quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Onde Está a Buceta?

Não sou feminista. Antes pelo contrário. Considero mesmo que a maioria das "injustiças" e "discriminações" de que se dizem vítimas as atuais suvacudas e queimadoras de sutiãs de plantão nada mais são do que firulas, melindres, mi-mi-mis. Uma estratégia mal-intencionada de vitimização para obter não igualdade, sim regalias e privilégios. Gritaria e esperneio de quem não quer apenas assumir o protagonismo de sua própria vida e vivê-la em paz, mas sim de grupos que querem declarar uma verdadeira guerra entre os gêneros.
Não obstante, com uma das maiores queixas do mulherio com quem convivo, eu sou obrigado a concordar : quando o assunto é a atual oferta no mercado de machos das antigas, de rolas de respeito, a mulherada tá fudida!!! Aliás, não estão sendo fodidas. Tenho uma amiga que diz ter saudade do tempo em que era fudida e mal paga. Pelo menos era fudida. Hoje, nem dando de graça.
E a situação do mulherio em relação ao material piroca só piora. Não bastasse o galopante (e saltitante) processo de embichamento pelo qual está passando o planeta, os poucos homens que sobram, os que ainda gostam - dizem gostar - de mulher não sabem exatamente onde fica a outrora perseguida buceta!
É isso mesmo. Uma pesquisa conduzida pela Eve Appeal, entidade britânica que apoia a pesquisa do câncer ginecológico, com 1.000 homens revelou que metade deles não sabe exatamente onde fica localizada a vagina.
Na pesquisa, um desenho dos genitais femininos foi dado aos participantes para que eles apontassem a vulva, a vagina, os ovários, as trompas de Falópio etc. Dos 1000 homens, apenas 482 foram bem-sucedidos na empreitada. Teve um que chegou até a achar o Wally, mas a buceta que é bom, nada. 
Além disso, mais da metade também admitiu que não costuma olhar de perto para a buceta - olhos nos olhos, quero ver o que você diz...- e que têm certa aversão a dar uma beiçada na beiçuda, a fazer um bilu bilu tetéia.
Tudo macho fake. Tudo bichana enrustida.
Agora, proponho aos machos das antigas leitores do Marreta, aos discípulos do Zé Mayer, que realizem o mesmo teste aplicado pela Eve Appeal. Em qual dos números está a vagina?

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Fim da Linha

Acontece com o atleta.
Que preserva
- em salmoura -
A técnica, os fundamentos
A experiência e a malícia de seu esporte,
E que o corpo
Em Alzheimer muscular
O sabota
Marca-lhe um gol contra
Desclassifica-o por W.O.
E fim do pódio
E fim de jogo.

Acontece com o herói.
Que conserva
- em sarcófago -
O idealismo
O altruísmo
A ingênua causa do bem comum,
E que a máscara
Já se puiu e se rasgou em outros e antigos carnavais
E que o uniforme e a capa só querem ser de égide ao próprio herói
Só querem ser de cobertor e de pantufas.
E fim dos telhados enluarados
E fim do voo.

Acontece - e por que não? - com o poeta.
Que embalsama e mantém
- em formol, louco taxidermista -
Velhos escritos em empoeiradas gavetas
Velhas glórias e inspirações 
Asfixiadas em garrafas nunca lançadas ao mar,
E que a artrite
E a recidiva de uma incubada timidez
Desanimam-no e o impedem
De fazer a corte
E de tirar novas ideias
- frescas e donzelas -
Para dançar.
E fim da valsa
E fim da rima
E fim da linha.

em tempo : o texto acima surgiu por conta dos recentes lançamentos dos novos trabalhos de três dos grandes nomes da MPB, Chico Buarque, Guilherme Arantes e Os Tribalistas. Trabalhos em que cada qual nos mostra que ainda sabem fazer a lição de casa direitinho, que ainda não desaprenderam a andar de bicicleta; porém, trabalhos que, se comparados aos anteriores dos próprios artistas, mostram-se pálidos, inexpressivos. Dispensáveis para a história criativa de cada um deles. Assim como vem acontecendo, de uns dois ou três anos para cá, com os textos que escrevo aqui no Marreta.
É a podridão, meus velhos.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

