domingo, 31 de maio de 2020

O Castigo Vem a Cavalo

Cada Bela Adormecida, cada nação deitada eternamente em berço esplêndido, tem o príncipe montado no cavalo branco que merece e que bem lhe cabe. 
Hoje, domingão, 31/05, teve manifestação pró-Governo na Esplanada dos Ministérios, no Distrito Federal. Manifestantes a pé, ou em carros, buzinaram, fizeram tremular o lábaro estrelado e carregaram faixas e cartazes de apoio ao intrépido Jair Bolsonaro e hostis, sobretudo, ao STF, ao Poder Judiciário. "Supremo é o povo", dizia uma das faixas.
Ele, Jair Bolsonaro, o Cavalão, o Centauro do Planalto, o Coice Man do Alvorada, não poderia cometer a deselegência de se ausentar de festa feita em seu nome e compareceu à manifestação. Sem máscara. Bolsonaro foi pra galera. Em companhia do deputado Helio Lopes e do filho Flávio, cumprimentou apoiadores, abraçou véios e véias, pegou criança catarrenta no colo.
Na hora de ir embora, Bolsonaro o fez em grande estilo: tomou emprestado um cavalo da PM do Distrito Federal, destacada para fazer a segurança do local, e cavalgou por entre seus seguidores, acenando para o seu público feito um imperador romano que volta de uma campanha vitoriosa.
Um Dom Quixote em seu Rocinante, em perpétua batalha contra os moinhos de vento da esquerda. Um Perseu em seu Pégaso, a investir incansavelmente contra a Medusa do marxismo. Um Napoleão em seu branco Marengo, a caminho de seu Waterloo.
É o mito!!!

sábado, 30 de maio de 2020

Que Fossa, Hein, Meu Chapa, Que Fossa...(51)

Você pode nunca ter ouvido falar dele, mas, certamente, já ouviu dezenas de suas composições : Evaldo Gouveia. Um dos grandes nomes da fossa e da dor de cotovelo da nossa outrora poética e valorosa MPB.
São dele e de seu indefectível parceiro Jair Amorim, a uns poucos exemplos : Alguém me Disse (alguém me disse que tu andas novamente, de novo amor, nova paixão, toda contente..."), Brigas (veja só, que tolice nós dois brigarmos tanto assim...), Que Queres Tu de Mim (que queres tu de mim, que fazes junto a mim, se tudo está perdido amor...), O Trovador (sonhei que eu era um dia um trovador, dos velhos tempos que não voltam mais), Sentimental Demais (sentimental eu sou, eu sou demais...), Tango para Tereza (hoje, alguém pôs a rodar, um disco de Gardel num apartamento junto ao meu, que tristeza me deu...), Bloco da Solidão (angústia, solidão, um triste adeus em cada mão, lá vai meu bloco, vai, só desse jeito é que ele sai...).
Evaldo Gouveia foi gravado por Altemar Dutra, Ângela Maria, Gal Costa, Nélson Gonçalves, Cauby Peixoto, Agnaldo Timóteo, Ney Matogrosso, Jair Rodrigues e outros intérpretes de uma época em que era necessário saber cantar para ser cantor ou cantora.
Morreu ontem, ao 91 anos, em decorrência de um AVC.
Evaldo Gouveia
1928 - 2020

Engaiolado

É madrugada.
O vômito seco de vinho nos lábios
Me faz lembrar e querer o gosto do teu batom
Do teu grelo.

É madrugada.
Estou bêbado
Eu te amo
Que merda!

É madrugada.
Ruas vazias
Céus congestionados :
Corujas-buraqueiras voam
Morcegos-vampiros voam
Mariposas ninfomaníacas
Estrela cadentes sem habilitação
Naves-mães desnaturadas
E Super-homens neurastênicos
Voam.

Só o meu pássaro azul não voa mais.
Pobre de meu pássaro azul...
Sempiternamente
Tatuado
E trancafiado
Na gaiola das tuas costelas.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Pode Ser Numa Canção, Pode Ser no Coração, Eu Só Quero Ter Você Por Perto (8)

No Final da Brincadeira
(Oswaldo Montenegro)
Deixa eu tentar
Mesmo que não seja o mesmo lugar
Mesmo que não seja a mesma canção
Deixa eu fingir que é possível tentar.

Faz isso não
Não me conta que o destino escapuliu
Que não há como ir buscar o que partiu
Deixa o tempo andar pra trás.

Tenta deixar
Que não seja como sempre será
Tudo igual ali no mesmo lugar
Vento morno ranço e desespero...

Deixa estar
Não demora a gente volta a brincar
Como se o começo fosse voltar
No final da brincadeira.
Para ouvir a canção, é só clicar aqui, no meu nostálgico, e sempre sonhador, MARRETÃO.

Cerveja-Feira (17)

São mais de 30 anos de fidelidade à Marge e, sobretudo, à cerveja. 
Mais de 30 anos equilibrando a latinha na barriga enquanto assiste à TV. 
Mais de 30 anos batendo cartão de ponto e de espartana assiduidade na Taverna do Moe.
Não bastasse tamanho empenho e dedicação à cerveja, Hommer Simpson ainda é um frasista de mão cheia, ou melhor, de copo cheio; um verdadeiro filósofo do malte, do lúpulo e da cevada. Abaixo, alguns seus aforismas, que deveriam figurar nos RGs e nas lápides de todos os bebuns:

"Um brinde à cerveja : a causa e a solução de todos os nossos problemas";
"Mulher é igual a cerveja : cheira bem, tem boa aparência, você passaria por cima da sua mãe para ter uma! E logo vai querer outra...";
"Dinheiro não compra felicidade, mas compra cerveja, que é quase a mesma coisa.";
"Ok cérebro, eu não gosto de você e você não gosta de mim - assim vamos recomeçar e eu volto para te derrubar com cerveja.";
""Eu mataria a todos nesta sala por um gole de cerveja." 

É por estas e por outras, que o cerveja-feira desta semana é dele, Homer Simpson.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

