sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Em Ribeirão Preto, Traveco Invade Recinto da Onça-Pintada

O Bosque e Zoológico Municipal Fábio Barreto, moicana célula clorofilada ainda a resistir no coração anóxico e infartado da triste Ribeirão Preto, santuário de remanescente vegetação da Mata Atlântica e abrigo de diversas espécies nativas de nossa fauna, bem como da fauna de quase todos os continentes, teve ontem (27/09) a sua tranquila e plácida rotina quebrada pela invasão de uma espécie exótica da fauna urbana. Exótica, porém, não rara. Tampouco em extinção; antes pelo contrário, aliás.
Uma criatura quase que saída das antigas mitologias, praticamente uma quimera, um híbrido metade mulher e metade elefante : um travecão-campeiro, ou também conhecido - haja vistas à tirânica monocultura da região - como travecão-dos-canaviais.
Estima-se que, por volta das 06:30h (as câmeras de vigilância do Bosque há muito não funcionam), o travecão-dos-canaviais tenha adentrado sorrateiro nas dependências do Bosque, dirigido-se ao recinto dos grandes felinos, pulado o alambrado de proteção do covil da onça-pintada, mergulhado no fosso com água, que serve como barreira entre os animais e os visitantes, atravessado-o a nado e, finalmente, atingido o pátio gramado destinado à locomoção e exibição dos bichanos. As onças, que são recolhidas às suas jaulas à noite, ainda não haviam sido soltas.
Funcionários que iniciavam o turno da manhã flagraram o travecão-dos-canaviais e acionaram o Corpo de Bombeiros e a GCM, a Guarda Civil Municipal. O travecão-dos-canaviais, que atende pelo "nome social" de Nina, portava e brandia uma garrafa quase vazia de conhaque Presidente e estava visivelmente transtornado, bêbado feito um gambá. Com a chegada dos valorosos homens da lei, começou a gritar que era uma vítima da sociedade e a proferir frases desconexas e de significado hermético : "meu tênis está molhado, estou suja, minha bolsa... soltem as bestas, soltem as bestas... tem gente aí no fundo, tem gente me esperando... eu vou sair, tem gente me esperando, de tocaia... vão me dar uma gravata... "
Foram trinta malogrados minutos de negociação na tentativa de que o travecão-dos-canaviais saísse por livre e espontânea vontade. Entre os termos de negociação para deixar o recinto pacificamente, o travecão-dos-canaviais chegou a pedir aspargos e sorvete de pistache. Aspargos e sorvete de pistache... Pããããta que o pariu!!! É muito bicha! Bicha fina, chiquérrima, uma verdadeira lady. Bichinha gourmet. Até que, cansado de tanta viadagem, um agente da GCM entrou em ação e imobilizou o travecão-dos-canaviais; mostrando que conhece muito de seu ofício, que sabe do métier, o guarda municipal pegou o travecão-dos-canaviais por trás e o jogou ao chão. Dali, o travecão-dos-canaviais foi levado a uma UPA (unidade de pronto atendimento), medicado e, depois, levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil.
O incidente pôs em xeque a segurança do Bosque, ou seja, o travecão-dos-canaviais tava muito doido e quem teve que dar explicações foi o coitado do diretor. Alexandre Gouvêa, chefe do zoo, disse que não houve falha na segurança do  perímetro, que o travecão-dos-canaviais, provavelmente, pegou uma trilha alternativa e não vigiada que sai do conjunto Mosteiro do São Bento/Sete Capelas, notório ponto de prostituição masculina, e vai dar no mirante do Bosque. Quanto à segurança do recinto, Gouvêa garante : "o recinto tem aprovação dos órgãos fiscalizadores, com cerca de afastamento e grade horizontal para prevenir quedas no fosso com água, os animais são mantidos em suas áreas de manobra ou cambiamento nos horários em que o zoológico fica fechado. É um recinto que nos atende em todos os quesitos, tanto aos animais e o público visitante. O que aconteceu foi uma situação inusitada"
Mas e a real motivação do travecão-dos-canaviais ter saído tanto assim de seu habitat, de ter galgado escura e íngreme trilha, adentrado o Bosque e se jogado às feras? Isso a imprensa oficial não revelou. E, talvez, não por desconhecimento. Talvez por se tratar de assunto em torno do qual há uma tácita concordância, entre os grandes órgãos de imprensa, de não divulgação : o suicídio, ou a tentativa de.
Não há nenhum indício ou comprovação, mas corre à boca pequena - fiquei sabendo por uma mexeriqueira do trabalho - que a intenção do travecão-dos-canaviais era a de se matar. Mas não se suicidaria sem brilho ou glamour. Queria "causar", partir de forma triunfal, ser estripado, eviscerado, arrombado e, finalmente, comido pelas onças-pintadas. Aos boatos, imediatamente, juntaram-se as más-línguas de plantão : se a intenção do travecão-dos-canaviais era ser comido, deveria ter pulado no recinto do jumento-da-Mongólia; o bicho, dizem, não tem pena nem da mãe.
Corre, também à boca pequena, que parte do vídeo da negociação e da captura do travecão-dos-canaviais foi editada, suprimida. Nela, o travecão-dos-canaviais gritava : "Cadê a pintada? Eu quero uma pintada!".
Corre, ainda à boca pequena, pelas alamedas do bosque, que a ala dos cervídeos - veados, gazelas, gamos, impalas etc - está a se organizar em apoio ao travecão-dos-canaviais e em repúdio às onças-pintadas, que, aliás, foram atendidas pelo psicólogo do zoo e que, embora aparentem não ter sofrido nenhum trauma com o ocorrido, dizem temer por sua segurança futura e ameaçam fazer greve de fome se lhes for, de novo, oferecida carne de segunda. Os cervídeos estão a fundar uma ONG, para terem representação jurídica e poderem processar judicialmente as onças-pintadas. Por homofobia. Por não terem comido o travecão-dos-canaviais.
Pããããããta que o pariu!!!! 
Abaixo, fotos feitas a partir do vídeo.
Para assistir ao vídeo, é só clicar aqui, no meu animalesco MARRETÃO.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Vou Apertar, Mas Não Vou Eleger Agora