FUNGO

Sou fungo bolorento. 
Manifesto minha toxina, 
Infesto seu pensamento e sua piscina. 
Meus esporos esperam o espólio 
Da sua beleza espalhada pelo espelho. 
Para decompô-la, 
Depô-la. 
Putrefazê-la, 
Fazê-la alvo do meu butim. 
Complexá-la em tungstênio, 
Guardá-la numa garrafa de gênio, 
Oculta em algum dos abismos de mim.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

FÓSSEIS

Ah, vontade! 
De andar pelos muros, 
Divisar horizontes de telhados musguentos, 
De braços abertos, pôres do sol agourentos, 
Acastanhados. 
Trem bala, levitar sobre os muros 
Não ter de escolher um lado. 
Ser amigo do tombo.  

Ah, vontade! 
De atravessar o córrego poluído, 
Varar o espaço, de margem a margem, 
(Ponta dos pés, de tênis novos, alados), 
Correndo pelo cano de ferro corroído : 
Tubulações de águas e esgotos municipais. 
Sentir a queda 
Sabendo da impossibilidade de cair.  

Ah, saudade! 
Das minhas ossadas, 
Saudades dos fósseis de mim 
Que minha pá já não consegue escavar.

sábado, 12 de agosto de 2017

Não Procure Saber Onde Vou

Sou jazida sem minério
Jazigo sem miasma
Esfinge sem mistério
Biblioteca sem fantasma.

Não sou hieroglifo
Sou pichação sem significado.

Por que tua curiosidade
Ainda insiste em que eu tenha algo a revelar?

Por que a tua perspicácia
Não se dá conta
De que
Se nada digo
Não é porque muito escondo.
Sim porque nada tenho
Nada contenho?

Por que tua curiosidade
Não vai cuidar da vida?

Por que tua perspicácia,
Distraída, 
Subtraída,
Não percebe que está a ser traída?

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Jogo da Forca

Só mais uma letra
Na tua cartilha profana
No teu abecedário lascivo.
Só mais uma letra
No teu desejo disléxico
Nas tuas palavras encruzilhadas nível difícil
Na tua sopa de letrinhas.
Só mais uma letra
Tatuada na espinha
Bordada no útero
Marcada a ferro em brasa no gado coração.
Só mais uma letra
No teu alfabeto de cartas marcadas
Na tua brincadeira de soletrar
No teu jogo da forca.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Velhos Testamentos

Falo de Mendel, de Landsteiner
De genes, de ervilhas
De transfusões.
Digo de enzimas, menina
De Lineu e de Darwin
De Galápagos e de classificações
(só digo. nem mesmo eu mais me escuto, ou me dou algum crédito).

Fosse eu padre
- Mesmo que ateu -
Ainda conseguiria falar com mais convicção e fervor
De versículos e de apóstolos
De evangelhos e velhos testamentos.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Que Fossa, Hein, Meu Chapa, Que Fossa...(44)

De Tanto Amor
(Roberto e Erasmo Carlos)
Ah! Eu vim aqui amor
Só pra me despedir
E as últimas palavras
Desse nosso amor
Você vai ter que ouvir
Me perdi de tanto amor
Ah! Eu enlouqueci
Ninguém podia amar assim
E eu amei e devo confessar
Aí foi que eu errei

Vou te olhar mais uma vez
Na hora de dizer adeus
Vou chorar mais uma vez
Quando olhar nos olhos seus
Nos olhos seus

A saudade vai chegar
E por favor meu bem
Me deixe pelo menos só te ver passar
Eu nada vou dizer
Perdoa se eu chorar

Vou chorar mais uma vez
Quando olhar nos olhos seus
Nos olhos seus

A saudade vai chegar
E por favor meu bem
Me deixe pelo menos só te ver passar
Eu nada vou dizer
Perdoa se eu chorar.