O Coronavírus é Solerte, Diz Dilma Rousseff

Organização Mundial de Saúde é o escambau! Ex-ministro Luiz Henrique Mandetta é o caralho! Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) é a puta que o pariu! Cloroquinas e tubaínas sejam vertidas nos ralos ou dadas aos porcos! Tudo amadorismo. Tudo especulação. Tudo tentativa e erro. Até agora.
Faltava ela, meus caros. Faltava ela a jogar uma nova luz sobre o cenário de pandemia e de pandemônio. Faltava ela a elucidar, decifrar e, agora, a nos revelar a verdadeira natureza do vírus chinês. Informações estas que, tenho a certeza, serão o Fio de Ariadne que nos conduzirá, de forma segura e certeira, pelo dédalo da obtenção de uma vacina eficaz contra o coronavírus.
Faltava ela, meus caros : Dilma Rousseff, a ex-presidanta - e eterna anta - do Brasil. Faltava Dilma Rousseff se pronunciar a respeito do coronavírus. E ela o fez de forma brilhante, em fluente e castiço Dilmês, idioma do qual é a criadora e única falante; idioma que, de vez em quando e muito por acaso, permite-se a estrangeirismos e acaba por empregar uns poucos vocábulos em português.
De cara, Dilma nos fornece preciosos dados quanto à constituição genética e ao comportamento bioquímico do vírus, que serão o ovo de Colombo para a vacina, a cura e, quiçá, a erradicação do coronavírus.
Disse Dilma Roussef, com sua fala desconexa e tatibitate, a parecer sempre chapada de algum medicamento tarja preta : "Nós estamos enfrentando um vírus com uma grande capacidade de transmissão e muito... vamos dizer, solerte... muito...é, é... esperto".
Pronto. Eis tudo o que precisávamos saber, eis a peça que faltava no quebra-cabeças : o vírus é solerte. Caso não saiba o que significa "solerte", caro leitor, afinal, tão belo vocábulo é praticamente um arcaísmo, vá ao dicionário e pesquise. Ou melhor, nem precisa ir, eu fui por você, ao Antônio Houaiss. Solerte adj. de dois gêneros) : esperto, diligente, sagaz, hábil em usar meios desonestos para conseguir o que quer, embora com aparência de honesto; velhaco, ardiloso. 
Hábil em usar meios desonestos para conseguir o que quer, embora com aparência de honesto... pããããta que o pariu!!!! O coronavírus é mesmo comunista! É petista de carteirinha! Não é à toa, como eu disse na postagem Lula Não Precisa se Preocupar com o Contágio Pelo Coronavírus, que o Sapo Barbudo celebrou o seu surgimento.
Agora, sabemos como lidar com o coronavírus : enfiemo-lhe um impeachment goela abaixo e toba adentro!
E Dilma Rousseff segue em sua explanação, com seu pensamento bêbado equilibrista, agora a explicar sobre a velocidade com que o vírus se espalha, outro dado de suma importância para bem o entendermos e combatermos, tudo dentro e em conformidade com a mais técnica e precisa terminologia científica : "é um vírus que chega devagarzinho, fica, tem um tempo de incubação... significativo e pode... portanto... surpreender". 
É o vírus Martinho da Vila, aquele chega devagar, devagarinho. E que porra de tempo significativo é esse?
Finalizando, Dilma Roussef receita o isolamento social como único meio de combate à pandemia, e explica o porquê ele deve ser horizontal, e não vertical, como muitos defendem a bem da necessária Economia : "nós temos só um método, e esse método é o isolamento social, e o isolamento social é horizontal, por que que é horizontal? Porque as famílias, elas são horizontais".
As famílias são horizontais? A que características da família brasileira Dilma se refere? À preguiça da legião de encostados mantida pelo PT durante 16 anos e que ficava deitada o dia todo enquanto era sustentada pelos impostos dos trabalhadores? Ou fará referência, ela, ao verso do Hino Nacional, deitado eternamente em berço esplêndido. 
Abaixo, vídeo com comentários de Augusto Nunes.
Em uma outra fala, mais tresloucada ainda, feita a um outro canal, Dilma Rousseff critica a falta de capacidade do Brasil produzir álcool gel suficiente para abastecer toda a população : " como que um país... que é o país que produz mais álcool etanol no mundo, não é capaz de produzir gel com álcool pra poder...é, é, é... levar às populações a ter quando não tem água ter acesso a álcool".
Pior que o vírus é saber que esta mulher foi eleita presidente do país por dois mandatos. Eleita, é verdade, por uma massa de brasileiros desinformada e carente, que tem a ignorância como atenuante de seu crime e a fome como seu álibi inconteste. Mas também eleita por um contigente, como ela própria diria, significativo de pessoas bem-nascidas, bem nutridas e bem formadas, gente com instrução e diplomas e mais diplomas em suas paredes, professores universitários, jornalistas, artistas etc. E estes, o que poderão alegar em nome de suas inocências?
É, meus amigos, o vírus é esperto. Mais que esperto : é solerte. Acabaram-se as esperanças, meus amigos, o vírus é velhaco, é safo. Estamos mesmo todos fodidos!!!

O Coronavírus é Igual a Dois Anos de Governo da Dilma, diz Delfim Netto

O coronavírus provocou muitas mortes. Por outro lado, trouxe outros de volta da sepultura. É o caso do economista Antônio Delfim Netto, de quem há tempos eu não ouvia falar, nem mesmo o sabia ainda vivo.
Hoje com 92 anos, Delfim Netto está na vida pública desde 1959, quando integrou a equipe de planejamento do governo de Carvalho Pinto. Daí em diante, Delfim Netto ocupou os seguintes postos, segundo a Wikipedia : Conselho Consultivo de Planejamento (Consplan), órgão de assessoria à política econômica do Governo Castelo Branco em 1965 e do Conselho Nacional de Economia no mesmo ano; secretário de Fazenda do governo paulista de Laudo Natel em 1966 e 1967, ministro da Fazenda de 1967 a 1974 e embaixador do Brasil na França entre 1974 e 1978, ministro da Agricultura em 1979 e do Planejamento de 1979 a 1985; deputado constituinte por São Paulo de 1987 a 1988 e federal por São Paulo desde 1988.
Ou seja, se tem alguém que conhece todos os meandros e sinuosidades do jogo do poder - e também todos os seus podres -, esse alguém é Delfim Netto; além de ser economista de renome e referência mundiais. 
Em entrevista a Josias de Souza, no canal de economia do portal UOL, Delfim Netto falou sobre a crise gerada pela pandemia. Transcreverei trechos da fala do ex-ministro da Fazenda e colocarei o link para o vídeo ao fim da postagem.

"Você tinha antes da crise, você já tinha uma redução da demanda global do pais, tinha um desemprego, a indústria trabalhava abaixo da capacidade, de forma que você tinha já uma situação delicada. Com o coronavírus, essa demanda global caiu dramaticamente. E a oferta global? A oferta global, que se mantinha mais ou menos no ponto anterior, também caiu. O que se pode afirmar com segurança? Se pode afirmar que esse conjunto, essa conjugação da redução da demanda global com a redução da oferta global vai produzir um novo equilíbrio, em que há uma depressão - que será séria - com uma redução dramática das pressões inflacionais, ela produz recessão e deflação ao mesmo tempo".

Delfim Netto também diz que o Banco Central, o FMI, ele próprio, não dispõem de informações precisas, que cada um dá seu parecer de acordo com suas experiências e suas intuições. E que a previsão que ele faz é um pouco pior que a dos órgãos oficiais.

"Eu, por exemplo, acredito que a coisa é um pouquinho pior, eu imagino, realmente, que a queda do PIB no Brasil vá ficar em torno de 6%; como a população vai crescer 0,8%, 0,9%, significa que nós deveremos ter uma trombada equivalente a 7% do PIB per capita."

Em seguida, Delfim Netto fecha sua fala com chave de ouro.

"Ou seja, é uma crise do tamanho da mesma crise de dois anos do governo da Dilma."