Quando o assunto é empreendedorismo, estratégia de mercado e publicidade, os traficantes brasileiros estão anos-luz além dos grandes empresários e marketeiros. Eike Batista é o caralho! Washington Olivetto é a puta que o pariu!
Sempre atentos (ou sempre de tocaia, nesse caso) às pesquisas de preferência do consumidor, sempre alertas às tendências do mercado, os traficantes adequam a natureza, a qualidade e o visual de seus produtos de modo a atingir (a alvejar, nesse caso) em cheio a sua clientela. Os traficantes sabem que no mundo empresarial não se pode contar com a sorte, com o feliz acaso, sabem que no mundo do business  não tem bala perdida.
Inteirados dos resultados e prognósticos das últimas pesquisas eleitorais do Ibope, Datafolha e outros institutos, nas quais Fernando Haddad, em apenas duas semanas de candidatura anunciada, saiu da última colocação, pulou para a segunda e já ameaça a liderança do intrépido Jair Bolsonaro, somente pelo fato de que o chefão-mor do crime no Brasil, Lula Inácio Sapo  Barbudo Condenado em Segunda Instância da Silva, mandou, os traficantes concluíram, em definitivo, que o brasileiro gosta mesmo é de droga, é de bandido. E de droga malhada. De droga batizada. De fumar bosta de vaca.
Lançaram no mercado a droga 2 em 1: tabletes de maconha embalados em papel estampado com as fuças do Lula. Droga por fora e droga por dentro. O cara dichava a maconha, enrola na foto do Lula, queima e a ideologia fanática e fascista da esquerda sobe pra cabeça. Parece a embalagem de um chiclete. Chiclete que passarinho não masca. Na embalagem, ainda a inscrição : "Lula livre no Brasil e no mundo!". A droga foi apreendida na cidade de Batatais, interior de São Paulo, no dia 11, e a imagem abaixo foi feita por um dos policiais que participou da apreensão.
A bandidagem tá investindo na carreira, virou cabo eleitoral do Lula e do PT. Isso sim é que é ser pró-ativo! Isso sim é que é investir em mercados futuros! Camisetas, canetas, chaveiros, bonés e santinhos com foto e nome de candidatos são coisa do passado, das antigas oligarquias, dos velhos coronéis da política. O negócio agora é tablete de maconha com a foto do Lula. Boca de Urna é estratégia eleitoral ultrapassada, dinossáurica, o quente agora é a Boca de Fumo. O cara é pego em flagrante delito eleitoral e o policial pergunta : " - tá fazendo boca de urna pro PT, ô filho da puta?" " - Nada disso, doutô, tô fazendo é boca de fumo!" Pããããããta que o pariu!
A veracidade da foto foi confirmada por uma equipe de jornalistas da Folha de S. Paulo, Gazeta Online e NSC, mas o PT, é claro, negou que a mercadoria tenha qualquer ligação com o partido, que seja uma estratégia de campanha.
Na verdade, a maconha do Lula é uma droga 3 em 1 : além de ter droga por fora e droga por dentro, ainda traz de brinde dois álibis incontestáveis (ao menos do ponto de vista da defesa do Lula no caso do tríplex) para o moleque maconheiro que for pego pelos pais com a boca na botija (na bagana, nesse caso). Numa saída a la Lula, o menino pode dizer : "eu não sabia de nada". Ou ainda : "a dona Marisa Letícia é que tava cuidando disso". Pãããããããta que o pariu!!!!
Vou apertar, mas não vou eleger agora. E nem nunca mais, essa corja de vagabundos!