Como de costume, para ouvir a canção é só clicar aqui, no meu poderoso MARRETÃO

sábado, 5 de agosto de 2017

Ministério da Saúde Adverte : Fumar Maconha Pode Dar Larica no Cu

Descoberto e catalogado mais um táxon da família zoológica que mais se diversifica na natureza, a dos cervídeos. Valha-me São Lineu! Mais um tipo de viado na praça!
Primeiro veio o metrossexual, o cara mais vaidoso que um pavão e que garante que é macho. O metrossexual faz limpeza de pele, tem creminhos hidrantes para a cara, para as mãos, para os pés, para os joelhos e cotovelos, para as axilas e para o toba, tira as sobrancelhas, se depila de cabo a rabo (sobretudo o rabo), faz tintura no cabelo, tira as cutículas, passa "base" nas unhas, vai ao podólogo e ao terapeuta, toma florais de Bach, faz coleta seletiva e recicla o lixo, só come alface hidropônica e pepino orgânico (esse ele adoooora), só consome azeite extravirgem e cerveja artesanal etc etc. E diz que é machão.
Depois, como já relatado aqui no Marreta, apareceram os HSH. Homens que se relacionam sexualmente com outros homens, mas que se declaram heterossexuais, pois não criam vínculo emocional com o macho que lhes comem. São caras que dão ré no quibe, que sentam, deslizam e rebolam no tarugo, mas que não se apaixonam. Para os HSH, tudo bem dar o cu, o que não pode é se apaixonar pela piroca. O que não pode é fazer caminhada de mãozinhas dadas, é tomar um espresso na livraria do shopping, é passar um fim de semana de inverno em Poços de Caldas. Isso sim seria viadagem. https://amarretadoazarao.blogspot.com.br/2016/01/hsh-macho-ate-debaixo-de-outro-macho-ou.html
Simultânea, paralelamente e fazendo oposição ideológica aos HSH, brotou e desabrochou um outro ramo na imensa árvore filogenética dos cervídeos, os g0ys (escrito com um "zero" no lugar do "a"); ao meu ver, uma dissidência dos machões que levam rola. Como os HSH, os g0ys também se relacionam com outros homens e, ainda assim, se declaram héteros, mas por motivo inverso. Os g0ys beijam na boca, fazem cafuné, dormem de conchinha e assistem abraçadinhos ao show do Luan Santana, mas não soltam o brioco, não penetram nem são penetrados. Os g0ys se apaixonam, mas não dão o cu. Portanto, lá pela lógica louca deles, continuam héteros. https://amarretadoazarao.blogspot.com.br/2016/01/g0ys-o-romance-entre-brothers-ou-ainda.html
Agora - recebi a informação por comentário anônimo aqui no Marreta -, em meio a toda essa boiolagem enrustida, surge o HIGHSEXUAL, o hétero que vira viado após o consumo de maconha.
No dia a dia, na maior parte do tempo, o highsexual é machão, é pegador e comedor, é passador de rodo de carteirinha, mas fumou uma maconha, desmunheca, afrouxa a rosca do cu. O highsexual é o cara que não pode dar um tapinha, que de fera vira bela. Que, se fumar o cigarrinho do capeta, tem, imediatamente, as pregas tomadas de assalto por um fogo dos infernos. O highsexual é o cara que diz que só dá o cu quando fuma maconha, que não sente atração por homens quando não está chapado, de "cabeça feita" e, que, portanto, também se declara hétero, . É o viado THC. O cara queima a erva e depois queima a rosca. Pããããããta que o pariu!!! 
É a larica anal!!! Larica é a notória, brutal e insaciável fome que ataca o maconheiro depois dele ter queimado até a última ponta, uma compulsão incontrolável por comida, sobretudo por doces. Mas isso é no maconheiro das antigas, no maconheiro de respeito. No highsexual, a larica acomete, digamos assim, a uma outra boca, desperta outros paladares. O highsexual não tem larica de brigadeiro, tem larica é de rola, é de brachola. Vai ter um paladar gourmet assim na puta que o pariu!!!
Por isso, caro amigo maconheiro que lê o Marreta, muito cuidado doravante quando um amigo lhe chamar para queimar uma. É preciso e urgente que os termos da confraternização fiquem bem claros e estabelecidos desde o início, é melhor que você pergunte antes : queimar uma o quê, uma erva ou a rosca?
Perguntado a respeito da nova descoberta, sobre esse novo, indesejável e perigosíssimo efeito colateral da maconha, Marcelo D2, autoridade máxima em Cannabis, manifestou-se :
Certíssimo, o D2!!!

