domingo, 31 de janeiro de 2016

Vênus de Cloacina : A Deusa do Boa Cagada

Deuses são criados de acordo com as conveniências humanas, de uma sociedade, de uma época. Deuses são adorados e cultuados para que, em troca, correspondam e satisfaçam aos anseios e necessidades das pessoas. Ou alguém é mesmo capaz de achar que o bicho homem se submeteria, se curvaria, esfolaria os joelhos num genuflexório, se humilharia, se reduziria a um merda frente ao seu deus se não fosse por interesse? Se não fosse na esperança de uma recompensa?
Deuses são o atalho do preguiçoso. Deuses são criados para que deem ao ser humano o que ele deveria obter através do esforço, dedicação, planejamento, estudo etc. Deuses são a resposta rápida - porém, estão longe de ser a solução - para tudo.
Deuses são uma mão na roda, são pau pra toda obra, ou, como mais afrescalhadamente se diz hoje, deuses são multifuncionais, multiusos. A tudo se prestam e socorrem. Incapaz de entender um fenômeno natural? Valha-me deus! E um deus que represente e personifique tal fenômeno é criado - todas mitologias, a exemplos, contam com seu deus do raio e do trovão, do sol, da noite, dos mares, das tempestades, dos vulcões etc. Servem, os deuses, igualmente, para assegurar o êxito de tarefas complexas que são, via de regra, malplanejadas e mal executadas pelo homem - os deuses da colheita, da fertilidade, do matrimônio etc. Servem para justificar conquistas e promover massacres - os deuses da guerra. Servem mesmo para nos garantir passagem tranquila pela alfândega final - os deuses da boa morte.
Tirante a cristã, a mitologia greco-romana nos é a mais familiar. Seja por causa dos rudimentos nos transmitidos na escola, seja por interesse pessoal de leitura, seja pelo contato travado com suas versões para o cinema, ou para as histórias em quadrinhos, todo mundo conhece, ainda que de forma desordenada, falha, confusa e deturpada, um pouco de mitologia greco-romana. Gregos e romanos tiveram praticamente o mesmo panteão de deuses. Deuses que, a bem da verdade, foram criados pela imaginação dos gregos e, depois, usurpados pelos romanos e tomados como se fossem legitimamente seus, quando da conquista do território helênico pelo Império Romano; os deuses gregos vieram no pacote, foram parte do butim, os romanos, basicamente, apenas trocaram-lhes os nomes.
A exemplos : Zeus/Júpiter era o deus criador, pai  dos deuses e dos homens; Hera/Juno, esposa de Zeus/Júpiter e deusa da família e do matrimônio; Apolo/Febo, deus do sol, da música e da profecia; Ares/Marte, deus da guerra; Afrodite/Vênus, deusa da beleza e do amor; Palas/Minerva, deusa do conhecimento e da sabedoria; Artêmis/Diana, deusa da caça e da lua; Deméter/Ceres, deusa da agricultura; etc etc.
Esses, contudo, eram os maiorais do Olimpo, a diretoria, os manda-chuvas, os que se ocupavam das grandes questões e aflições humanas; seriam, a mal comparar, o governo federal, os deuses do Planalto. Mas e os deuses das pequenas causas, das aporrinhações diárias, dos percalços cotidianos? Havia os deuses do mundano? O deuses do comezinho? Sim, havia.
É de um deles que direi agora, de uma delas, já que uma deusa. Ontem, tomei ciência dela através da excelente série "Grande História e Pequenas Coisas", de produção do canal H2. Com a expansão do Império Romano e o crescimento de suas principais cidades, um grave e urgente problema se apresentou aos seus governantes : o da eliminação dos dejetos humanos, o de um sistema de esgotos eficiente que impedisse que os grandes aglomerados urbanos se tornassem verdadeiras fossas a céu aberto.
Nas pequenas cidades, os sanitários públicos eram dispostos na forma de um banco conjunto - não havia compartimentos individuais - sob o qual sempre passava um pequeno córrego ou uma vala d'água. O cara cagava e daí, rio abaixo. Em grandes metrópoles, porém, tal solução era inviável.
Um parêntese : para nós, homens modernos, o problema dos romanos com o esgoto pode parecer coisa pouca. Pois saibam que não faz muito tempo que as pessoas, como fazemos hoje, sentam-se confortavelmente em seus privadões, soltam tranquilamente seu barro, dão a descarga, veem seus cagalhões desaparecer como que por mágica e, por fim, os mais sensíveis, aspergem borrifadas de Bom Ar Flores do Campo no ambiente. O primeiro protótipo de vaso sanitário, como hoje o concebemos, só surgiu em fins do século XVI, em 1596, pelas mãos cheias de coliformes fecais de um lorde inglês, Sir John Harrington, poeta e protegido da Rainha Elizabeth I. Mas a invenção não pegou, foi considerada apenas como mais uma excentricidade de um nobre, de quem não tem o que fazer da vida. O vaso sanitário de Sir John Harrington não caiu no gosto das pessoas, que seguriam a fazer o que sempre tinham feito e que consideravam melhor e mais prático : cagavam e mijavam o dia inteiro dentro de baldes e, ao entardecer, a uma determinada e preestabelecida  hora, jogavam o conteúdo mefítico por suas janelas. O projeto só foi retomado em meados do século XIX, em virtude do evento conhecido como Great Stink, o Grande Fedor de Londres, em 1858, em que, depois de séculos de despejo de merda humana, as águas do Tâmisa estavam pior que as do Tietê.
Fim do parêntese e voltando.
Os governantes romanos, diante do problema da merda, que está longe de ser um problema de merda, não se deixaram abater ou desanimar. Agiram pronta e rapidamente, com a destreza e a eficiência que parecem ter sempre sido a marca registrada dos poderes públicos : criaram - talvez por um projeto de lei, quem sabe muito discutido no Senado e às custas de muito mensalão e pixuleco - a deusa Cloacina, também conhecida por Vênus de Cloacina (do latim cloaca, que significa esgoto ou dreno).
Quero dizer, criaram porra nenhuma, copiaram de novo, que, como dito anteriormente, em relação aos povos que os antecederam no comando do mundo, os romanos não eram povo dos mais cultos, eram os emergentes da época, os novos ricos, a classe C, digamos assim, obtiveram poder e grana, mas continuaram bárbaros. Copiaram, dessa vez, dos etruscos, que a tinham como a divindade da Cloaca Máxima, o espírito do Grande Esgoto.
Uma deusa do esgoto criada e problema resolvido. A Vênus de Cloacina era cultuada como a deusa da pureza e da limpeza. Como toda deusa que se preze, tinha o seu templo, o Santuário da Vênus Cloacina, que ficava numa das avenidas mais movimentadas e famosas da época, a Via Sacra. Será que Cristo, a caminho do Gólgota, parou no santuário da Vênus de Cloacina para dar sua rezadinha, fazer sua fezinha, ou melhor, suas fezezinhas (isso é influência sua, Jotabê)?
Como eram as orações feitas à deusa dos esgotos? Até imagino as oferendas levadas pelos fiéis.
Tamanha foi a importância da deusa Cloacina que até lord Byron, poeta e metrossexual da era vitoriana, ele próprio um deus entre os devotos do tédio, do spleen, do niilismo e de outras viadagens, compôs versos em louvor a ela :
"Oh Cloacina, Goddess of this place,
Look on thy suppliants with a smiling face.
Soft, yet cohesive let their offerings flow,
Not rashly swift nor insolently slow"