Pãããããããta que o pariu!!!! Fazendo uma simples regra de três, se dois anos de Dilma provocaram o mesmo estrago de um ano de coronavírus, quatro mandatos do PT, dezesseis anos de ladroagem a céu aberto, provocaram oito vezes mais prejuízos que o coronavírus à nação de Pindorama.
Resta-nos, no entanto, um consolo nas apocalípticas palavras de Delfim Netto : se a economia brasileira sobreviveu ao PT, não será o coronavírus a enterrá-la de todo e em definitivo.
Para assistir ao vídeo, é só clicar aqui, no meu incontaminável MARRETÃO.

Lula Não Precisa se Preocupar com o Contágio Pelo Coronavírus. Ganhou do TRF-4 Mais 17 anos de Isolamento Social, de Lockdown no Xilindró.

Não foram à toa nem gratuitas, muito menos impensadas, como tentou se retratar depois, a aclamação e a louvação de Lula, o Sapo Barbudo da Silva, ao coronavírus. Lula saudou-o mais que a Dilma à mandioca : "Ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus, porque está permitindo que os cegos enxerguem, que os cegos enxerguem que apenas o Estado é capaz de dar solução a determinadas crises."
Independente das desculpas esfarrapadas que pediu depois, nas quais só mesmo petistas, lulistas, dilmistas e outros retardados mentais acreditaram, Lula têm razões de sobra para estar esfuziante com a pandemia, para celebrar o vírus chinês. Acho até que o Nove-Dedos já o tenha em grande consideração, já o veja como companheiro de luta, considere-o seu correligionário.
Não fosse a impossibilidade dada por suas diminutas dimensões, Lula condecoraria o coronavírus com a Grã-Ordem da Estrelinha do PT. Não fosse o impedimento colocado pela nacionalidade chinesa da peste, Lula substituiria Haddad e lançaria o coronavírus como seu "poste" no pleito presidencial de 2022.
Lula têm, de fato, excelentes motivos para festejar a pandemia. Eu, em toda minha tacanhez e ingenuidade políticas, consigo ver, pelo menos, quatro. Lula, com certeza, vislumbra uns tantos outros além desses; afinal, o mal-intencionado sempre enxerga mais longe que o honesto.
Primeiro : porque toda calamidade que se abate sobre um povo ou nação é motivo para o esquerdista tentar justificar a implementação de um Estado Máximo, um Estado autoritário e intervencionista, que se dá o direito de dispor do dinheiro público sem maiores satisfações, um estado sem nenhum compromisso com orçamentos ou responsabilidades fiscais (é fácil gastar o dinheiro dos outros), um estado que pode "pedalar" ao seu bel-prazer e que, na hora de prestar contas, simplesmente diz que não sabia de nada, que foi pelo bem do povo etc.
Segundo : porque a esquerda brasileira - a seguir o exemplo dado pelo il capo Seboso de Caetés -, já está de posse de material suficiente para construir suas plataformas de corrupção e seus palanques eleitoreiros : os caixões dos mortos pelo coronavírus. A madeira dos paletós de madeira dos vitimadas pela covid-19 será o alicerce e o arcabouço da campanha esquerdista para a próxima corrida presidencial. Exagero meu? Maldade minha? Porra nenhuma. Para quem transformou em showmício o velório da própria esposa, a Da. Marisa-Letícia-Enfiem-as-Panelas-no-Cu, é fácil e destituído de remorso fazer o mesmo com as perdas alheias.
Terceiro : porque toda a comoção e a monotemática estabelecida pela mídia comum em torno do coronavírus está a servir de cortina de fumaça para ocultar outros acontecimentos e notícias de relevância ao público. Entre elas, mais uma prova cabal - se é que alguém ainda precisa de alguma - do inegável e congênito banditismo de Lula : o Sapo Barbudo ganhou do TRF-4 mais 17 anos de isolamento social, de lockdown no xilindró. Considerou-o culpado, em segunda instância,  agora pelo Sítio de Atibaia, o valoroso e incorruptível TRF-4, de Curitiba. Viva a República de Curitiba! Que uma bandeira, um selo, um brasão e um hino comemorativos sejam confeccionados em sua honra e homenagem. Diferente dos já citados lulistas, petistas, dilmistas e outros débeis mentais, ninguém mais acredita nas desculpinhas de Lula, de que ele nada sabia, de que o tal imóvel é de um amigo e outras chorumelas, muito menos o impávido TRF-4. Tascou mais dezessete anos no toba do Seboso de Caetés. E outros sete processos com Lula na figura de réu ainda tramitam. Deste jeito, Lula ficará inelegível até depois de sua morte, quando for sentar no colo do capeta. Não poderá concorrer nem a suplente de vereador do Quinto dos Infernos. Tanto a fixação em torno do coronavírus abafou esta notícia que o ocorrido se deu em 06 de maio e eu mesmo só fiquei sabendo ontem.
Quarto : duvido que Lula seja conduzido a um segundo enjaulamento, mas até isso, caso venha a ocorrer, lhe trará vantagens e benefícios. Lula já conta com quase 75 anos de vida de maracutaias, é mais que do grupo de risco, e, ao contrário do intrépido Bolsonaro, não é nem nunca foi um atleta, a não ser que consideremos levantamento de copo e saques a cofres públicos como modalidades olímpicas. No xilindró, Lula ficaria protegido do contágio pelo vírus chinês.
Só vantagens para o Lula, a pandemia.
Ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus porque esse monstro está permitindo que os cegos enxerguem, que os cegos comecem a enxergar que apenas o Estado é capaz de dar solução a determinadas crises.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/05/20/lula-entrevista-coronavirus-ainda-bem.htm?cmpid=copiaecola
Ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus porque esse monstro está permitindo que os cegos enxerguem, que os cegos comecem a enxergar que apenas o Estado é capaz de dar solução a determinadas crises.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/05/20/lula-entrevista-coronavirus-ainda-bem.htm?cmpid=copiaecola

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Monstros Oportunistas, por Rodrigo Constantino

Neste artigo, Rodrigo Constantino diz exatamente as mesmas coisas que digo aqui no Marreta; com melhores palavras, melhor estilo de escrita, mas a mesma coisa. Tudo o que destaquei em vermelho, já foi dito por mim. Em várias postagens.

"O estrago causado pelo esquerdismo em tempos de paz, aliás, é análogo ao causado por catástrofes naturais ou guerras
“Ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus, porque esse monstro está permitindo que os cegos enxerguem, que os cegos comecem a enxergar, que apenas o estado é capaz de dar solução a determinadas crises”, disse o ex-presidente Lula esta semana. A fala é monstruosa.
Em primeiro lugar, uma correção: há controvérsias se o vírus veio da natureza ou do regime chinês, e mesmo que tenha vindo da natureza, foi graças à ditadura comunista, ao perseguir jornalistas e médicos e ocultar fatos, que o troço virou uma pandemia, com a possível conivência da OMS.
O que o petista confessa é o que muito esquerdista pensa, mas não diz. A esquerda radical sempre olhou para crises como oportunidade para avançar com seu nefasto projeto socialista, concentrando poder no estado. Lula não citou Roosevelt na fala por acaso: a metáfora de guerra sempre foi usada por socialistas, como a “guerra contra a pobreza”, para justificar o aumento dos gastos públicos.
Mas Lula bate num espantalho: os liberais entendem que, durante a crise, o aumento se faz necessário. Tanto que o ministro Paulo Guedes vem fazendo exatamente isso. Os liberais, porém, entendem que o quanto antes voltarmos ao trilho da austeridade, melhor, enquanto a esquerda deseja um estado permanente de irresponsabilidade fiscal. O resultado dessas aventuras heterodoxas são conhecidos, e no Brasil levaram a 14 milhões de desempregados mesmo com os ventos favoráveis de fora, sem qualquer pandemia.
O estrago causado pelo esquerdismo em tempos de paz, aliás, é análogo ao causado por catástrofes naturais ou guerras. A Venezuela que o diga: quem precisa de uma pandemia quando se tem o socialismo? A destruição pelo monstro oportunista é certa!".