Pode Apagar o Fogo, Mané, Que Eu Não Volto Mais

O desenho de John Holcroft abaixo ilustra da forma mais fidedigna possível o resultado - proposital - da combinação entre pedagogia, estatutos das crianças e adolescentes, smartphones e redes sociais. "Eu vou lhe deixar à medida do bonfim, não me valeu, mas fico com o disco do Pixinguinha, sim, o resto é seu, trocando em miúdos, pode guardar as sobras de tudo que chamam lar, as sombras de tudo que fomos nós" - parece dizer o cérebro batendo em retirada, abandonando o barco naufragado.
"Saio em segredo
Você nem vai notar
E assim sem despedida
Saio de sua vida
Tão espetacular"

Créditos : o título da postagem é um verso da música Apaga o Fogo, Mané, de Adoniran Barbosa; o trecho entre aspas acima da ilustração, versos de Trocando em Miúdos, de Chico Buarque e Francis Hime; abaixo da ilustração, versos de Agridoce, da banda Pato Fu.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

A Nova Cantiga do Chico

Chico Buarque lançará, em breve, o seu 23º álbum solo de estúdio, o "Caravanas". Uma lacuna de seis anos separa "Caravanas" de seu último trabalho, "Chico", de 2011, quando estava em inícios de romance com a cantora Thaís Gullin, uns quarenta anos mais nova que ele. Sorte dele. Sorte do caralho.
Agora, com nova namorada, a advogada Carol Proner, professora titular da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), doutora em direitos humanos e direito internacional, Chico, ultimamente mais dedicado à literatura, volta, filho pródigo, à canção. Ou, melhor, a canção volta a Chico.
O que prova mais uma vez o que eu sempre digo : não é o cérebro, é o pau que escreve. O poeta, o cancioneiro, escreve é com o pau! E Chico é o poeta e menestrel das antigas : a cada nova buceta, um novo disco.
"Caravanas" ainda não foi lançado, mas uma prévia do novo disco foi disponibilizada na internet, a faixa "Tua Cantiga", em homenagem a e por inspiração de seu novo affair. E não é que a música é boa? Não se tornará, como muitas canções do Chico, em um clássico da MPB, mas que é boa, isso é. Meio piegas, própria de quem está enamorado, de quem escreve com o cheiro da xana da nova amada ainda nos dedos, mas muito boa.
Politicamente falando, Chico não vale porra nenhuma, faz parte da esquerda caviar, dos lambedores de saco de Fidel e de Lula, mas como compositor, letrista e passador de rodo é imbatível, insuperável. Vida longa a Chico.
Tua Cantiga
(Chico Buarque e Cristóvão Bastos)
Quando te der saudade de mim
Quando tua garganta apertar
Basta dar um suspiro
Que eu vou ligeiro
Te consolar

Se o teu vigia se alvoroçar
E estrada afora te conduzir
Basta soprar meu nome
Com teu perfume
Pra me atrair

Se as tuas noites não têm mais fim
Se um desalmado te faz chorar
Deixa cair um lenço
Que eu te alcanço
Em qualquer lugar

