na esmagadora maioria das vezes, como aquilo que é difícil ou duro de suportar, penoso, árduo; aquilo que impõe sérias responsabilidades. Ou seja, algo não desejável, a ser evitado. Tomou-se o produto pelo processo.
Pela lógica... iniciei um dos parágrafos anteriores, subentendendo, pretensiosamente, a humana, como fosse a única. Ocorre que a lógica humana não vale de porra nenhuma, é só uma outra nossa ilusão, um outro nosso construto, feito deus.
Há apenas e tão-somente a lógica do Universo. E ela se nos impõe imperativamente, ainda que não percebamos, ou que não admitamos. O Universo se pauta pela miníma entropia, pelo menor gasto possível de energia na solução, na manutenção e gerenciamento de uma situação, seja na órbita de um elétron em torno de seu núcleo, seja na orquestração de uma galáxia.
Dizem, inclusive, o ser humano, é claro, que o Universo prima pelo caos, pela desordem. Outra vez, a empáfia dos ignorantes : o Universo tem uma ordem que não conseguimos reconhecer como tal, que não conseguimos decifrar, logo, a taxamos de desordem, de caos.
O que demanda mais energia, deixar ramos, galhos, capim espalhados pelos campos, montes e pradarias, ou recolhê-los, um a um, organizá-los num só volume e amarrá-los de forma compacta? A resposta é óbvia.
O nosso modelo de organização contraria as diretrizes do Universo, por isso, manter a (nossa) ordem é sempre cansativo, penoso e árduo, em suma, um fardo. Autoproduzido e autoimposto.
Há também, veio-me agora, o "eu me fardo", presente do indicativo do verbo pronominal fardar. Civis ou militares, todos nos fardamos. Fardar-nos vai muito além do que meramente vestimos, é a maneira como nos organizamos, como nos compactamos e nos amarramos dentro de um personagem em cuja pele nos apresentamos em público, nos ambientes que frequentamos e pelos quais trafegamos, seja por vontade própria, seja por obrigação, imposição. Construir e morar num personagem, numa farda, requer atenção e manutenção constantes, demanda imenso gasto de energia, em suma, um fardo.
Há, porém, um fardo que me é dos mais suaves. Um fardo que não faço amuo nem zanga nem azedume em carregar. Ei-lo :
Meu fardo, abraço-te de bom grado!
E não pensem que um fardo de cerveja é carga das mais leves e jeitosas de se carregar. Os de dezoito unidades, então... E os de latões de 550 ml? Acham que é fácil, para mim, que não dirijo, carregar tal fardo na mão, pelos quarteirões que separam o mercado de minha casa?
Mas eu resisto, eu persisto sem reclamar. Sou um abnegado. Contribuo com minha parte em carregar o fardo que, enfim, é a porra da vida.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Quem Tem Medo de Sexta-Feira 13?

Há loucura e cagaços (o que os especialistas chamam de fobias) de todos os tipos. Há irracionalidades para todos os gostos e desgostos. Uma grande e variada coleção de irracionalidades é o que costumamos chamar comumente de ser humano.
E, então, entram em cena os estudiosos do irracional, os bam-bam-bans da psiquê - psiquiatras, psicológos, terapeutas e outros que tais. Tentam explicar o que eles consideram irracionalidade do ponto de vista do que julgam racional. Aí, não tem como. É o conhecido festival de psicoabobrinhas.
Os psicopicaretas fartam-se em explicar cada loucura ou fobia, em descrever seus sintomas, seus mecanismos, os gatilhos ambientais que as teriam desencadeado e as maneiras de controlá-las, de pô-las à coleira da racionalidade. E, tenho certeza, alcançam orgasmos anais múltiplos a nomeá-las, a cada fobia, a cada pane de nosso disco rígido - como o psicopicareta gosta de dar nomes complicados e eruditos a cada anomalia, real ou por eles mesmos inventadas.
Quanto mais pomposo, quanto mais longo o nome, melhor. Invariavelmente, são nomes compostos por palavras oriundas do grego ou do latim, que é pro psicopicareta ostentar toda a sua erudição do Almanaque do Biotônico Fontoura e/ou das palavras cruzadas Coquetel, nivel médio.
Aliás, tenho cá pra mim que os tais experts padeçam também de uma fobia, a de não dar nomes às fobias. O cara se depara com uma fobia dantes nunca vista, ainda não descrita nem catalogada e, no mesmo momento, uma angústia abissal se lhe abate, um ataque de pânico, um medo irracional e incontrolável se lhe acomete frente àquela fobia sem nome. E ele se vê obrigado, terapeuticamente, a inventar mais uma pernóstica denominação.
Descobri hoje que existe a parascavedecatriafobia, termo derivado das palavras gregas "paraskeví", que significa "sexta-feira", e "dekatreís" que significa "treze", ou seja, fobia de sexta-feira 13. O cara se caga de medo de que algum infausto ou infortúnio possa descer do nada sobre a sua cabeça, sem nenhuma razão, motivo ou circunstância, simplesmente porque é uma sexta-feira 13.
Para combater seus medos irracionais, o ser humano, via de regra, costuma se valer e se apoiar a estratagemas, subterfúgios e sortilégios tão ou mais irracionais do que são os seus próprios medos. Apega-se a rezas, mandingas, simpatias e amuletos. Os mais abastados chegam a consultar psicólogos e  psiquiatras.
No caso da parascavedecatriafobia, o cara acredita que pode se defender da amaldiçoada data se carregar consigo um pé de coelho, ou um trevo-de-quatro-folhas, ou uma ferradura (aliás, ele deveria calçá-las cotidianamente), ou uma figa na carteira, ou um ramo de arruda na orelha etc etc.
Recitar pequenos mantras e encenar pequenos rituais também podem servir de escudo contra o agourento e maledeto dia : pé de pato, mangalô três vezes, e bater três vezes na madeira com  os nós dos dedos são exemplos clássicos.
O louco é tão louco que acha que a sua fobia também tem lá as fobias dela. Crê que a sexta-feira 13 tenha pédecoelhofobia, trevofobia, ferradurafobia, espadadesãojorgefobia, salgrossofobia e outras tantas.
Pois com o Azarão não tem essa baitolagem de pé de pato, mangalô, nem de bater na madeira, nem de fugir de gato preto, nem de não passar embaixo de escadas, e nem, e principalmente, de andar com pé de coelho no bolso, ou à guisa de penduricalho de chaveiro.
Pé de coelho é o caralho! O que tira qualquer tipo de azar de um sujeito é uma boa buceta de coelhinha, como a abaixo.
Meu amigo, se uma felpuda buceta de coelhinha não tirar a sua uruca e a sua ziquizira, nada mais logrará êxito. Seu caso é incurável e terminal. Você tá no bico do urubu.