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Você Não Confia na Cloroquina? Espere Só Até Você Ver a Vacina!

O bilionário Bill Gates, desde do início do mês de abril, por meio da fundação Bill and Melinda Gates, está financiando fábricas para que produzam e testem, ao menos, sete vacinas contra o coronavírus e a doença por ele causada, a covid-19.
A equipe de Bill Gates recebeu diversas propostas e está a bancar os custos de sete projetos de vacinas tidos como os mais promissores, e também a construir estruturas e aparatos para fabricar os que se mostrarem mais eficazes. "Embora a gente vá terminar escolhendo no máximo duas [vacinas], vamos financiar fábricas para todas as sete, para que a gente não perca tempo dizendo ‘ok, qual vacina funciona’ e só então construir a fábrica”, disse o criador da Microsoft.
Apesar dos esforços, disse ainda Gates, uma vacina deve demorar, pelo menos, na mais otimista das previsões, 18 meses para estar pronta para o mercado.
Mais um ano e meio e todos estaremos salvos e imunizados, certo?
Porra nenhuma!
Nesta semana, porém, em um pronunciamento ao CNBC, canal da NBC Universal dedicado a comércio e negócios, Gates admitiu que a "sua" vacina poderá causar mal ou mesmo matar cerca de 700 mil pessoas.
Para que a vacina funcione nas faixas etárias mais avançadas, que são o maior grupo de risco da covid-19, as doses das vacinas precisarão estar, de certa forma, sobrecarregadas, explicou Gates, com uma alta carga viral, a ponto de sensibilizar o sistema imunológico menos sensível e reativo dos idosos. Fazendo isso, amplificando a carga viral para que ela funcione, muitas pessoas serão prejudicadas, podendo até morrer pela inoculação da vacina.
Considerando a população mundial de 7 bilhões de pessoas e fazendo as contas que qualquer um pode fazer, desde que não seja formado em Pedagogia ou qualquer outra "ciência" humana, Bill Gates afirmou que, se ocorrer um efeito colateral danoso em uma de cada 10.000 pessoas vacinadas - um número não só plausível como até otimista - , 700 mil pessoas poderão morrer pela vacina.
Ou seja, morrerá mais gente pela "cura" que pela doença, que pelo contágio do vírus em si. Pelas contas de Gates, se uma vacinação global fosse promovida hoje, ela poderia causar mais que o dobro das mortes registradas até então por coronavírus em todo o planeta, cuja marca está em torno de 335 mil óbitos.
E a vacina, quando estiver pronta e produzida, certamente será utilizada.
Aí, tenho certeza, virão os inteligentinhos de plantão, os esquerda caviar defensores do lockdown, os vermelhinhos diplomados pela USP e outras que tais, que, independente de suas formações, são todos, hoje em dia, médicos com PhD em imunologia, dizendo lamentar as perdas pessoais envolvidas no processo, mas que a vacinação é necessária para imunizar a maioria da população.
Agora, se for para matar uns poucos e imunizar a maioria, Bill Gates nem precisa continuar a gastar o seu suado dinheirão. Já existe uma vacina pronta que atende às mesmas especificações e apresenta resultados muito semelhantes, uma vacina que também mata um pequeno percentual da população e imuniza a maioria, uma vacina sem nenhum custo, investimento ou fila de espera : o contágio natural pelo coronavírus.
Se for para esperar por  uma vacina que provavelmente matará um em cada 10.000 inoculados, e isso nas palavras de seu patrocinador, por que simplesmente não acabar com a patifaria do tal isolamento e deixar as pessoas voltarem aos seus trabalhos e às suas rotineiras ocupações? Moro em uma cidade em que, segundo dados colhidos nesta semana por uma pesquisa feita pela Associação de Comércio, 60% dos estabelecimentos estarão quebrados caso o isolamento perdure por mais dois meses. Teremos muito mais falidos do que falecidos.
Se a vacina contaminará, ao invés de imunizar, tanto quanto o vírus em si, ou um pouco mais, ou um pouco menos, por que não deixar as pessoas - resguardados, é claro, os grupos de risco - retornarem às suas vidas e saírem por aí, a conviver e a interagir? A se autovacinarem? A adquirirem, naturalmente, a imunidade do rebanho?
Por que, uma vez que todos nós, seja via vacina ou contágio natural, teremos de ser expostos ao coronavírus, não realizar estudos sérios que estabeleçam padrões internacionais de segurança para as mais diversas ocupações laboriais? Estudos que preconizem novos e seguros hábitos de trabalho, que instruam as pessoas a esta nova realidade, ao invés de querer prendê-las em casa e privá-las de seu meio de sustento? A vida é mais importante? Digamos que sim. Mas por quanto tempo a vida se mantém sem seus meios de vida?
Por que, por exemplo, além do indispensável uso de máscaras, não limitar o número de pessoas em um estabelecimento de acordo com a sua metragem, em lugar de proibir o seu total funcionamento? Tantos metros quadrados de área, tantas pessoas podem entrar por vez. Os supermercados aqui da região estão trabalhando assim, as padarias também, as lojas de conveniência de postos de combustíveis.
Por que não também, da mesma forma, a papelaria, a óptica, a loja de cosméticos, a perfumaria, os salões de beleza? Aliás, alguns desses estabelecimentos aqui do bairro estão a funcionar desta maneira, meio que clandestinamente, com portas semiabaixadas, como se algo de ilegal ou vergonhoso estivessem a fazer.
Por que rebaixar a contraventor o sujeito que sempre trabalhou e pagou seus impostos?
Decididamente, existe coisa muito maior por trás deste isolamento do que tão-somente o coronavírus. Não nego a existência da pandemia nem muito menos a gravidade da situação, mas que existem interesses outros usando o isolamento como fachada e dele se beneficiando, isso há. Interesses maiores, poderosos e inconfessáveis.
Fonte : Natural News

Cerveja-Feira (16)