sábado, 22 de setembro de 2018

Há uma outra cidade
Sobre a cidade em que um dia vivi,
Há pessoas pisando em pessoas
Às quais nunca mais revi,
Há um túmulo fazendo companhia
Ao berço em que nasci.
Há gemidos terminais de dor
Onde havia sua terna voz,
Há poças de lama e não pedras douradas
Em seu caminho para Oz.

Há flores sulfurosas
Onde havia o adocicado jasmim,
Há urubus bebendo néctar,
Expulsando os colibris do seu jardim,
Há seus olhos que não mais me enxergam
Onde antes havia espelhos de mim,
Há doenças  venéreas em seu beijo,
Há cáries malcheirosas em tudo o que vejo,
Há desolação e pesadelo
Onde antes havia desejo.

Há inimigos em família
Onde antes havia o almoço de domingo,
Há cães treinados e medo
Na rua calma onde se brincava sem perigo,
Há vírus e drogas onde havia amor
Correndo pelo cordão que leva ao umbigo.
Há tragédias e desgraças prestes a explodirem
Atrás da cara fresca e barbeada de cada manhã,
Há assassinos embutidos
Em cada pai e mãe.

sábado, 15 de setembro de 2018

Florilégio

Vasculhei a cidade a recolher flores,
Para ornar aquele vaso solitário ao lado do teu espelho;
Vasculhei a cidade a procurar fios de dálias,
Querendo entremeá-los aos teus cabelos.
Mas me parece que demorei tempo demais.

É que eu perambulei pela cidade
A escolher flores sem espinhos 
Que não fizessem correr a vermelha seiva de teus dedos;
Eu perambulei pela cidade a procurar luzes de azaleias,
Querendo deixar menos sombrios os teus medos.
Mas me parece que me demorei tempo demais.

É que eu varri toda a cidade a cheirar flores
Tentando adivinhar qual não te daria alergia;
Varri toda a cidade a procurar uma maquiagem de lírios
Para ver se conseguia pintar um riso nessa tua agonia.
Mas me parece que demorei tempo demais.

É que eu me perdi pela cidade a roubar flores;
E aqui estou a carregar um jardim,
Mas demorei tempo demais
E tantas eram as tuas dores
Que não podes esperar pelas flores e nem por mim.

Sem dizer única palavra,
Deixo tudo aos teus pés e me retiro :
Passei o dia entre flores,
Mas não cheguei a tempo de trazer perfume
Ao teu último suspiro.