(Oh, Cloacina, Deusa desse lugar,
Olha para teus suplicantes com face sorridente
Suave, mas coesos deixar fluir as suas ofertas,
Não precipitadamente rápida nem insolentemente lento)

Para um único detalhe, os historiadores não encontraram explicação, conexão. Dizem não saber como a deusa etrusca dos esgotos, a Cloaca Máxima, foi associada pelos romanos à figura de Vênus, a deusa do amor e do intercurso sexual, ou seja, da furunfa. Não sabem? Que porras de historiadores são esses? Que merdas de intelectuais? Para mim, a associação é óbvia. Cloaca, rego, cu, buraco. Sério que não veem ligação com a deusa do amor e do sexo?
Hoje, somos afortunados, temos particulares templos à Cloacina em nossas próprias casas. Cada banheiro é uma pequena capela em devoção à Cloacina. Falando nisso, irei agora, ou quando as tarefas domésticas me derem folga, ou ao fim da noite, antes de me deitar, fazer minhas condoídas orações à Vênus de Cloacina. Está indo para uns três dias que eu não recebo suas graças. Pããããããta que o pariu!!! 
Na foto de cima, a base do Santuário da Vênus da Boa Cagada; na de baixo, um denário romano de prata com a efígie da Vênus na "cara" e o seu santuário na "coroa".

sábado, 30 de janeiro de 2016

Receita de Mulher (XI)

Enfim, o último mandamento do Dodecálogo do Azarão, o manual prático para a mulher moderna arrumar um homem para chamar de seu, o verdadeiro mapa do tesouro para um matrimônio duradouro e feliz, a bula do remédio para a cura da solidão e do encalhe feminino. Chega de ir a casamento alheio e se matar na hora em que a noiva joga o buquê. Chega de gastar parte do orçamento em pilhas e baterias para o vibrador. Siga o Dodecálogo do Azarão, que Deus ajuda.
12 - Coloque-o à vontade - Deixe que ele se acomode em sua poltrona, ou que repouse em seu quarto. Tenha uma bebida quente sempre pronta para ele. Ajeite a almofada dele e se ofereça para lhe tirar os sapatos. Fale com voz suave e agradável.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O Paradoxo do Avião Que Cai

Muito boa!

Ai, Que Saudades da Ditadura!, Suspira Lula

Há uma semana, na mesma coletiva com blogueiros em que afirmou ser a alma viva mais honesta do país, o ex-talvez-futuro-presidente-de-novo Luis Inácio Lula da Silva aparentou um certo saudosismo dos dias da ditadura militar : "No Brasil, neste momento, nem habeas corpus as pessoas estão conseguindo. Está muito mais difícil que na ditadura militar", queixou-se Lula, quase que num velado tom de choramingo, de quem é vítima inocente da situação. Que é o modus operandi padrão dos esquerdistas, fazerem-se de vítimas, passarem-se por coitadinhos, quando, na verdade, não aguentam o tranco de suas próprias cagadas.
Eu acredito em Lula. Realmente, acredito. Pela primeira vez, desde que o barbudo surgiu no cenário nacional, ainda como sindicalista (e, portanto, já sem trabalhar), eu acredito nele. Está mesmo muito mais difícil que na ditadura militar. Para o PT!
Na época, o inimigo inconteste da Nação, ou, pelo menos, assim o críamos (eu mesmo, adolescente, inocente, puro e besta à época, pensava dessa forma) era o Regime Militar, e todos os que a ele se opunham, não importando os meios e os métodos utilizados, eram tidos como nossos representantes contra o opressor, os nossos salvadores. Ou seja, os que hoje compõem a alta cúpula do PT eram a oposição naqueles dias, e a oposição de nada tem que se defender, só atacar, é muito mais fácil. Muito da saudade de Lula tem a ver com o fato de que o PT era pedra na época, atualmente, é vidraça.
Além disso, hoje, em minha opinião, que sempre pode estar equivocada, duas coisas estão muito claras. 
Primeira. Os militares nunca foram os verdadeiros inimigos da Nação, e nem poderiam, eles são treinados e obedecem ordens a serviço do oposto, eles protegem a Nação de ameaças externas e internas, no caso, os comunas terroristas de grupos como o MRN (inspirados por Leonel Brizola e que chegaram a receber apoio e treinamento militar em Cuba) e o VAR-Palmares, de cujas entranhas podres e malcheirosas suporou, dentre outros, a nossa digníssima Dilma Rousseff; hoje, isso é patente para mim, os inimigos eram os comunas terroristas. Ser visto como mocinho ao invés de vilão também é um componente da saudade de Lula.
Segunda. Embora, em teoria, na aparência, na fachada, o PT seja um partido político legalizado desde 1980 - e, por isso mesmo, tenha que, minimamente, obedecer à Constituição e, em caso de infringi-la ou de suspeita de, se submeter às suas sanções, ainda que seja só pro forma, só para inglês ver, ainda que tudo termine em pizza -, na prática, em sua essência e em seu cerne, o PT continua a ser e a proceder como a mesma malta de comunistas subversivos das décadas de 1960 e 70, continua a agir como uma quadrilha de criminosos - e deixo bem claro e realçado aqui que não sou eu quem imputo ao PT o status de quadrilha; tal comenda, que muito deve encher os petistas de orgulho, foi-lhes impingida pelo então Ministro do Supremo, o supremo Joaquim Barbosa. Foi o órgão máximo da Justiça de um Estado democrático que condenou membros da alta cúpula do PT por formação de quadrilha; coincidência ou não a mesma classificação dada pelos militares há mais de 50 anos, em 1964. Partido político no papel; quadrilha comunista na prática.
É justamente nesse segundo aspecto que parece residir a maior parte da saudade de Lula dos tempos da ditadura, ou melhor, dos tempos de clandestinidade das células que originaram o PT. Comunista é o ser mais avesso à democracia que existe - vide Stalin, Mao, Fidel etc -, alguém conhece algum regime comunista que não seja uma ditadura? Comunista não quer seguir nenhum lei, gosta da subversão, da bandalheira. Comunista resolve seus desafetos políticos com luta armada, comunista vence a oposição com metranca na mão, comunista negocia com sequestro a embaixadores, comunista resolve os problemas de receita e de verba assaltando bancos e cofres governamentais.
Parece-me, posso estar enganado, e comumente estou, que é da falta dessa "liberdade" dos tempos de ditadura que Lula se ressente e tem nostalgia, de resolver as divergências na base da truculência, à margem da lei, ao invés de em uma votação em plenário. Sequestros, assaltos a bancos e atentados terroristas são muito mais eficientes - e baratos - que pagar mensalão e pixulecos para a oposição. Agir fora da lei e ser visto como herói, creio eu, é a grande saudade de Lula dos tempos militares.
Sim. Acredito em Lula. Está muito mais difícil que na ditadura militar. Para o PT.
E não é só : Lula viu seu mito ser edificado durante a ditadura militar - épocas sombrias, de poucas luzes, como são as ditaduras, ocultam não apenas os podres dos governantes, mas muito mais os de seus opositores -, e vê esse mito, agora, ser dinamitado pela democracia. As sombras da ditadura militar alçaram Lula à condição de um salvador da pátria, de um paladino da liberdade, deu-lhe ares quase que messiânicos; as implacáveis luz e transparência da democracia arrancaram a aura de santidade de Lula, reduziram-no à sua condição real, a de líder do partido político mais envolvido em corrupção que já pisou em terras tupiniquins, desde Cabral. Ponha-se no lugar do barbudo: que época você preferiria?