A semana foi dele. A cerveja-feira não poderia deixar de ser.
Jair Bolsonaro é o tiozão do churrasco! Aquele que pilota a churrasqueira, dando preferência a cortes de carne que deem interpretação de duplo sentido, maminha, fraldinha, chuleta e, claro, a linguiça. 
Bolsonaro é o tiozão do churrasco. Aquele sempre vestido com camiseta regata, sandálias havaianas com as tiras soltas e short de pano, daqueles que vêm com uma redinha interna e dispensam o uso de cueca, mas que, quando o cara senta, sempre deixam escapar  uma bola do saco.
Bolsonaro é o tiozão do churrasco. Aquele que passa de mesa em mesa a servir a carne e piadinhas machistas, sexistas, viadescas e escatológicas. Chega numa mesa e pergunta : posso pôr a minha linguiça no seu prato? E ri desbragadamente. Na outra mesa, pergunta : vai comer agora ou já veio comido de casa? E gargalha com gosto. Na outra, conta uma piada de bicha. Na outra, pergunta pro cara, que time é teu? E vai indo, vai se divertindo mais que todo mundo
Sendo O tiozão do churrasco, Bolsonaro também é um declarado apreciador da sacrossanta cerveja. E a toma sem frescuras. Bebe em copo americano Nadir Figueiredo. Um clássico dos machos das antigas.
Jair Bolsonaro bebe cerveja de macho, cerveja de pedreiro, como se dizia antigamente, Antarctica, Kaiser, Bavaria etc. Abaixo, Jair Bolsonaro, flagrado a fazer compras num mercado, mostra ao cinegrafista uma de suas cervejas preferidas, outro ícone da macheza, a cerveja escura Caracu.
Não é nada oficial, mas, em off, Bolsonaro teria dito mais um de seus chistes ao rapaz que o filmava : "Gosto muito da Caracu. Eu entro com a cara e os esquerdistas com o ...". E irrompeu em estrondosas gargalhadas, antes mesmo de conseguir concluir a frase.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Ah, Que Saudades dos Discos de Vinil

Ah, que saudades dos LPs de vinil... da minha rija agulha a percorrer e a acariciar todos os sulcos, gretas e reentrâncias... extraindo maviosos sons... me deleitar com um "bolachão".

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Cloroquina ou Estado Máximo?

O intrépido Jair Bolsonaro bate na tecla de que a cloroquina, no atual momento, antes que uma vacina esteja disponível, é o remédio existente a ser receitado para a covid-19; países como a Itália e a Espanha o empregam para este fim; no Brasil, há relatos de vários médicos contaminados que a autoadministraram com bons resultados, e hospitais como o Albert Einstein estão a prescrevê-la aos seus pacientes; opositores dizem que não há comprovação científica disto; ao menos, a cloroquina é um produto da ciência sendo constestado por certas alas da ciência de que não seria eficaz neste caso, o do coronavírus.
Lula, o Sapo Barbudo, tentando voltar à cena política do país, dá graças a Deus que a natureza tenha criado o coronavírus, para as pessoas perceberem que certas situações só podem ser resolvidas por um Estado Forte e intervencionista e castrador, feito todos os Estados de Esquerda. Para Lula, a solução para o coronavírus não é científica, não advirá dos laboratórios; é ideológica, emanará dos palanques e das cartilhas marxistas. O sujeito continua o mesmo idiota escroto de sempre. Veja abaixo a frase do maior larápio que já pisou em terras verdes-amarelas:
Oh, e agora, quem poderá nos defender? A Cloroquina ou o Estado Máximo?
Eu ainda prefiro, se for o caso, me arriscar com a cloroquina do que com o Estado ditatorial e totalitarista, aos moldes das ditaduras chinesa, norte-coreana e da falecida cubana, cuja instauração no Brasil sempre foi o sonho e o objetivo do Lula, o Sapo Barbudo, o Seboso de Caetés, o Nove-dedos.
Muito diferente do totalitarismo de Lula, Bolsonaro é muito mais democrático e conciliador. Quase salomônico em sua sabedoria. Bolsonaro quer fornecer a cloroquina como uma opção viável e possível,  mas dá a cada um o livre-arbítrio de tomá-la ou não, a liberdade do que fazer com sua vida.  
A frase que reproduzi acima é um trecho selecionado a dedo pela Folha de São Paulo, sem nenhuma má intenção, é óbvio. Ela é parte de uma fala maior, contextualizada. Na qual, inclusive, o Presidente da República ressalta que nenhum paciente será obrigado a tomar cloroquina caso não opte pelo tratamento : "O que é democracia? Você não quer? Você não faz. Você não é obrigado a tomar cloroquina; agora, quem quiser tomar que tome. Quem é de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma Tubaína".
A real democracia e a legítima liberdade de escolha contidas na frase de Bolsonaro já estão, é claro, a ser malhadas e remalhadas pela mídia de merda deste país, pelos jornais impressos e televisivos, que deixaram de receber as montanhas de verbas governamentais com as quais o PT lhes molhava as mãos e os bicos para que deitassem loas ao partido e ao seu poderoso chefão, il capo Don Lula - Folha de São Paulo, Globo News et caterva
Não estão acostumados a nenhuma das duas coisas, os da esquerda; nem à democracia nem à liberdade de escolha; daí o incômodo e o estardalhaço causado pela fala do intrépido Bolsonaro. Ah, sim, e nunca possuiu, igualmente, o menor senso de humor, a canalha esquerdista.
E a frase do Lula? Será que algum veículo jornalístico de massa, cujos repórteres usam a estrelinha do PT por baixo de seus crachás funcionais, irá criticá-la?