Soluções

Eu até que pegaria essa Manuela d'Ávila, mas num dia em que ela estivesse afônica, com faringite etc, só pra não ter que aguentar esse papinho batido e enfadonho e broxante de que a mulher é sempre uma ingênua, uma desavisada, uma vítima inocente, um objeto sexual nas mãos (e na rola) do homem branco, capitalista e heterossexual.
E, nesse caso, Bolsonaro, o mito, pegou bem leve; poderia muito bem ter dito : e quem dá pra vagabundo é o quê? Os opostos, no caso das cargas elétricas, é bem verdade, se atraem; porém, dentro da triste condição humana, são os semelhantes que se acasalam e procriam.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Cordas de Nylon, por JB do Blogson Crusoe

Não faz muito tempo, eu tinha vinte e poucos anos
Em meu violão novo de cordas de aço
Tocava e cantava músicas do Belchior e dos Beatles
Em festinhas ou em casas de amigos.
Meus dedos tinham calos nas pontas e não doíam.
Eu tinha vinte e poucos anos, mas nunca toquei
Como nossos pais.

Hoje, passados muitos anos
Em um velho violão de cordas de nylon
Às vezes toco e canto músicas do Belchior e dos Beatles
Para minha mulher e meus filhos e filhas.
Hoje tenho calos na alma - que doem muito.
Passaram-se os anos, mas nunca toquei
Como nossos pais.

domingo, 9 de setembro de 2018

Inabalável, Bolsonaro Continua Mandando Bala (Ou, quase morrer não muda nada)