Receita de Mulher (X)

Tá acabando, mulherada. Este é o penúltimo mandamento do Dodecálogo do Azarão para a mulher moderna que não quer ficar pra titia, que não quer chamar o chuveirinho do banheiro de meu amor.
11 - Não se queixe - Não o sature nem o aporrinhe com problemas insignificantes. Qualquer problema seu é um pequeno detalhe se comparado com o que ele tem que passar.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

É a Podridão, Meu Velho (7)

Ter asas
E render-me ao conforto
E à monotonia de um serviço de bordo.
Usar minhas penas
Só para rechear travesseiros
Quando para a fuselagem de veleiros espaciais foram feitas.
Só botar um agasalho de moleton
Calçar umas pantufas
E reforçar a dose de conhaque
Enquanto assisto à vida voar para o Sul
Fugir para os trópicos
Do frio e da hibernação.
É a podridão, meu velho.
E que sossego!!!

domingo, 24 de janeiro de 2016

Só os Inimigos Trazem Flores

Quando tudo acaba
Se vê que não foi tão ruim desse jeito
Nota que não se viveu tantos horrores
Que poderia se ter reparado algum defeito
Que poderiam ter sido evitadas algumas dores.
Mas agora é tarde demais
Agora é quando tudo acaba
Tarde para voltar atrás
Vão te jogar na terra molhada
Te enterrar no solo fofo
Vais apodrecer
Cheirar a mofo.
Nada vale o quanto te fizeram acreditar que eras querido
Ou quantos amores tenhas tido
(Se é que se é possível ter algum)
Serás imediatamente esquecido
Nada mais que um elo perdido.
Quando tudo acaba
É sublimada a noção dos valores
Esvai-se o dom das cores
E não importa quantos amigos tenhas feito
Não importa que te devam favores :
Quando tudo acaba
Só os inimigos trazem flores.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

O Bolsa Naro : O Programa Social Que o Povão Tá Precisando

Bolsa Família é o cacete! Chega de sustentar um contingente cada vez maior de encostados deitados eternamente em berço esplêndido! É do Bolsa Naro que o povão indolente, mal-acostumado e gado eleitoral do PT tá precisando! É enxada na mão até fazer calo! É trabalhar para ganhar o pãozinho de cada dia e a cachaça do  fim de semana! É carteira de trabalho assinada! É jornada de trabalho de oito horas diárias com hora pra entrar, pra sair e pra almoçar! É ferro na boneca! É o Bolsa Naro!
O Marreta dá o maior apoio!

O Admirável Mundo Novo da Coreia do Norte

Não fossem suas péssimas relações diplomáticas com todo o resto do mundo e o conservadorismo tacanho das academias de ciências ocidentais - as Academias Sueca e Norueguesa em específico -, a Coreia do Norte, com certeza, ostentaria um enorme número de cientistas laureados com o Prêmio Nobel.
Inúmeras e significativas foram as descobertas relatadas pelos pesquisadores da pátria de Kim Jong-un
Em 2012, a arqueologia norte-coreana, em estudo assinado pelo Instituto de História da Academia de Ciências Sociais DPRK, confirmou a existência de unicórnios cuja toca estaria localizada no subsolo do templo Yongmyong, exatamente na capital norte-coreana, Pyongyang.
A medicina norte-coreana, em junho de 2015, anunciou o desenvolvimento de uma miraculosa substância feita à base de ginseng, terras raras e fertilizantes, a Kumdang-2, que seria eficaz na cura e na prevenção de Mers, Sars, ebola e Aids.
No início desse mês, a indústria bélico-militar norte-coreana deixou os norte-americanos e os europeus com a pulga atrás da orelha e com o cu não : um teste com uma bomba de hidrogênio, uma bomba de fusão nuclear centenas de vezes mais poderosa que as de fissão, feito as de Hiroshima e Nagasaki, teria sido realizado. E, realmente, um abalo sísmico foi registrado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) na área de testes nucleares do país; porém, segundo os sismologistas yankees, o abalo registrado alcançou magnitude de 5,1 na escala Richter, tremor muito abaixo de um provocado por uma real bomba de hidrogênio, e, portanto, o alegado teste seria mais uma bravata norte-coreana. Kim Jong-un não se deixou abater : foi testada uma miniatura da bomba H, uma versão portátil. Sensacional.
Agora, a Coreia do Norte volta a surpreender com sua ciência décadas à frente das norte-americana e europeia. Uma descoberta que revolucionará vital setor do entretenimento adulto, o das bebidas alcoólicas. Segundo informações do "Pyongyang Times", o cientistas desenvolveram uma bebida alcoólica que não dá ressaca! Pãããããta que o pariu!!! É o Santo Graal de todo bebum!
Terão, os cientistas norte-coreanos, conseguido obter o tão buscado Soma, a droga utópica do distópico Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley? "Uma droga com todas as vantagens do Cristianismo e do álcool; nenhum dos seus inconvenientes", escreveu Huxley, referindo-se à culpa cristã e à ressaca.
A bebida, produzida pela fábrica Taedonggang e batizada de Koryo Liquor, é feita à base de ginseng e o segredo é que ela  leva arroz queimado em lugar do açúcar no seu processo de fermentação, o que eliminaria os efeitos danosos do dia seguinte.
O anúncio da nova bebida gerou, mais uma vez, desconfiança e incredulidade no cenário internacional, pois o regime de Kim Jong-un nunca apresenta comprovações de suas fantásticas descobertas.
Pois eu acredito em Kim Jong-un, parcialmente. Acho perfeitamente plausível que ele tenha achado um ninho de unicórnios sob o solo da capital do país, acredito piamente na panaceia que cura e previne Mers, Sars, ebola e Aids, boto a maior fé na bomba de hidrogênio portátil. Agora, uma bebida alcoólica que não dá ressaca? Eu truco. Kim Jong-us só pode estar blefando. Álcool etílico é álcool etílico, não importa a fonte da qual tenha sido obtido. Caiu no fígado, não tem jeito, ele é quebrado e transformado em acetaldeído, que é a substância que ocasiona todos os sintomas da ressaca.
Unicórnios, tudo bem, Kim Jong-un. Mas bebida que não dá ressaca? Pra cima de moi?
Kim Jong-un, o ditador mais simpático e sorridente do planeta.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A Escala Lula de Honestidade