sábado, 16 de maio de 2020

É Melhor Já Ir se Energizando

Você pode ser de esquerda, de direita, de centro e até um "isentão". Você pode aplaudir ou repudiar o governo dele. Você pode ter votado nele, no poste do Lula, o Haddad, e até mesmo na mumm-ra , a de vida eterna, Marina Silva. Mas uma qualidade que nem você nem ninguém pode negar que o intrépido Jair Bolsonaro possua é o seu vigor físico, a sua saúde robusta.
Bolsonaro é um atleta! Em sua juventude, em seus tempos de Academia Militar das Agulhas Negras, Bolsonaro foi competidor de elite de pentatlo militar. Não confundamos, no entanto, não julguemos serem os mesmos, o pentatlo militar e o pentatlo moderno, aquele praticado nas Olimpíadas criadas pelos gregos viadinhos, com provas de hipismo, esgrima, natação etc. Nada disso. O pentatlo militar praticado por Jair Bolsonaro durante seus quatro anos na seleção das Forças Armadas é coisa de macho das antigas. A prova testa os atletas nas seguintes modalidades esportivas : corrida de obstáculos, natação com obstáculos, atletismo cross-country, tiro e lançamento de granadas, que lançar disco, dardo, martelo ou peso é coisa de florzinha.
Tamanha excelência atlética valeu mesmo um peculiar apelido a Bolsonaro. Por conta de sua inigualável forma física - e, creio eu, mais até por seus notórios bons modos, gentileza e cordialidade -, Bolsonaro era conhecido, entre os de sua equipe, por "Cavalão".
Uma coisa, contudo, é esbanjar vitalidade quando se é jovem e se está submetido a uma rígida rotina de exercícios físicos; outra coisa, muito diferente, é continuar a ostentar a mesma potência quando se é um sexagenário e, há muito, se está afastado do rigor militar.
Qual será o segredo de Bolsonaro, hoje com 65 anos, para conservar a resistência e o viço equinos de sua juventude? Que, inclusive, possibilitaram-no superar uma facada e - embora ele negue - o coronavírus.
Qual é o seu espinafre? O seu soro do supersoldado? O seu superamendoim? A sua poção mágica do druida Panoramix? O que mantém e conserva o centauro Jair Bolsonaro, o Coice Man do Planalto, na ponta dos cascos?
Pois tal segredo agora lhes será revelado. E o melhor : ele está ao alcance de todos. Bolsonaro ingere, sim, um suplemento energético que o mantém sempre ativo, alerta e a postos, uma poção energética : o Energy Drink Bolsomito.
À base de taurina e de cafeína, o energético Bolsomito foi lançado no ano de 2018, ano do último pleito presidencial, em plena Corrida do Ouro para o Planalto. E também no mesmo ano do lançamento da cerveja Lula Livre, mostrada na postagem anterior a esta. Suponho eu que como antídoto para ela.
Todavia, o responsável pelo energético Bolsomito, Frederico Peres Michel, diretor-executivo da Open Creative, disse que não houve motivações políticas ou ideológicas no lançamento do produto, apenas mercadológicas. "Percebemos que deveríamos criar um produto inovador, ousado e instigante. Algo que verdadeiramente despertasse o interesse e provocasse sentimentos, emoções. Um novo conceito, um produto viral. Com o objetivo definido, não fizemos nada diferente das técnicas comuns de varejo: disponibilizar ao mercado um produto que muitos desejam. E o objetivo? Vendas!!! É claro”, disse Frederico.
Eu proporia um slogan publicitário alternativo : Para rebater a ressaca de 16 anos da Lula Livre.
Se eu recomendo o Bolsomito? Não, não vou avalizar o energético. Primeiro porque nunca pus na boca essas tais bebidas energéticas, nem imagino o gosto que tenham. E segundo porque fico receoso de recomendar qualquer bebida que não leve álcool em sua composição, é contra meus princípios, vai além dos meus conhecimentos.
De qualquer forma, acredito que se não fizer bem, muito mal também não causará. Não mais mal, pelo menos, que a Lula Livre. Nada foi mais prejudicial para o país que o Lula Livre.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Lula Livre, Esta Cerveja, Com Certeza, é um Roubo

Digam o que digam e o que quiserem os meus detratores - tô cagando na boca deles e ainda cobrando pela porção de bosta -,  mas o Marreta do Azarão sempre teve, sim, um compromisso social, sempre trouxe para si a responsabilidade de alertar os seus leitores contra fraudes, maracutais, 171s e picaretagens em geral. O Marreta sempre foi uma espécie de PROCON ideológico e, sobretudo, cervejeiro.
A seção Boa e Barata foi criada justamente com tal objetivo, salvar da ruína o bolso do leitor chegado numa breja, indicar opções honestas e de preços justos de loiras geladas - todas devidamente provadas e testadas em seus efeitos colaterais - aos incautos cervejeiros, que, ainda mais depois de tomarem umas e outras, são presas fáceis e indefesas das cervejas ditas "de qualidade, artesanais, orgânicas e sustentáveis". E com um preço de fazer corar Bill Gates.
Eu não conhecia a cerveja cujos rótulos e garrafas logo estamparei abaixo. Fiquei sabendo de sua existência agora, por informação de um leitor. Dar-me-á um extremo desgosto, e mesmo nojo e asco, reproduzir sua imagem aqui. Se o faço, é tão-somente à guisa de alerta e pelo respeito que tenho para com meus leitores. 
São imagens fortes, mas necessárias.
Nunca provei nem jamais provarei desta cerveja - recusarei-a mesmo se me derem de graça, para que, depois, não me acusem de receber propina e mensalão. Nem mesmo sei a que preço superfaturado e com licitação fraudulenta ela é comercializada, mas, de antemão (com todos os cinco dedos), uma coisa lhes asseguro : esta cerveja, com certeza, é um ROUBO.
Lançada pela cervejaria carioca Rock n'Bräu, a Lula Livre está disponível nas versões Pilsen e, claro, Red Ale.
Ah, sim! A Lula livre harmoniza perfeitamente com sanduíche de mortadela!

Cerveja-Feira (15)

Não gosto de futebol. Nunca gostei. Nem mesmo de pebolim ou de jogo de botão. Nem mesmo quando, ainda em moleque, meu pai me arrastava - sem saber que eu não gostava - para ver as partidas do Comercial F.C. de Ribeirão Preto - e eu com o pensamento nos filmes do Festival Jerry Lewis, exibidos nas tardes de domingo da rede Globo. Não considero talento digno de apreciação - muito menos de devoção - o sujeito saber controlar uma bola de couro e ar. Nunca vi beleza alguma em um drible ou em um gol. Nunca tive ídolos futebolísticos.
Porém, um dos maiores ídolos futebolísticos da triste nação de Pindorama - verde de diarreia e amarela de ancilostomose - foi dedicado devoto e abnegado sacerdote da religião com que mais eu simpatizo. Teria sido Papa - no mínimo, cardeal -, caso eleição para a Igreja da Santa e Secular Cerveja houvesse. E o Espírito Santo estivesse bêbado.
Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, ou, simplesmente, Sócrates; atendendo também por Doutor Sócrates, ou Magrão.
Tendo despontado no Botafogo F.C. de Ribeirão Preto, na década de 1970, sei que cheguei a ver, sem nenhuma emoção ou vibração, das arquibancadas do estádio Santa Cruz, Sócrates jogar pelo tricolor ribeirão-pretano; antes de sua ascensão à picaretagem da tal democracia corintiana e de sua culminância à picaretagem-mor da seleção canarinho, a pátria de chuteiras. Sei que o vi, mas não me lembro de porra nenhuma. Ou, melhor, até me lembro, mas com a lembrança de um fotógrafo de casamento, aniversário, batizado ou formatura, que, simplesmente, registra uma cena; sem ser parte dela, sem nenhum vínculo emocional. 
Mas muito mais do que jogar, do que ser um craque da bola, ou da pelota, como preferem nossos hermanos argentinos, Sócrates bebeu. Muito mais bebeu do que jogou. Muito mais entornou do que fez balançar as redes do gol. Foi o Pelé da cerveja. O Charles Miller da brahma casco escuro. A brilhante carreira cervejeira de Sócrates se estendeu muito além da dos gramados. 
E é por conta desta sua primeira vocação e deste seu congênito talento, o do copo, que Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, é a figura de destaque do cerveja-feira desta semana.
E Sócrates entorna é no gargalo!!! É o Bukowski de chuteiras!!!
"O copo do mundo é nosso, com (Sócrates) brasileiro não há quem possa..."

