terça-feira, 30 de junho de 2009

Michael Jackson No Céu

O Michael Jackson chegou ao céu, procurou São Pedro e foi logo perguntando:
"Cadê o menino-jesus, cadê o menino-jesus?"

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vejam Por Que Eu Execro O Futebol

Além de ser ateu, eu também não acredito em futebol.
Sabendo disso, as pessoas vivem a me perguntar por que eu não gosto de futebol.
Primeiro que o futebol, na minha imodesta opinião, é a atividade que mais reaproxima o ser humano da época em que ele vivia pendurado em árvores pelo rabo. Topo das árvores de onde, inclusive, de novo na minha nada humilde opinião, ele nunca deveria ter descido. Mas já que desceu, não regridamos, vamos em frente ver onde vai dar essa merda toda.
Dizem, uns "estudiosos" do comportamento humano, que o esporte é um substituto civilizado para o instinto de competição, que domamos nosso instinto selvagem e o convertemos em certames esportivos.
Pois eu digo: à merda com esses teóricos de merda. Só admito três tipos de competição como naturais: alimento, território e buceta.
Vinte e dois animais disputando um pedaço de couro inflado é patético, sem dizer dos milhões que ficam urrando conforme a bola troca de pés.
E ainda me perguntam por que eu não gosto de futebol.
Depois descem todos cheirando à jaula para os vestiários, onde um vai ficar vendo o outro ensaboar o pinto. Não dá, sinceramente.
E que sentido faz, por exemplo, um pai de família sair à janela e gritar: "Chupa, porco filho da puta", quando o São Paulo ou coisa que o valha faz um gol contra o Palmeiras, isso na frente da esposa, filhos, avós e etc. Deprimente.
E brigar pelos jogadores do time?
" 'Cê, viu? Meu time comprou fulano por tantos milhões".
Quem ganhou os milhões, puta que o pariu, foi o fulano, não foi o torcedor. E o cara vibra com isso.
Não sei se essa expressão foi cunhada pelo Lobão, mas foi dele que ouvi a primeira vez: "isso é gozar com o pau do outro"
E os rojões? Não basta ao fascismo do torcedor aporrinhar a mulher e uns poucos vizinhos com sua demência, ele tem que soltar rojões para incomodar o maior número de pessoas possível.
E se é decisão de campeonato lhe convém espalhar o caos pelas ruas, parando trânsito e desfilando com bandeiras penduradas no carro, pondo a cabeça para fora e beijando a camisa.
É comum nos locais de trabalho, funcionários discutindo qual a melhor escalação para o time, para a seleção. Por que não discutem qual seria a melhor escola e maneira de educar os filhos? Até para que não sejam uns doentes como eles?
Um fanatismo de dar nojo.
Segundo que esse fanatismo é tal e qual o religioso, aí me dá mais asco ainda.
O cara tem o time de "coração" dele, embora ninguém do time saiba quem o infeliz seja; o beato tem o santo de "devoção"; idolatram-se jogadores como idolatram santos.
Um cara durante um jogo "importante" exibe o mesmo semblante que um religioso fervoroso, um semblante de transe, por onde não passa pensamento sequer.
Um campeão do mundo vira deus.
Um jogador erguendo a troféu é idêntico ao padre que ergue a taça com o "sangue" de cristo; os coroinhas e "ministros" da igreja são os gandulas e os bandeirinhas.
Sem contar que pagar milhões a um retardado semianalfabeto é enraizar ainda mais o descaso do brasileiro pela cultura, pela educação. E se não quiserem que eu os mande tomar nos vossos cus, não venham dizer que futebol é "cultura" popular.
Mas se tudo o que disse ainda não justifica para a maioria eu detestar o tal futebol, a foto abaixo é definitiva e categórica. Por isso, eu não gosto de futebol:

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Fodam-se A Clorofila E O Viço Das Paixões

Candidíase, caspa
Gorgonzola e psicodelia.
Embolorem-me,
Banqueteiem-se-me,
Decomponham-me, fungos.

Morreu Quem ?

Ouvi dizer que morreu o tal Michael Jackson (nem sei se é assim que se escreve).
Mas, falando sério, que porra foi Michael Jackson?
Um demente que rebolava num palco e a cada 5 minutos dava uma ajeitada no saco?
Morreu?
Posso passar sem.
Tranquilamente.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Feira Do Livro (Primeira Visita)

Admito que não estava no melhor dos ânimos nessa minha primeira visita à Feira do Livro, evento que é parte da comemoração pelo aniversário da cidade. 
Posso estar sendo chato, intransigente e tudo o mais que quiserem dizer, mas feira do livro deveria ser para quem gosta de ler, para quem gosta de livro. 
Explico: quem vai a um estádio ou liga a TV para ver futebol? Quem gosta de futebol, óbvio. Mesma coisa para algum imbecil que entra numa igreja, ele vai lá porque gosta de rezar, sei lá, e por aí vai. 
Pois bem. O que menos tenho visto nessas 5 ou 6 últimas feiras do livro são leitores. 
A feira virou um evento social, um ponto de encontro para todo o tipo de pessoa que se possa imaginar, sobretudo as ruins. 
Aquilo estava atulhado de adolescentes semianalfabetos, com suas roupas caindo pelas bundas, seus bonés detestáveis, seus celulares barulhentos e seus vocabulários de 15 palavras. 
Um ambiente que era para ter ares intelectuais acaba ficando refém dessa turba, dessa ralé. "Manos" e "cachorras", bandidos e biscates a mostrar peitos, bundas e rabos já cansados pelo uso, isso sim. Atravancando a passagem de quem queira verdadeiramente ver livros, inibindo com sua aparência marginal, com seus modos bárbaros. 
Sem contar com as "visitas" das escolas, aquelas crianças levadas pelas "tias", velhas paquidérmicas com seus bundões nos bancos, a comer algodão-doce, falando mal dos maridos, berrando em seus celulares, reclamando que o governo paga pouco, nem aí para os alunos, soltos feito uma horda de pequenos demônios. Todos numa atividade cultural da mais alta estirpe. Todos um bando de filhos das putas a matar aula. 
Levar "estudante" à feira do livro... que absurdo! 
Volto a dizer: feira do livro tinha que ser para quem lê, para quem gosta de ler, para quem sabe ler. E isso exclui o que se chama hoje de "estudante". 
Passei bem rápido pelas barracas de livros; 50% das barracas são de livros infantis, 30% ligadas a alguma religião e quase todo o resto de grandes livrarias, que não barateiam em nada seus preços. Poucas opções de livro barato. Acabei comprando um. 
A feira dura ainda mais de uma semana, talvez indo lá com mais tempo para garimpar eu encontre outras opções. 
Mas não sei se terei vontade de voltar lá. 
A leitura é mesmo um hábito solitário. 
Ainda bem.