Há aqueles - e são muitos, afinal advogam em causa própria - que creem na redenção do ser humano, na existência de uma humildade latente a todos e que, uma vez sensibilizada, levaria o sujeito a reconhecer sua equivocada conduta pregressa, arrepender-se de suas falhas e tornar-se em um novo homem, mais sensato, responsável, cordato, moral e ético. Ou, como diriam os viadinhos politicamente corretos e dados a misticismos e esoterismos : a evoluir como pessoa.
Este renascimento, porém, esta metamorfose da alma, nunca se dá de forma pacífica e indolor, muito menos voluntária. O novo homem não será parido da leitura dos grandes filósofos, ou dos livros de autoajuda do Augusto Cury - o que dá na mesma.
Todo nascimento é doloroso, traumático e sangrento; que dizer, então, de um renascimento? O gatilho que deflagra a humildade latente - o zigoto do novo ser - é sempre uma porrada. A purificação e o aprimoramento, como bem reza a tradição cristã, vem pelo flagelo e pelo martírio. A revelação - garantem tais avalistas do caráter humano - vem do enfrentamento de uma situação difícil, um apuro, uma sinuca de bico, de uma provação divina; da superação, emerge o ser humano lapidado.
Experiências de quase morte seriam os agentes catalisadores mais eficientes da reconstrução humana - sair milagrosamente vivo de um acidente de carro, de uma queda de 10 andares, acordar de um longo estado de coma, curar-se de um câncer, conseguir se aposentar como professor de escola pública etc.
Ao escapar por pouco da Morte, o sujeito passará a dar mais valor à vida, a aproveitá-la para atos mais nobres, não reclamará mais das pequenas coisas, passará a ver o mundo por um prisma menos crítico, não desperdiçará a segunda chance que Deus lhe deu.
Só que não. Pura balela. Sinto desiludi-los, cabos eleitorais da remissão do espírito humano.
Há 12 anos, dei aula para um tal de Denis, um cramulhão em forma de guri. Ele estava no primeiro ano do ensino médio e eu o punha pra fora da sala, por indisciplina, numa média de três para cada quatro aulas. Ainda assim, garantiam-me as professoras que o conheciam desde a quinta série, que Denis muito melhorara. Quando petiz, só para dar bom-dia à sala, só para esquentar os motores, Denis entrava na sala e ia caminhando até o seu lugar, no fundo da sala, não por entre as carteiras, sim andando por sobre elas.
Vai daí que, lá para maio, junho do ano em que lhe dei aula, Denis foi acometido por uma forte meningite, a pior delas, a bacteriana, letal em muitos casos. Denis foi mantido em coma induzido por quase duas semanas. Enfermeiras do Hospital das Clínicas acorreram à escola para medicar preventivamente os outros alunos da sala de Denis e também os professores - um antibiótico que me fez ficar mijando vermelho por uma semana.
Denis safou-se. Driblou a meningite. Escapou ileso e incólume. Sem nenhuma sequela. Um milagre, asseguraram as professoras mais religiosas, ou seja, 99% do triste professorado público paulista. Na sala dos professores, uma roda de oração foi feita em agradecimento à misericórdia divina - não teria sido mais fácil Deus não ter deixado Denis contrair a bactéria, ou não ter criado tal micro-organismo? Com certeza, vaticinaram as professoras, um novo Denis iria se sentar de volta às fileiras escolares. Um Denis educado, respeitoso e gentil para com os professores, estudioso, agradecido a Deus pela segunda chance.
A primeira semana do retorno de Denis passou sem maiores incidentes. Na terça-feira da segunda semana, já totalmente restabelecido, Denis, como forma de comemorar a sua volta do mundo dos mortos, soltou uma bomba no banheiro dos alunos. Não uma bombinha qualquer, um reles traque. Uma senhora bomba, que chegou a quebrar um vaso sanitário. Humildade é o cacete! Nem a meningite mais letal conseguira lhe dar cabo. Ele, agora, sentia-se invencível.
Eu mesmo já tive ressacas que foram autênticas experiências de quase morte e, muitas vezes, jurei ao Universo que nunca mais beberia. No entanto...
Não sou de citar os grandes pensadores, até porque - já citando um deles - "eu não preciso ler jornais, mentir sozinho eu sou capaz". Contudo, citarei dois outros deles, bem a calhar no caso em questão. O primeiro, o dr. Gregory House : "quase morrer não muda nada. Morrer muda tudo"; e o segundo, o Compadre Washington, do Grupo É o Tchan : pau que nasce torto, nunca se endireita".
O intrépido Jair Bolsonaro, candidato à presidência da república pelo PSL, sofreu um atentado à faca na cidade de Juiz de Fora (MG), na quinta-feira, 06/09. O autor : um cara "formado" em sociologia e ex-militante do PSOL, e o qual a grande imprensa tenta a todos nos convencer de que é um "louco", um "lobo solitário", e não um pau mandado a serviço da esquerda. Fígado furado, intestino lacerado, bosta espalhada por todo o corpo, Bolsonaro ficou entre a vida e o garfo do capeta.
Todos os outros candidatos manifestaram seus repúdios ao atentado, e suas solidariedades a Bolsonaro. Os noticiários e os noticiosos foram tomados por debates sobre a urgente necessidade dos partidos políticos moderarem o tom de suas campanhas, evitarem qualquer tipo de violência verbal em seus discursos.
Muitos julgaram, é claro, que o próprio Bolsonaro, de volta as suas atividades de campanha, estaria mais manso em sua fala, abandonaria a contundência de seu "discurso de ódio" - que é o qualificativo dado pela esquerda e pela imprensa por ela comprada às muitas verdades ditas por Bolsonaro. Puro ciúme da esquerda. É que, no Brasil, discurso de ódio é exclusividade da esquerda. Os vagabundos dos sem-terra podem invadir sua propriedade, os bandidos dos sem-teto, liderados por Boulos, podem ocupar a sua casa, pois são integrantes de "movimentos sociais", mas falar que tem que metralhar esse povo é fazer discurso de ódio. Vejam, só a exemplo, o item 3 do programa do PSOL, partido do esfaqueador de Bolsonaro: "Rechaçar a conciliação de classes e apoiar a luta dos trabalhadores". Logo, logo, a esquerda processará Bolsonaro por "apropriação cultural" de seu discurso de ódio.
Tenho certeza, até, de que muitos opositores de Bolsonaro acharam mesmo que ele se tornaria politicamente correto. Acharam o quê? Que Bolsonaro sairia em cima de um carro de som na próxima parada gay? Que começaria a trocar mensagens de bom-dia pelo whatsapp com a deputada Maria do Rosário e com o deputado Jean Wyllys? Que pintaria o corpo com urucum e participaria de um Quarup ou de uma pajelança em uma aldeia do Alto do Xingu? Que se fartaria de mungunzá com vatapá e dançaria ao som de uma batucada ancestral em uma comunidade quilombola?
Porra nenhuma! Bolsonaro continua impávido, intréprido e inabalável (embora não mais inesfaqueável). Bolsonaro continua mandando bala. Bastou que se recuperasse minimamente, o suficiente para levantar do leito hospitalar, posou para a foto abaixo. Bolsonaro mandou o recado de que está vivo e de que nada mudou.
 "Quase morrer não muda nada."