terça-feira, 12 de maio de 2020

Drive-in de Buceta

Os cinemas drive-in foram muito populares nos EUA durante as décadas de 1940, 1950, 1960 e 1970. Eram frequentados principalmente pela juventude transviada de então (não confundir a com a juventude trans e viada de hoje), que a eles acorria para assistir a um filme, comer batatas fritas, tomar um milk shake e, claro, dar uns amassos. Tudo dentro do conforto e da privacidade de seus carros.
Os drive-ins nada tinham das frescuras das salas de cinema dos shoppings de hoje. Nada de tecnologia 3D, som surround, ar-condicionado e essas merdas todas. Os drive-ins eram, basicamente, um vasto estacionamento com uma grande tela de cinema à frente e ao centro e lanchonetes ao redor, das quais garçonetes loiras e peitudas saíam a servir os clientes. O 3D ficava por conta das roliças formas da lebre que para lá se levava para abater; igualmente aos gemidos em surround. Época de cinema de machos, não de combo de pipoquinhas e de coca-colas em copos personalizados.
Aliás, os drive-ins não eram; ainda são. Remanescentes sobreviveram ao redor do mundo. A maioria nos EUA, também no Canadá, Inglaterra, Portugal e até no Brasil. O Cine Drive-in de Brasília é o último tupiniquim do gênero em funcionamento.
Cine Drive-in de Brasília


Agora, com o avanço do coronavírus, veremos o futuro repetir o passado, veremos o ressurgimento e a reabertura de museus de grandes novidades. Em tempos de lockdown, os drive-ins estão voltando com tudo nos EUA, Europa e Canadá. Para assistir a um bom filme e manter a ilusão - tão necessária à saúde mental da maioria da manada - de uma rotina relativamente "normal", as pessoas estão voltando aos velhos drive-ins. Ah, a ilusão da normalidade... Tão dispensável para mim.
Só nos EUA, de acordo com a United Drive-In Theatre Owners Association, o país tem atualmente 300 espaços para exibição de filmes, onde é possível estacionar o carro e manter uma distância segura de outras pessoas.
Porém, não é necessário nem obrigatório que o sistema drive-in fique restrito às suas origens, se preste, única e exclusivamente, à exibição de filmes, se ponha apenas e tão-somente a serviço da sétima arte. Até porque, em tempos de vírus chinês, o cinema não é o único tipo de entretenimento de cuja proibição as pessoas se ressentem; outros setores de diversão podem e devem ser adaptados ao esquema dos drive-ins.
Pensando nisso, e a atender os pedidos dos saudosos clientes, o dono da casa de strip-tease Minx Gentleman's Clun, em Virgínia Beach, promoveu um grande evento num lava-jato da cidade. As dançarinas ficaram sobre tablados atrás de barreiras ao longo do trajeto dos carros, dançando ao som tocado por um DJ, sem em nenhum momento entrar em contato direto com os motoristas. 
É o drive-in de buceta!!!!  
O evento foi realizado no domigo passado, e um vídeo feito por um cliente e lançado na web já registrou 9,4 mil curtidas, 40 mil compartilhamentos e um número incalculável de punhetas!!! 
Segundo Marquis Boyce, o autor do video, os organizadores observaram todos os procedimentos de segurança recomendados para se evitar um possível contágio. As moças, no entanto, não usaram máscaras, revelou ele, em indisfarçável estado de excitação. Sim, meus caros, até ontem, o fetiche era ver os peitos, a bunda e a xavasca; hoje, a tara inconfessável, o imperdoável tabu, é ver o rosto. Valha-me Nossa Senhora da Burca!!! O rosto é o novo nu frontal!!!
Viva a engenhosidade humana!!! Viva a plasticidade e o poder de adaptação do bicho homem!!! Viva o empreendedorismo em tempos de crise!!! Eles é que nos salvarão da extinção. Ou, que nos conduzirão a ela; inevitável e inexoravelmente.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Mask is The New Black (2)

Segue mais um modelito da coleção outono-inverno do coronavírus.
O melhor é que o modelito deixa quase tudo protegido e inviolável, boca, peitos, buça; menos o famoso tobete, o tão desejado girassol. A lingerie anticoronavírus acaba com todas as desculpas para a mulherada não liberar o jilozinho. Agora, só tem tu; então tem que ir tu mesmo.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Cerveja-Feira (14)

"E saio a te procurar, nas esquinas, em qualquer lugar, e às vezes chego a te encontrar num gole de cerveja..."
Não tem como ele, Leonardo, o mais bebum dos "Amigos", não ocupar um lugar de honra no panteão do cerveja-feira.
"E quando vem a lucidez, estou sozinho outra vez, e, então, eu volto a conversar com minha tristeza".
Que fossa, hein, meu chapa, que fossa...

Desculpe, mas eu vou chorar
(César Augusto)
As luzes da cidade acesa
Clareando a foto sobre a mesa
E eu comigo aqui trancado
Nesse apartamento

Olhando o brilho dos faróis
Eu me pego a pensar em nós
Voando na velocidade
Do meu pensamento

E saio a te procurar
Nas esquinas, em qualquer lugar
E às vezes chego a te encontrar
Num gole de cerveja

E quando vem a lucidez
Estou sozinho outra vez
E então eu volto a conversar
Com minha tristeza

Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Não ligue, se eu não te ligar
Faz parte dessa solidão

Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Na hora em que você voltar
Perdoe o meu coração

E saio a te procurar
Nas esquinas, em qualquer lugar
E às vezes chego a te encontrar
Num gole de cerveja

E quando vem a lucidez
Estou sozinho outra vez
E então eu volto a conversar
Com minha tristeza

Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Não ligue, se eu não te ligar
Faz parte dessa solidão

Vou chorar
Desculpe, mas eu vou chorar
Na hora em que você voltar
Perdoe o meu coração

Para ouvir a música, é só clicar aqui, no meu ébrio MARRETÃO.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Jornalistas, Políticos, Professores, Funcionários Públicos e Artistas Recomendando o Isolamento Social é o Mesmo que a Xuxa Fazendo Propaganda do Xampu Monange