“Se tem uma coisa que eu me orgulho, neste país, é que não tem uma viva alma mais honesta do que eu. Nem dentro da Polícia Federal, nem dentro do Ministério Público, nem dentro da igreja católica, nem dentro da igreja evangélica. Pode ter igual, mas eu duvido” (Luis Inácio Lula da Silva, no café da manhã com blogueiros na manhã desta quarta-feira, 20, no Instituto Lula)
Lula acaba de inventar a honestidade relativa. É a escala Lula de Honestidade. 
Lula deve ter ouvido o preceito filosófico de que não existe a verdade absoluta e concluiu que o mesmo se dá para com a honestidade. Desabsolutizou a honestidade. Diógenes acabou de apagar sua lanterna, em definitivo. Não a acenderá nunca mais.
Dá pro cara ser mais ou menos honesto? Ser 90% honesto? 52%, 27% etc? Lula diz que sim. Há os mais honestos e os menos honestos, segundo Lula. E ele, pelo jeito, a exemplo de cientistas que dão seu próprio nome às descobertas que realizam, se coloca no limite máximo superior dessa escala de honestidade. Nem o Papa é mais honesto que ele. Pode ser igual, mas ele duvida, mais honesto, então, nem pensar. E em que será graduada a Escala Lula de Honestidade? Em graus Lula? Graus mensalão? Graus petrolão? Graus lava jato? Graus Pixuleco?
É o maior cara de pau que esse país já teve na política. Um safardana. É o presidente que uma nação de analfabetos acomodados em suas misérias e em suas felizes (sim, são felizes) vidas de subsistência achou por bem eleger. 
Estamos fudidos! Se Lula não morrer até 2018, elege-se Presidente da República; se morrer, é canonizado!!!
E em 2018, ele volta! Estejam certos de que volta! Para a alegria da vagabundada desse país!

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

G0ys, o Romance Entre Brothers. Ou, Ainda, Os 24 Tons de Azul

Só pode ser sacanagem. Nem bem eu e os leitores do Marreta digerimos o conceito de HSH - o homem que chupa rola, que dá o toba, mas que não se considera viado, pois não desenvolve sentimentos pelo outro homem, não se apaixona, é homoerótico, mas não é homoafetivo - e um outro e novo tipo de viado já aparece no mercado : o g0y. Com zero mesmo, e não a letra "o", no lugar do "a" que compõe a palavra gay.
O g0y, assim como o HSH, não se considera uma bichona enrustida, mantém-se convicto de sua heterossexualidade. E qual a diferença, então, entre o g0y e HSH? 
Simples : O HSH dá o toba, mas não se apaixona, não rola um sentimento; o g0y até se apaixona, apega-se a outro g0y, dorme de conchinha e tudo, mas, em hipótese alguma, dá o cu! O HSH não se considera gay porque não se apaixona; o g0y não se considera gay porque não pratica o sexo anal.
O tipo de contato que os parceiros g0ys têm entre si se resume a "preliminares na visão hétero tradicional, ou brincadeiras sacanas na visão hétero g0y." Ou seja, beijam na boca, tocam punheta um pro outro e se acabam num 69, mas desfolhar as pregas, nem pensar. Penetração, o g0y só pratica com mulheres, afinal, é muito macho, ora porra!
E de onde vem o zero do g0y? São os próprios g0ys quem explicam : ""O nome composto gay-zero confunde no momento que pode levar à interpretação de que um gay-zero = heterossexual, o que não é verdade, por analogia um guaraná zero, não é aquele que virou fanta, mas apenas um guaraná do qual foi retirado um único componente, no caso o açucar. No caso dos gays é justamente isso, o gay-zero (ou g-zero) seria um homem que sente atração por outro homem, mas não pratica um dos componentes do mundo gay, o sexo anal"
O g0y é o viado diet!!! Que explicação mais viada!!! Pããããããta que o pariu!!!
A viadagem entre os g0ys é chamada de Bromance, isto é, Romance entre Brothers; bem ao estilo dos caubóis viados do Brokeback Mountain e, muito antes deles, das tirinhas de Rock e Hudson, do cartunista brasileiro Adão Iturrusgarai. Os g0ys só fazem coisas de homem juntos. O g0y assiste ao futebol com o camarada ao lado, xingam o juiz e o técnico do time, tomam pinga e comem torresmo, que são goró e tira-gosto de macho, que se servirem cerveja e provolone pro g0y ele já olha desconfiado, e, para relaxar, ficam lá, um tocando uma punheta pro outro.
E o g0y é machão, machista. Não suporta viado. É verdade : na página oficial do grupo, a Heterogoy.webnode.com, a masculinidade rústica e sem frescuras é exaltada e a baitolice rechaçada e condenada. A mesma página traz um estatuto g0y, que resume os principais preceitos do pensamento deles : "G0ys não namoram nem casam com outros g0ys, têm no máximo uma amizade íntima. Casam-se com mulheres. “G0ys são a salvação do “homem de verdade” e, por isso, não permitem qualquer associação com imagens e clichês do mundo gay”.”G0ys criam clubes de relacionamento onde só é permitida a entrada de outros g0ys”.”G0ys não devem se envolver com o universo gay”.”Goys são machistas”.
Até a bandeira dos g0ys é estandarte de macho. Não tem nada de arco-íris. Rosinha, lilasinho, laranjinha... vão se fuder! Porque aqui na face da Terra só viado macho é que vai ter! A bandeira g0y é feita em tons de azul, a cor do machão, em degradée, uuuiiiii!
Vinte e quatro tons de azul!!! Pãããããta que o pariu!!!

"Ataques" de Bagres? Você Não Conhecem o Candiru.