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

O Bolsa Colostomia

Bolsa Família é o caralho! Bolsa Escola é a puta que o pariu! 
Uma vez eleito, o intrépido Bolsonaro vai acabar com a vida mansa da esquerdalha encostada, da comunistada braço curto!
Porém, sensibilizado pelo atentado à faca sofrido no dia de hoje (06/09), promete ampliar o acesso da população de baixa renda, que já vive na merda mesmo, ao Bolsa Colostomia!
Pããããããta que o pariu!!!!!!
Esta bolsa, eu aprovo! E recomendo!

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

A Facada em Bolsonaro (Ou, Cada País Tem o JFK que Merece)

Hoje, ainda há pouco, por volta das 15 horas, o intrépido Jair Bolsonaro, o queridinho dos movimentos feministas e LGBTs, e líder isolado em intenções de votos para o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, sofreu um atentado à faca durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). 
O autor do atentado, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso, confessou o crime e revelou o mandante : Deus. O atentado, que feriu gravemente Jair Bolsonaro no fígado e na alça do intestino, foi a mando de Deus, disse o criminoso.
De pronto, todos os opositores políticos de Bolsonaro, de todos os partidos, manifestaram, em suas redes sociais, ou em declarações aos mais diversos veículos de comunicação, o seu repúdio ao ato antidemocrático, e fizeram votos de rápida melhora e restabelecimento ao candidato do PSL; hipocritamente, muitos deles, é claro, mas a mentira, enfim, é a base da sociedade civilizada.
Todos. Menos Dilma Rousseff. Dilma, a Louca do Planalto, deixou transparecer a sua satisfação em saber que Bolsonaro está entre a vida e o garfo do capeta. Munida de toda a eloquência e a coesão de ideias e de palavras que lhe são peculiares, que se tornaram a sua marca registrada, a posta pra fora a pontapés da Presidência, disparou : "o ódio, quando você planta, colhe tempestade". Pããããããta que o pariu!!! Confúncio, Lao-Tsé, Paulo Coelho, frasistas de para-choques de caminhão e filósofos em geral estão a se roer de inveja, desmoronaram em sua autoestimas.
"Agora, incentivar o ódio cria esse tipo de atitude. Você não pode falar que vai matar ninguém, não pode falar isso", finalizou Dilma Rousseff, a mulher que, nas décadas de 1960 e 1970, sob o codinome de Patricia, Luiza, Wanda e outros mais, liderou a célula terrorista VR-8 Palmares, envolvida em inúmeros atentados a bomba, sequestro de aeronaves, sequestro de embaixadores, assaltos diversos, assassinatos de militares, incluso o do jovem soldado Mário Kosel Fiho (crime jamais investigado por nenhuma "comissão da verdade") e justiçamento de inocentes.
O quadro de Bolsonaro ainda inspira cuidados e preocupações, mas está estável, segundo comunicados médicos à imprensa.

sábado, 1 de setembro de 2018

A Maria do Zé e o Zé da Maria (Ou, Se a Moda Pega, o Fábio Jr. Tá Lascado)

