Até hoje, provara dela em apenas uma ocasião, em uma viagem que fizemos a Monte Verde (MG), em 2018. Depois, nunca mais. A Haller, a cerveja de receita alemã com alma brasileira, produzida em Socorro (SP), cidade integrante do Circuito da Águas. Nunca a encontrei em nenhum supermercado ou rede de atacados daqui.
Nem mesmo se completou um mês do retorno da democracia ao nosso país e Lula, o painho dos pobres, já baixou uma série de medidas para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro. Fomentos à educação, à pesquisa científica e à cultura, áreas tão asfixiadas e seviciadas pelo genocida Bolsonaro. Lula também tomou medidas que visam erradicar a miséria, gerar mais empregos e renda, desonerar o assalariado com redução de impostos.
O colossal transatlântico espacial - ou melhor dizê-lo um transgaláctico? - Avenue 5 segue firme e seguro em seu luxuoso cruzeiro de turismo pelas estrelas sob a intrépida e infalível batuta do capitão Ryan Clark, interpretado pelo britânico Hugh Laurie, o eterno Dr. Gregory House.
A rotina mata todo e qualquer tesão. Até o de dar as minhas lúdicas caminhadas. Cumprir sempre os mesmos trajetos, ver sempre as mesmas paisagens e construções, desanima e acaba por minar a tão difícil de manter disciplina, acaba por dar munição à convidativa preguiça, sobretudo em período de férias.
- Tá faltando uma mulher nesta casa - disse-me uma amiga, isso lá pelos idos de 2001, em uma visita e estada de fim de semana no apartamento de quando eu morei, por três anos, sozinho e fora de meu tórrido torrão natal.
Na primeira vez em que a vi, ela estava na geladeira da loja de conveniência do posto de combustíveis onde me abasteço de álcool potável ao lado da geladeira onde a boa e barata Lokal repousava à minha espera. Duas coisas me chamaram a atenção na desconhecida marca, o nome, Cerveja Ribeirão Lager (embora, eu nada tenha de bairrista, muito pelo contrário), e a embalagem, uma armadura bronzêo-dourada a ostentar um belo brasão no peito.
Acredito, piamente, que poucos, pouquíssimos machinhos dessas novas gerações tenham caído de boca numa melosa e sumosa manga. Acredito, igualmente, que os poucos que se lançaram a tal ousadia - e talvez só o tenham feito para pagar aposta perdida ou uma promessa por um milagre concedido - padeceram, na certa, de engulhos de nojinho.
Queixa-se, talvez acostumado e afeito ao abrasador clima da cidade, o ribeirão-pretano Kiko Zambianchi : "o meu corpo viraria sol, minha mente viraria sol, mas só chove e chove, chove e chove ôôô".
Quem é o maior vilão das histórias em quadrinhos de super-heróis? Rei do Crime, Lex Luthor? Galactus, Darkseid? Caveira Vermelha, Duas-Caras? Dr. Destino, Brainiac? Loki, Adão Negro? Magneto, Ra's al Ghul? Thanos, Apocalypse? Mefisto, Trigon?
Que a praga máxima, "que te tornes um degustador", rogada pelo duque Guilherme IV da Baviera, criador da Reinheitsgebot, a lei da pureza da cerveja, não recaia sobre o meu paladar de macho e cervejeiro das antigas, mas vou super-recomendar aqui (ui, acho que já tá recaindo) a linha de cervejas Wienbier.
É um novo arrebol! Xô, Idade do Breu! É a volta do livre pensamento! Um novo Renascimento! Um novo Iluminismo! Valham-me São Donatello e São Caravaggio! Acudam-me São Diderot e São Montesquieu! Vade retro, Mitomás de Torquemada!
Para quem nasceu já nos anos 2000 e não sabe o que é/foi o passatempo "Onde está Wally?", que se informe se quiser, que eu não tenho mais paciência para ficar explicando referência.
Madrugada. Eu protelo, Eu prevarico do sono E Como não fumo e não rezo, Mato o tempo A emborcar vodkas-tônica, A ouvir tangos feitos para a Tereza, A assar pães de linguiça, E a assistir videoclipes Do Zeca Baleiro Da Marisa Monte E da Fernanda Takai.
O blog A Marreta do Azarão é uma obra de ficção. Os textos aqui publicados são exercícios de livre-pensamento. Melhor, são tentativas, experimentações de livre-pensamento. Bem-sucedidas, às vezes; malfadadas, quase sempre, como toda e qualquer experimentação, como toda e qualquer tentativa de romper e expandir com o estabelecido. Não querem, de forma alguma, os textos, se fazer passar por fatos, tampouco se colocarem ou se estabelecerem como verdades. São tão somente elocubrações de cunho jocoso, considerações irônicas acerca do comportamento humano. E não há distinção quanto ao tema ou ao assunto tratado, não há nenhum tipo de direcionamento : tudo aqui é posto sob a óptica da ironia; há muito de autoironia, inclusive. A ironia, segundo minha opinião - e você não é obrigado a compartilhar dela, aliás, nem espero que -, é a forma mais libertária de análise e pensamento, é a forma mais isenta de tentar entender a grande piada que é o mundo, e também a nós, seus personagens risíveis, que nos damos alta e indevida importância. Caso você seja um semiletrado, alguém sem grandes intimidades com a caneta, o que estou, basicamente, a dizer é que não há intenção de depreciar ou incitar violência contra quaisquer grupos ou segmentos sociais. Assim posto, se você é submisso à certezas preestabelecidas, se você é servo de convicções engessadas, lacaio de doutrinas pétreas, escravo de pragmatismos e dogmatismos - sejam de que ordem forem, políticos, religiosos, filosóficos, sociais, étnicos, sexuais etc -, seu lugar não é aqui. Há bilhões de outros endereços na internet que podem melhor lhe agradar, você não é obrigado a ficar por aqui. Se você está à procura de fatos e de "verdades" que confirmem e reconfortem sua visão tradicional do mundo, repito, seu lugar não é aqui; dirija-se ao site de algum jornal, ou revista semanal de variedades. Se ainda assim, se apesar deste aviso, deste esclarecimento, alguém se sentir ofendido ou vilipendiado por alguma postagem - o que, garanto, não é meu objetivo, lembre-se que nem lhe conheço -, o blog abre espaço para um direito de resposta, que deverá ser enviado através do campo de comentários do blog, na forma de um texto que conteste, que contradiga, que refute o que por mim foi escrito. O texto, caso o autor assim deseje, será publicado logo abaixo da postagem que o motivou a ser escrito. Artigo 5, inc. IX da Constituição Federal de 1988 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
O Código Azarão
CERCA ELÉTRICA
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