Litoral Sul Paulista : alerta de segurança máxima! Estado de emergência e de calamidade pública! Quase que um estado de sítio, de segurança nacional, com toque de recolher e tudo. Praias transformadas em campos minados. Criaturas marinhas há muito não vistas estão a atacar os banhistas. É a Natureza a usar seus agentes para reagir à ocupação predadora do ser humano.
Cardumes de tubarões-branco e tubarões-tigres? Miríades urticantes e flamejantes de águas-marinhas? Hordas de lulas-gigantes? Tropéis de orcas assassinas? Nada disso : dois "ataques" de bagre em Itanhaém.
Bagres mutantes fugidos de algum laboratório de genética de um cientista louco? Bagres que serviriam a uso militar e que fugiram do controle de seus criadores?
Porra nenhuma! É só mesmo o bom e velho bagre de sempre - um peixinho com 20 a 30 cm de comprimento - que está a apavorar os banhistas do litoral sul paulista e já a alarmar e a fazer terrorismo com os frequentadores de praias de todo o país. Todo mundo, do Oiapoque ao Chuí, se cagando de medo do bagrezinho. É muita viadagem.
Não lhe diminuo o risco nem desprezo a dor provocada por seus ferrões. Quando moleque, até os meus 13, 14 anos, fui pescador assíduo, mas pescador macho, nada dessa porra de pesca esportiva, o que eu fisgava não tinha perdão, ia mesmo para a panela, e fui ferroado várias vezes por bagres e mandis. Dói. Dói pra caralho. Lateja. Mas também não é para tanto. Uma das "vítimas" do inclemente bagre chegou a declarar que a ferroada do bichinho é mais excruciante que a dor do parto. Não tenho vivência para refutá-la ou não, mas sei que dói bem menos que um chute bem dado no saco.
O ser humano anda muito frouxo, muito doloridinho. Toda essa facilidade da vida moderna, toda essa tecnologia zumbizante estão a transformar o ser humano num saco de bosta. Está a torná-lo em um ser alheio ao mundo que o rodeia, a minar sua atenção para pequenos riscos inerentes ao ambiente, a solapar sua noção de perigo, a subtrair seu instinto de sobrevivência. O ser humano está se tornando uma espécie de autista da Natureza. Ele anda por seu mundinho como se nenhuma outra espécie houvesse no planeta. Digo isso porque bagres não atacam seres humanos. Seus ferrões só entram em ação contra o bicho homem se antes for agredido, se alguém pegá-lo, pisá-lo, deitar em cima dele sem se dar conta.
Foram dois "ataques", um no pé , em decorrência de um pisão que o peixe levou, e outro na barriguinha de uma banhista, que se deitou na areia em cima do peixe. Mais : os dois "ataques" foram perpetrados por bagres já mortos, descartados por pescadores, que não tem interesse comercial no pequeno peixinho. Não existe ataque de bagres a humanos, sim o contrário.
Notem que a mulher tem um piercing no umbigo, e agora ganhou outro na barriga, de graça. Um piercing natural, ecológico e autossustentável. Mulher é mesmo um bicho estranho. Depila pernas com cera quente. Depila buço e buça com cera quente. Depila o cu com cera quente. Faz lipoaspiração. Rasga o peito pra pôr silicone. Bota piercing no umbigo, língua, supercílio e até no grelo. Aí, leva uma ferroadazinha de um bagre e já faz um puta escândalo? Já quer chamar a Guarda Costeira, a Capitania dos Portos e a Marinha do Brasil?
Só está faltando chamarem o Steven Spielberg, diretor do clássico Jaws (Tubarão, no Brasil), para filmar Stings (Bagre, no Brasil) no cenário nada paradisíaco de Itanhaém.
E os banhistas paulistas ainda estão levando o maior boi, estão é reclamando de barriga cheia, eles têm é que agradecer pelo bagre. Os banhistas das praias fluviais amazônicas estão a se cagar de rir da frouxidão sulista. O bagre não é nada. Podia ser o candiru! 
Para os que não sabem, o candiru é o terror dos ribeirinhos da Amazônia. O cara nada ao lado de piranhas, mas não põe nem o pé na água se souber que por ali nada um cardume de candirus. O candiru é um pequeno peixe típico da bacia amazônica, mede geralmente em torno de 10 a 12 cm (alguns exemplares podem chegar a 40 cm) e é um parasita interno de outros peixes. O candiru entra pelas guelras de peixes maiores e os devora de fora para dentro. Porém, ele também é atraído pela acidez da urina e pelo odor de fezes humanas; dessa forma, não raro, o candiru entra pelo cu do banhista e vai subindo, comendo-lhe os intestinos.
E o candiru é mesmo muito chegado e apegado a um cu! Entrou, só sai com cirurgia. Se o banhista conseguir segurá-lo antes que entre todo e tentar puxá-lo, só irá aumentar o estrago em suas pregas, pois as escamas do candiru se abrem em sentido oposto ao da saída do cu, feito aquelas buchas colocadas nas paredes para receberem parafusos. Daqui não saio, daqui ninguém me tira, é o lema do candiru.
Nos rios da Amazônia, o ditado "quem tem cu tem medo" é plenamente justificável.
Foto superior : candirus parasitando outro peixe; foto inferior : radiografia de um cara com um candiru no cu.
E o povo reclamando de um ou dois bagrezinhos mortos... E se fossem candirus, a exemplo da banda Ultraje a Rigor, a invadir as vossas praias? 
Bom, se bem que do jeito que as coisas andam hoje, era bem capaz da praia superlotar de banhistas, todos a disputar espaço em suas águas. Todo mundo a pular de bunda contra as ondas! Pãããããããta que o pariu!!!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Férias Eternas

Oba!!! Aulas, só daqui a noventa anos. Quando acabarem as férias, já estarei aposentado. Inclusive da vida!!!
(cartaz fotografado no portão de uma escola estadual paulista)