Sempre considerei de uma aviltante submissão e de um tirânico subjugo que a mulher, ao contrair matrimônio, passe a carregar o sobrenome do marido. Como uma cangalha, uma marca de propriedade gravada com ferro em brasa em suas ancas, que passe a portar não mais uma certidão de nascimento, sim um certificado de propriedade.
Que percamos certas liberdades, teoricamente em prol de outras vantagens da vida em comum, ao nos casarmos, faz parte do contrato, do pacote. Mas abandonar a antiga identidade? Abrir mão da condição de um ser amado e tornar-se em um ser aparentado? Dizem que é comum casais virarem irmãos depois de longa data de convivência. Pudera, uma vez que a intenção desse desejo incestuoso era clara e explícita desde o início.
Vai daí, ontem, uma amiga do trabalho - aconteceu com uma prima dela - me contou que a moda agora, ou a crescente tendência, como diriam os viadinhos politicamente corretos, entre os casais modernosos, antenados, inteligentinhos, politicamente corretos, orgânicos, autossustentáveis e empoderados, daqueles que só usam detergente biodegradável, que só vão às compras com sacolas reutilizáveis de juta, que defendem a doutrinação político-partidária, a ideologia de gêneros e a distribuição do kit gay nas escolas públicas (não nas particulares onde seus filhos irão estudar), que votam na esquerda e no PT mesmo depois da Justiça provar por a+b+c+z a qualidade de cartéis criminosos desses partidos, é que o homem passe também a agregar o sobrenome da esposa ao seu. O casal fica com os sobrenomes iguaizinhos, combinandinhos.
Mais que uma prova de amor, é uma demonstração de respeito à igualdade de gêneros - disse-me minha colega que a prima lhe disse. Igualdade de gêneros é o caralho! E a buceta, também! Os gêneros não são iguais! Os direitos, para ambos, têm, é claro, que ser iguais, mas os gêneros, definitivamente, não o são. E ainda bem. Caralho é caralho. Buceta é buceta. Igualdade de gêneros só se dançar homem com homem e mulher com mulher! Valha-me São Tim Maia!
De mais a mais, convenhamos, para fazer isso, para adotar o sobrenome da esposa, o cara tem que ser muito fofo, muito ursinho panda, muito bebê-foca. O tipo de babaca que, quando a mulher está prenha, ela a sofrer com enjoos, azias, refluxos, descontroles hormonais e com as mudanças do corpo, ele diz, sorridente, aos amigos, "estamos grávidos". O tipo de mané que dá presente pra sogra no Dia das Mães, que chama o cunhado de brother, que fica de TPM junto com a mulher, que vai ao shopping e à manicure com ela, escolher sapatos e palpitar na cor do esmalte.
É o crepúsculo do macho-jurubeba! É a bancarrota do macho das antigas! Se a moda pega, o Fábio Jr. tá lascado. Tivesse o grande comedor e passador de rodo agregado o sobrenome de cada mulher com quem se casou, teria hoje mais nomes que o Dom Pedro I, a saber : Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon. 
E a mulher que se associa a um tipo desse, que se sujeita a trepar com um fofo, com um bebê-foca? Deve ter sofrido muita rejeição, ter passado por muita decepção amorosa para estar assim, vendendo a buceta à baciada na xepa da feira do amor.
Eu vos declaro Maria do Zé e Zé da Maria.
Que viadagem!
Respeito muito mais o cara que dá o cu!

Melhor Que o 7 a 1 Contra a Alemanha

Pensei que jamais um outro placar fosse me deixar tão feliz e exultante quanto a naba do 7 a 1 que a seleção do Neymarzinho levou da Alemanha, lá na copa do mundo de 2014.
Enganei, no entanto; como tem sido de hábito, ultimamente.
Ontem, já madrugada de hoje, o sapo barbudo, o nove-dedos, o seboso de Caetés, levou uma goleada da Justiça brasileira. Perdeu vergonhosamente de 6 a 1 do Tribunal Superior Eleitoral, capitaneado pelo ministro Luís Roberto Barroso.
Foi, finalmente, declarada a inelegibilidade do condenado Lula. É o fim do sapo barbudo. É o fim da organização criminosa que atende pelo nome de PT. Podem gritar à vontade, esquerdalhada desse Brasil dantes mais varonil. Podem dizer que é golpe, podem dizer que Lula é um preso político. Não é. Lula é um safado dum preso comum, dum saqueador dos cofres públicos, um reles dum ficha suja.
O tal ministro Fachin ainda tentou jogar a migué da tal recomendação da ONU. Ora, porra, a ONU que vá tomar no cu dela! A ONU que vá cuidar da fome no mundo, das epidemias na África, que das doenças aqui do Brasil, o TSE dá conta tranquilamente. A ONU que vá erradicar a AIDS e o Ebola, que, da erradicação do PT, cuida a lava-jato.
Acabou a mamata, esquerdistas de merda, sindicalistas, sem-terras, sem-tetos, sem-mortadela, funcionários públicos e professores universitários. Vossas camisetas vermelhas mal se prestarão, doravante, a pano de chão.
                 6       x         1