Alguém já viu algum comercial de xampu estrelado por uma modelo de cabelos rebeldes e indóceis? Não, claro que não. Todas possuem vastas, bem comportadas e esvoaçantes melenas; loiras, no mais das vezes. Não foi o xampu anunciado, vendido a dez, doze contos na prateleira do mercado, que conferiu aquelas madeixas de fazer inveja em bicho-da-seda à garota-propaganda. Ela já nasceu com aquela cabeleira, com aquela cachoeira de cetim, e, por isso, foi escolhida para ser a isca deste manjado conto do vigário mercadológico, dessa espécie de golpe do bilhete premiado, no qual se investe uma merreca com vistas a grandes lucros e resultados sem nenhum esforço, o que só evidencia a má-fé de ambas as partes envolvidas, do enganador, que de fato leva vantagem, e do enganado, que pensa que vai levar. Use, ou não, a modelo, o xampu que anuncia, em nada seus cabelos mudarão, nem para melhor nem para pior. Esse golpe pode ser e é aplicado a praticamente todos os tipos de produtos.
Outro 171 publicitário muito comum são os comerciais dos complexos vitamínicos de A a Zinco. Quem já viu um magrelo, um barrigudo, ou um mal-acabado protagonizando algum deles? Ninguém, né?  Neles, desfilam pessoas de diversas faixas etárias - há uma versão do produto para cada um delas - sempre saudáveis, sorridentes, bem resolvidas e de bem com a vida. No vídeo, elas se exercitam em academias, caminham ou correm à beira-mar, pedalam alegres e etc a exibir suas formas perfeitas e bem definidas,  os seus corpos vitruvianos. Não foi o complexo vitamínico X ou Y que lhes proporcionaram tais vitalidade e boa forma. Suas proporções helênicas são fruto da prática longa, contínua e disciplinada de bons hábitos alimentares e atividades físicas, e, por isso, foram escolhidos para chamariz deste estelionato publicitário. Tomem, ou não, os atletas, os polivitamínicos que anunciam, em nada suas saúdes e formas físicas serão alteradas.
Agora, em tempos de coronavírus, algum de vocês já viu uma propaganda pró-isolamento social estrelada, a exemplo, por um trabalhador rural, que planta, de sol a sol, o arroz, o feijão, o tomate que continuam a chegar nas quitandas e nos mercados? Ou pelo motorista do caminhão que transporta tudo isso aos estabelecimentos? Ou pelo rapaz que repõe as mercadorias nas prateleiras, ou pela moça operadora de caixa que registra sua compra? Ah! Você nem vai ao mercado, que é para respeitar o isolamento social, que é para fazer a sua parte, né? Você recebe tudo por entregas delivery, não é isso? E um comercial a favor do isolamento social protagonizado pelo motoqueiro que vai entregar tudo na sua porta? Que se expõe para que você possa se proteger e, depois, arrotar-se de cidadão modelo? Alguém já viu algum comercial desses? Alguém já assistiu a alguma live de um carteiro, de um frentista de posto de combustíveis, de um cozinheiro de restaurante, lanchonete ou pizzaria, de um policial, de um mecânico de automotivos, de donos e funcionários de padarias, ou de farmácias, todos sorridentes e felizes, instalados confortavelmente em suas redomas domiciliares, a pregarem o isolamento social?
Não!!! E nem vão ver.
Na catequese para o isolamento social, está sendo utilizado o mesmo ardil publicitário dos comerciais dos xampus e dos polivitamínicos. Da mesma forma que a modelo de dourada cascata de queratina e que os apolíneos atletas, os garotos e garotas-propaganda da quarentena são profissionais cujas ocupações lhes permitem, facilmente, viver em isolamento. Assim como a gostosa que nasceu com cabelo loiro e liso, os profissionais que vendem a quarentena também não tiveram que empreender nenhum esforço ou sacrifício pessoal para se isolarem. Exercem, naturalmente, ocupações perfeitamente possíveis de serem realizadas home office, e, por isso, foram escolhidos como engodo para mais esta propaganda enganosa. Continuem a sair, ou não, às ruas, em nada os seus meios de sobrevivência serão significativamente alterados.
Assim, jornalistas, políticos, professores, funcionários públicos - cujos empregos e salários estão garantidos -, artistas, celebridades (e quanto mais subcelebrirdade, melhor) e outros que tais são recrutados - e se prestam canalhamente a tal - para venderem o novo sonho de consumo da humanidade : o isolamento social; produto que, há tempos, já lhes é realidade possível. É a Xuxa a dizer para as suas fãs que terão cabelos iguais ao dela se usarem o xampu Monange, ou a Gisele Bündchen a dar o mesmo aval ao Pantene.
Fiquem em quarentena e terão uma boa e confortável vida, dizem os tais defensores do lockdown. Só que não. Só que não terão boa vida. Não terão nem o que comer se não forem às ruas, se não derem as caras pro coronavírus bater, o trabalhador rural, o motorista do caminhão, do ônibus, do táxi, o funcionário do supermercado e todos os outros já citados.
A quarentena só funciona para aqueles que sempre puderam viver em quarentena. A quarentena não funciona e não é possível - e nem deve ser ditatorialmente imposta - para aqueles que têm de ir à lida todo santo e profano dia, para aqueles que vendem o almoço pra comprar a janta, para aqueles que, como dizia o Chico, ganham no banco de sangue para mais um dia. Para estes, melhor se arriscarem à possibilidade de contágio pelo coronavírus, e rezarem para a cura e a imunidade, do que enfrentarem a certeza da fome e do despejo de suas residências. Aliás, melhor, não : a sua única opção.
As taxas e porcentagens de isolamento social estipuladas e desejadas pelos governos nunca serão atingidas justamente por isso, porque grande parcela da população, simplesmente, não tem o privilégio de poder se isolar. Aliás, estipular uma taxa de isolamento que se sabe impossível de ser atingida é mais uma das infinitas formas dos governos tirarem os seus cus da reta e culparem, como sempre, a população.
Dizer para um sujeito desse que ele tem que ficar em casa - só porque você pode - é de um esnobismo brutal. Ou, mais fidalguice ainda, fazer vistas grossas e fingir que não vê que é a impossibilidade do isolamento dele, do trabalho que ele continua a realizar, que garante o seu.
Dizer para um sujeito desse que ele estará colocando em risco não só a própria vida, mas também a de tantos outros, caso não cumpra com o isolamento social, é de um elitismo cruel e algoz. Mais que elitismo, é beirar, se não ultrapassar, o absolutismo dos reis franceses : é dizer que se farte de brioches, o sujeito que, no mais das vezes, não consegue fazer nem para o pão.
A pergunta é : até quando nos acovardaremos em nossas casas enquanto o cara que abastece o supermercado, o motorista do ônibus, o frentista, o policial, o entregador de delivery e tantos outros estão se expondo para garantir nosso isolamento, nossa segurança? É justo que algumas categorias de profissionais tenham que dar a cara a bater e outras não? Não acham que ficarmos no bem-bom em casa, enquanto uma enorme gama de pessoas não têm essa opção, e, ainda por cima, criticá-las por não obedecerem o isolamento social é de um segregacionismo canalha e filho da puta?
Nesta semana - anteontem, ontem e hoje - a escola em que leciono realizou a entrega de material impresso do segundo bimestre para alunos do ensino médio. Como professor, não teria nenhuma obrigação de sair de minha casa, ir até lá ajudar e me expôr; tal tarefa cabe tão-somente à direção da escola e aos inspetores e agentes de organização escolar. Sabendo, no entanto, do déficit de pessoal para realizar as entregas e da sobrecarga que se imporia à diretora e à única inspetora, ofereci-me para ajudar. Eu e mais três professores. Todos homens. Não apareceu uma única feminista empoderada para pôr em prática seus discursos hipócritas de liberté, egalité, fraternité; nenhuma empoderada com um cartaz com um desenho do coronavírus e, embaixo, a hastag ele não (#elenão).
Fiz isso por espírito cristão? Porra nenhuma. Até porque, se o meu voluntariado tivesse sido um ato cristão, com tanto cristão que tem lá na escola, teriam aparecido, pelo menos, mais uns cinquenta para ajudar. Ofereci-me pelo questionamento que fiz acima. Direção, coordenação, secretaria, inspetores, faxineiros e professores são trabalhadores de um mesmo estabelecimento; por que apenas alguns serem obrigados a se expor e outros não?
A diretora muito nos agradeceu. A mim, até, mesmo sabendo que sou ateu, disse um "Deus te abençoe". Sei que Ele não vai. Primeiro, porque não existe; segundo, porque se existisse, já ficou bem claro para mim de que lado Ele está nesta guerra : do lado do coronavírus.