Um Dia é da Bosta, o Outro é da Geni

Toda religião monoteísta é tirânica, inflexível e intolerante. Não há como ser de outra maneira : a ideia de um deus único acaba, irrevogavelmente, por desembocar na concepção e no entendimento de uma única visão de mundo, de uma única explicação para o Universo, na aceitação de uma única verdade e mesmo, e sobretudo, de um único modelo de conduta e de comportamento, o supostamente ditado por deus.
Ditado por deus a certos esquizofrênicos intitulados de profetas e grafado na Carta Magna mais antidemocrática do planeta : a Bíblia. A Bíblia é uma Constituição composta apenas por decretos-lei do Todo-Poderoso. Nenhum versículo ali passou por votação no Senado dos arcanjos ou na Câmara dos querubins. A Bíblia é feita de atos institucionais.
A Bíblia é o AI-5 da liberdade de atos e de pensamentos.
A se aceitar os ditames da Bíblia como o único caminho para a virtude, é criado o maniqueísmo mais filho da puta de mundo, tudo o que  se desviar, muito ou pouco, das hipócritas linhas do livro santo, é taxado de pecado, perversão, corrupção moral.
Se alguém resolve pautar sua vida por uma diferente verdade, por um diferente código de comportamento, ainda que não cause nenhum mal ou prejuízo a outrem, a Bíblia se torna em munição pesada contra o sujeito, um armamento de precisão nas mãos dos atiradores de elite do Senhor, dos God's Snipers - padres, pastores e outros assemelhados.
O alvo preferencial da Bíblia sempre foi a mulher - hoje em dia, a mira foi um pouco desviada em direção ao rabo dos homossexuais, mas com esses, apesar de ser taxativamente contra e carrasca sumária, a Bíblia não gasta muitas de suas linhas, é mais um recalque de padres e pastores, mesmo.
A mulher é a campeã de citações quando o assunto é pecados e devassidões, é o Satã de tetas e de buceta. Nenhum comportamento é mais cerceado, proibido e condenado pela Bíblia que o da mulher. Aliás, eu não entendo como as mulheres, as ditas independentes, donas de seus narizes e de suas xavascas, dessas que veem machismo em comercial de lingerie e de cerveja, dessas que não admitem que o marido sequer lhes levante a voz (e não têm que admitir, mesmo), podem rezar por uma cartilha feito a Bíblia. Nada é mais porco chauvinista que a Bíblia.
Pelo que diz a Bíblia, a mulher bem vista aos olhos de deus é aquela que é um modelo de submissão e subserviência, uma escrava do marido, a matrona gorda, com uns 12 filhos na barra de sua saia, sem nenhum atrativo sexual, muito menos sexualidade, que é para não incitar o homem à tentação, a que obedece e segue o marido feito cachorro de mendigo. Quaisquer laivos de independência e de personalidade própria é tomado como insubmissão, como amotinamento. Ela é mandada à Corte Marcial do Céu, julgada uma devassa, uma libertina, e execrada perante os seus, sua humilhação é tornada pública, a servir de exemplo para as outras. Ela é transformada na Geni da música do Chico, e bosta é o que não falta para lhe ser jogada, cuzões é o que não faltam para fornecer munição.
Foi o que se deu com M.S.R, uma dona de casa de 47 anos e mãe solteira residente em Lucas do Rio Verde (MT). Há tempos, ela vinha sendo transformada em Geni pelo pastor da igreja que frequenta, ou que frequentava depois do ocorrido. Em suas pregações, de forma comum e recorrente, o pastor depreciava as mulheres sem marido, expondo-a ao desprezo dos outros fiéis, sendo que chegou a ouvir de alguns que estava pecando por ser mãe solteira.
Mas, diferente da Geni do Chico, essa Geni resolveu revidar, cansou-se, sabiamente, de dar a outra face. O dia da Geni se deu no primeiro dia do ano de 2016, durante um Culto de Ano Novo. M.S.R levantou-se e jogou um belo baldo de bosta e de urina nos pastores presentes e em alguns fiéis. Embosteou todo mundo. É a vingança da Geni. Genial. Ou, Geni-al?
M.S.R. foi detida, levada à Polícia Civil e teve seu depoimento tomado pelo delegado Walter de Melo Fonseca.
“Ela disse que estava sofrendo com essa situação e até entrou em depressão. Disse que tinha um tratamento diferente em relação às outras pessoas pelo fato de não ter um marido. Para ela, o tratamento era inadequado e trazia transtornos. Ela confessou que começou a fazer esse 'caldo' com fezes e urina em casa, dentro de um balde. Depois, decidiu participar da cerimônia, onde as pessoas oravam durante o culto de Ano Novo. Em um determinado momento ela retirou esse balde durante o culto e jogou contra o pastor e em outras pessoas”, relatou o delegado.
O delegado acredita, ainda, que M.S.R sofra de algum transtorno mental, o que explicaria o banho de bosta que deu nos crentes dos cus quentes. Quer dizer que só transtorno mental explica uma pessoa reagir e atacar seus detratores, só transtorno mental justifica alguém pagar na mesma moeda o tratamento que lhe é dado? Pois, para mim, isso é uma demonstração cabal de lucidez, de coerência. E ainda que a mulher esteja mentalmente transtornada, quanto desse desequilíbrio, se não todo ele, não foi causado pelas pregações do pastor e pelas atitudes dos fiéis? 
M.S.R foi liberada pela polícia após assinar um TCO - Termo Circunstanciado de Ocorrência -, no qual se compromete a não mais jogar bosta nos pastores. E responderá em liberdade pelo crime de ultraje religioso. E o porra do pastor? Responderá pela humilhação causada à mulher? Pela incitação da população da pequena cidade contra ela? Pelo dano emocional infligido a ela e, possivelmente, ao filho que cria sozinha? A quem o pastor responderá? A Deus? Então, ele tá tranquilo. Tá previamente absolvido.
A Geni tá certa! Bosta nos pastores! Bosta é o merecido dízimo de todos os sacerdotes, de todas as religiões e denominações. Bosta nos crentes dos tobas quentes, hipócritas e falsos moralistas do caralho! Bosta em Deus e em todas as religiões! Só não joguemos bosta na Bíblia : reservemos as suas páginas para limpar nossos cus!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Wineathlon : A Corrida de São Silvestre do Bebum

Corrida de São Silvestre é coisa de país subdesenvolvido. É prova para amadores. Os atletas correm 15 km debaixo de um sol desgraçado, respiram o ar de uma das cidades mais poluídas do país, São Paulo, se arriscam a torções por ruas mal pavimentadas e esburacadas e, por todo esse esforço, que tipos de estímulo e incentivo recebem ao longo da prova? Um ou outro aplauso dos idiotas que ficam nas calçadas, em torno das fitas que traçam o caminho da prova, e são abastecidos regularmente de água e isotônicos, para reidratação e remineralização. Só isso. Que graça tem?
Já em país desenvolvido, de primeiro mundo, que conta com apenas com atletas profissionais e de ponta em suas equipes, a história é outra. Os atletas são muito mais valorizados por lá, muito mais bem tratados. Dá gosto ser maratonista por lá.
É o caso da Escócia, mais especificamente da cidade de Glasgow, onde ocorre anualmente a Wineathlon, cuja tradução não sei bem se seria a maratona do vinho ou o decatlo do vinho, mas pouca importa, o que importa é que tem vinho. Ao longo do trajeto, os atletas recebem copos de vinho para se reidratar, repor sais minerais e reforçar a disposição de espírito, para quando as forças começarem a lhes faltar nas pernas.
Qual a distância percorrida na prova? Até que caia o último bebum. Vence quem ficar por último em pé. Brincadeira. Bom que fosse. A prova não é das mais longas (infelizmente), conta com um trajeto de 6,5 milhas, o que dá pouco mais de 10 km, e o vinho também não é fornecido a la vonté. As garrafas são dispostas a cada 3 km de prova, ou seja, o atleta só dá três bebericadas durante o percurso. Em cada parada para um golinho, o corredor encontra vinhos que representam uma certa região vinícola do planeta, oferecidos nas versões tinto, branco e rosé.
Não sei se há um limite de tempo para a duração do pit stop de cada corredor, ou se ele pode parar e ficar o tempo que quiser em cada mesa de abastecimento. E que se foda que lhe ultrapassem; nesse caso, ganha mais quem chega por último. Ou quem nem chega. Quem tomba - feliz - pelo caminho. Também não sei o quanto ele pode beber de vinho em cada estação de amostragem, se pode pegar uma garrafa e entornar no gargalo ali na mesa e levar outra para ir tomando no caminho e aguentar os próximos suados três quilômetros que o separam do próximo oásis, ou se a coisa funciona na base e ao estilo da degustação. Se for, não vale o valor da inscrição da prova, 18 libras esterlinas.
Eu correria essa prova, tranquilamente. Mas não sairia na ala dos anônimos, não, dos amadores. Eu largaria no pelotão de elite. E, claro, para evitar possíveis contusões e distensões musculares, faria um aquecimento prévio em casa. 
É a Corrida de São Onofre, que é o santo protetor dos bebuns! 

Em tempo : uma vez que acontece na Escócia, por que a Wineathlon não é a Scotchathlon? Por que não são servidos legítimos whiskys escoceses aos competidores, bebida de macho? Sei não, acho que até os highlanders estão embichando.

Mimetismos (19)

Diga-me o que vês e te direi quem és!

I'm Batman

Tim Burton e Michael Keaton é o cacete! Val Kilmer porra nenhuma! George Clooney e seus mamilos que se fodam! Christian Bale é a puta que o pariu!!!
Adam West é o cara!!! Sempre foi. Com seu uniforme collant lilás. Com sua barriguinha saliente. Com seu bat-cinto que tinha até repelente anti-tubarão. Adam West era o cara que tinha o telefone vermelho, sua linha direta com o Comissário Gordon (e por que usavam ainda o bat-sinal?). Adam West era o cara que não deixava o Robin dirigir o bat-móvel porque era menor de idade. Era o cara da porrada onamotopeica, Sock! Crash! Pow! Thunk! Whamm!
Adam West é o Batman!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Crianças de Coro Católico Alemão Sofreram Abusos Sexuais

Nutro uma única fé cega em relação às religiões : causaram, causam e ainda causarão infinitamente mais mal do que bem à humanidade.
E não digo - não desta feita - das grandes produções hollywoodianas da Igreja, das superproduções, dos campeões de bilheterias, dos blockbusters exibidos em grandes salas do circuito nacional, das grandes atrocidades históricas promovidas por ela - inquisição, cruzadas e demais guerras santas -, direi hoje dos seus filmes de pequeno orçamento, de seus filmes B, de suas produções independentes de baixo custo, de seus curta-metragens, os pequenos, porém, catastróficos e irreparáveis, dramas pessoais e domésticos, entre eles, a face mais canalha, abjeta e filha da puta de seus sacerdotes, de seus homens santos (e não foi fácil eleger a face mais canalha, abjeta e filha da puta diante do diamante multifacetado de crueldades, imoralidades e baixezas que é a Igreja) : a da pedofilia, a produção mais cult, entre os padres, bispos, cardeais etc, da grande indústria do entretenimento da Igreja Católica, exibida apenas aos iniciados, em pequenas e obscuras salas e, comumente, apenas para dois espectadores : um padre e uma criança.
O caso mais recente envolve o possível - e mais do que provável - abuso de mais de 200 crianças que cantavam num coro infantil numa igreja da diocese de Regensburg, ao sul da Alemanha. Ulrich Weber, contratado pela diocese para encabeçar as investigações, afirmou que as 231 supostas vítimas incluem 50 que fizeram acusações “plausíveis” de abuso sexual no coro de meninos Regensburger Domspatzen e em duas escolas associadas, entre os anos de 1953 e 1992.
A investigação durou 8 meses e ouviu 140 pessoas, entre as quais 70 possíveis vítimas. Das entrevistas, cujo relatório foi entregue em 08/01/16, Weber concluiu que um terço das crianças das duas principais escolas que cediam cantores para o coral, uma em Etterzhausen e a outra em Pielenhofen, sofreu alguma forma de abuso, que iam desde carícias até o estupro. Vai ver que o padre broxa, filho da puta, de pau mole, que não levantava nem pela graça do Espírito Santo, ficava só nas carícias com a ovelhinha colocada à sua confiança e aos seus cuidados pelos pais, um velho seboso, fedido, babento e rançoso beijando e acariciando uma criança indefesa - e aqui é difícil discernir o que em mim é nojo, o que é raiva e o que é desejo de que esses desgraçados fossem sumariamente eliminados da face da Terra -; já os padres ainda agraciados por Deus com vigor e virilidade, abençoados pelo Divino, pelo chefe deles, com potentes ereções, levavam o estupro ao fim e a cabo - para esses, parece-me que a pena de morte seja medida por demais misericordiosa.
Claro que a desgraça da pedofilia não é exclusividade de padres e outros religiosos, não é patente registrada pelo meio eclesiástico, esse câncer pode ocorrer - e ocorre - em qualquer outra área de atuação humana, mas, dentro da Igreja, esses canalhas encontram proteção e abrigo certos. Quando a merda explode, isso se explodir, a punição padrão da Santa Igreja é transferir o filho da puta para outra paróquia, onde ele é um desconhecido, um ficha-limpa, e pode começar tudo de novo com um novo rebanho de criancinhas, deve ser até revigorante para o pústula, um prêmio na verdade, e, ao que me parece, aos olhos de Deus, do Deus deles pelo menos, ele continua a ser sempre um ficha-limpa, com direito a entrar no Céu pelo portão principal.
Além disso, um pedófilo outro qualquer, um pedófilo leigo, digamos assim, tem que caçar suas vítimas, meticulosa e cuidadosamente, e tem ação mais restrita, faz número reduzido delas, se é que é possível se falar em número reduzido em casos de pedofilia, um já é um absurdo. Já a padraiada tem poder de destruição em massa, não precisa sair à caça, as crianças são enviadas aos bandos para as garras dela, e pelos próprios pais. A padraiada tem acesso a um número ilimitado de vítimas, que se renova a cada nova geração de fiéis.
Conheço e convivo com algumas pessoas religiosas - e são bons religiosos - que, sem o propósito de me convencer e converter, sabem que isso é impossível, dizem que encontram um conforto e uma paz muito grande dentro de uma igreja, sentem uma leveza de espírito muito grande. Embora eu não consiga conceber o conforto no inexistente, acredito nelas, acredito na sensação que elas dizem ter, mas não no que alegam ser a causa dela. Acontece que esse mesmo ambiente que conforta àlguns pode ser utilizado - e frequentemente o é, muito mais do que noticiam as mídias - como arapuca para a captura de inocentes que servirão às perversões de velhos doentes; o mesmo ambiente, que é um spa da alma para uns, é câmara de tortura e de horrores para outros. Quantas vezes os pais não estão lá na missa orando para seu Deus e seus filhos não estão, nos fundos da igreja, sendo molestados? Os pais orando a Deus na nave principal e, nos fundos da igreja, Deus demonstrando a compaixão que é própria Dele.
Para que igrejas, ora porra? Para que dar sorte para o azar? As pessoas que dizem encontrar tal conforto dentro de uma igreja não poderiam obtê-lo em seu próprio lar, na reclusão de seus quartos? Se Deus existe e é oni-isso, oniaquilo e oniaquiloutro, não importa de onde a pessoa eleve suas preces e pensamentos ao Criador, Ele a escutará da mesma maneira. Só que não é Deus quem leva multidões aos templos, não é em busca do Senhor que as pessoas superlotam as igrejas - e os cofres delas, consequente e obviamente. As pessoas acorrem às igrejas levadas pelo instinto gregário gravado em nosso DNA, elas se reúnem atendendo não a uma fé religiosa, mas sim capitulando frente ao chamado do rebanho. É a sensação do grupo, de pertencer a um, que lhes dá o tal conforto, não lhes é uma necessidade espiritual, lhes é uma prerrogativa genética. Deus e as religiões são só uma das inúmeras maneiras de se agregarem, são só pano de fundo. Conseguiriam o mesmo efeito - e o conseguem, só não se apercebem disso - em um estádio de futebol abarrotado torcendo pelo seu time, em um show de seu cantor preferido, em grandes reuniões de família, em marchas e passeatas de protesto etc. Não é Deus quem entrega criancinhas de bandeja a pervertidos, e nem poderia ser, já que inexistente, é o espírito de rebanho inculcado na grande maioria das pessoas. É o instinto gregário que abastece e renova o rebanho de ovelhinhas e as deixa à mercê de estupradores de batina.
E a cereja do bolo : adivinhem quem foi o maestro do coro infantil  durante 30 anos, entre 1964 e 1994, período em que a maioria dos abusos alegados aconteceu? Ninguém mais ninguém menos que Georg Ratzinger. Se o prenome não lhes é familiar, o sobrenome sim, Ratzinger. O ex-maestro do coro infantil é o irmão mais velho do ex-Papa Bento XVI. Ainda segundo o investigador Weber, Georg Ratzinger deve ter conhecimento de, pelo menos, alguns abusos, o que o primogênito dos Ratzinger negou veementemente, agora e em ocasiões anteriores. Deve ter até jurado que não sabia de nada com a mão em cima da Bíblia.
"Não fui informado de maneira alguma sobre abusos sexuais. Não estava ciente de que quaisquer abusos sexuais estivessem acontecendo naquela época", disse Georg, de 91 anos. Weber rebate : “Os eventos eram conhecidos internamente e foram criticados, mas não tiveram quase nenhuma consequência”. Anteriormente a essa investigação, a diocese de Regensburg oferecera pagar 2500 euros por danos a cada uma das vítimas. Precisa de maior confissão de culpa?
Particularmente, não acredito que a renúncia de Bento XVI tenha sido voluntária, creio que foi uma decisão política do Vaticano; a figura nada simpática, o semblante quase mefistotélico do ex-integrante da Juventude Hitlerista em nada estava contribuindo para renovar e refrescar a imagem da Igreja Católica perante os fiéis e o mundo. Porém, rumores correram à época de que uma entre as várias causas da renúncia papal teria sido a sensação de impotência para lidar com os casos de pedofilia dentro da Igreja cujas denúncias começaram a pipocar em seu papado. Será que, através dos documentos que lhe foram entregues, ele tomou conhecimento dos casos do coro infantil regido por seu maninho mais velho? Só Deus sabe.
Georg Ratzing - todo sereno, de consciência leve e limpa e em paz com Deus - ao lado maninho mais novo, o ex-Papa Bento XVI.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Receita de Mulher (IX)

Esse é o meu mandamento preferido do Dodecálogo do Azarão, tem o mesmo espírito da letra do Chico, Mulheres de Atenas, quando eles embarcam soldados, elas tecem longos bordados, mil quarentenas. 
 10 - Ponha-se no lugar dele - Não te queixes se ele chega tarde, se ele vai se divertir sem ti, ou se ele não chega toda noite em casa. Trata de entender o mundo de compromissos dele. Trata de entender o mundo de pressões e compromissos dele, e a verdadeira necessidade dele estar relaxado em casa.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

HSH : Macho Até Debaixo de Outro Macho (Ou : Uma Nova Cor Desponta no Arco-Íris)

Como se já não os houvesse em profusão e variedade, como não fossem a família zoológica que mais prolifera e campeia pela natureza, foi descoberta uma nova espécie de cervídeo, ou seja, tem viado novo na praça. Tem mais um cor no arco-íris. Mais um comprimento de onda no espectro do visível e do purpurinado. Avacalharam com o Prisma de Newton. Esculhambaram com o Disco do pai do cálculo diferencial e integral. Antes o disco, sir Isaac, antes o disco... pior fosse a rosca.
É o HSH. O HSH é o viado da vez. O HSH é o viado tendência do verão. É o viado que garante que é macho. É o macho que pensa que não é viado.
Os HSHs, segundo eles próprios, são homens que gostam de contato sexual eventual e esporádico com outros homens, mas não se consideram gays, homens que, vez em sempre, sentam numa jeba trolhuda e babenta sem que isso - de novo, segundo os próprios - em nada altere sua condição de heterossexuais. Desengatou da rola, volta a ser macho, a falar grosso e tal.
E se não quiserem deixar um HSH louca, louca, louca de raiva, não o tomem por um bissexual. O HSH é macho, é heterossexual convicto. A diferença dele do homossexual, e mesmo do bissexual, é que o HSH não se envolve afetivamente com o dono da cacete que lhe empala, não desenvolve nenhum apego de ordem romântica à rola. O HSH diz que só gosta da putaria entre dois "machos", ele não se apaixona.
O HSH dá o rabicó de boa. Mas não se vê passeando de mãos dadas num shopping com o outro, nem a caminhar numa alameda ou parque cada um com um shih-tzu numa coleira. O HSH chupa rola. E com gosto. Com sofreguidão e urgência. Mas depois não sai com o parceiro para juntos comprarem lingerie nas Lojas Marisa. O HSH vira uma franguinha assada na cama, mas viajar para Poços de Caldas com o bofe, ou dormir de conchinha, nem pensar. Que aí já é muita bichice. O HSH dá o anel, mas não põe aliança de compromisso. 
Pelo que consegui entender dessa putaria toda, a coisa, na visão do HSH, funciona assim : se só deu o cu tá tudo certo, é coisa de macho, mas se se apaixonou, aí é viadão no osso. Não tem desculpa.
De acordo com o Phd anglonipônico em sexualidade humana Thomaz Noku, o HSH é "um ser homoerótico, uma vez que homem e excitável à visão de um falo viril que não o dele, mas não é homoafetivo, pois não cria vínculos ou dependências emocionais. Do ponto de vista da afetividade, o HSH é, sem dúvida, um heterossexual", conclui o PhD.
Então, depende do ponto de vista? De quem está dando ou de quem tá mandando a guasca? De quem entra ou de quem sai? Aliás, esse tal PhD, com essa conversinha mole de homoisso, homoaquilo, deve ser uma bichona. Um HSH, no mínimo.
Vejamos, a seguir, alguns depoimentos de homens que se consideram HSH e cujos nomes são representados apenas pelas iniciais a fim de lhes garantir o anonimato.
- A.S, 40 anos, corretor de seguros : "Nunca consegui me imaginar de mãos dadas ou trocando carinhos. Sexo com homem é grosseiro, por isso é só sexo. "Nunca conseguiria me relacionar afetivamente com um homem, tenho 101% de certeza, curto apenas a putaria na cama", fala, negando qualquer hipótese de que poderia ser um homossexual enrustido.

Não vou duvidar de você, A.S., mas que tem alguma coisa enrustida bem fundo em você, entalada até o toco, isso tem.

- F.A.O, 25 anos, analista de sistemas : "Gosto de ser penetrado, mas meu desejo é apenas para sexo. É só tesão, talvez uma fantasia ou um prazer que a mulher não pode me dar".

Está equivocado. Uma mulher pode dar isso pra você, sim, F.A.O. A Rogéria.

- K.C., 43 anos, professor de química : "Sempre gostei de fazer uma gulosa em outro homem, desde minha adolescência. Curto a sensação de submissão e sufocamento de um membro na boca, indo até a garganta, mas não acho confortável beijar o cara na boca, aí tem que ser mulher mesmo". 

Um cacetão na boca deve ser mesmo uma das coisas mais confortáveis do mundo, né, K.C.? Agora, beijar o cara é meio nojento, de fato. 
Pããããta que o pariu!!!!!!! O poder de racionalização do ser humano supera qualquer limite.
Essa imprescindível notícia, essa informação de suma e fundamental importância, foi-me enviada pelo meu bom e velho camarada Margá, que sempre me mantém inteirado dos assuntos de sua comunidade, que, como leal amigo, sempre me deixa a par de sua vida. Margá, eu preciso saber da sua vida, peça a alguém pra me contar sobre o seu dia, anoiteceu e eu preciso só saber, como vai você?
Que bom, Margá, que bom! Fico feliz por você! Que finalmente tenha se encontrado. Que, por fim, se sinta pertencente a um grupo. Parabéns, velho amigo.