Quando teu coração suplicar
Ou quando teu capricho exigir
Largo mulher e filhos
E de joelhos
Vou te seguir
Na nossa casa
Serás rainha
Serás cruel, talvez
Vais fazer manha
Me aperrear
E eu, sempre mais feliz

Silentemente
Vou te deitar
Na cama que arrumei
Pisando em plumas
Toda manhã
Eu te despertarei

Quando te der saudade de mim
Quando tua garganta apertar
Basta dar um suspiro
Que eu vou ligeiro
Te consolar

Se o teu vigia se alvoroçar
E estrada afora te conduzir
Basta soprar meu nome
Com teu perfume
Pra me atrair

Entre suspiros
Pode outro nome
Dos lábios te escapar
Terei ciúme
Até de mim
No espelho a te abraçar

Mas teu amante
Sempre serei
Mais do que hoje sou
Ou estas rimas
Não escrevi
Nem ninguém nunca amou

Se as tuas noites não têm mais fim
Se um desalmado te faz chorar
Deixa cair um lenço
Que eu te alcanço
Em qualquer lugar

E quando o nosso tempo passar
Quando eu não estiver mais aqui
Lembra-te, minha nega
Desta cantiga
Que fiz pra ti.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Não é Nada Meu - O Samba do Lula

Não é Nada Meu
(Boca Nervosa)
Não é nada meu
Não é nada meu
Excelência eu não tenho nada
Isso é tudo de amigos meus

E o tríplex na praia me diga de quem é?
É de um amigo meu
E o sítio de Atibaia?
É de um amigo meu
E aquela fundação que carrega o seu nome?
É de um amigo meu
E aquela ilha que o senhor descansa?
É de um amigo meu
Quem paga a suas contas e suas mordomias?
São uns amigos meus
E aquele jatinho que o senhor usa?
É de um amigo meu
E aquele filho milionário?
Excelência, também não é meu

Não é nada meu
Não é nada meu
Excelência eu não tenho nada
Isso é tudo de amigos meus

Quem é que deu um rombo lá na Petrobrás?
São uns amigos meus
E quem foi o cabeça de um tal mensalão?
É um amigo meu
E o bando que foi preso pela federal?
É tudo amigo meu
Quem deixou o Brasil nessa crise?
Excelência, é tudo amigo meu

E a Porra, Sai Por Onde, Pelo Toba?

"Sinta o seu parceiro, sinta a liberdade, sinta-se seguro".
A frase acima é o slogan de um produto lançado recentemente no Reino Unido, o JIFTIP, que está sendo anunciado como um anticoncepcional masculino e chega ao mercado com o objetivo de substituir e desbancar de vez a camisinha na prevenção da gravidez e de doenças libidinosamente transmitidas sem tirar o prazer do contato pele com pele subtraído pelo preservativo.
O novo engenho da indústria da putaria segura nada mais é que um adesivo para ser colado na saída da uretra do homem antes da meteção rolar solta. Um durex para o buraco da cabeça do pau!
O fabricante - Sumina Global Limited - define o Jiftip como "um adesivo flexível cobrindo apenas a uretra que impede a saída de sêmen e urina", mas adverte que a eficácia na prevenção da gravidez não é total.
Especialistas em saúde, no entanto, dizem que não há nenhum indício concreto de que o lacre de rola seja seguro, que há sérios riscos não só referentes a um embuchamento indesejado como também ao sujeito pegar o bichinho do Cazuza. Além do quê, o final do ato pode ser bem doloroso, pois o adesivo represa a porra dentro do pau.
O durex de rola é vendido em embalagem com três unidades ao preço médio de 4,5 libras esterlinas, quase uns vinte contos do nosso real.
Quando o cara usa o preservativo, a porra é expelida normalmente para fora do pau e capturada e depositada num reservatório à ponta. É uma arapuca, um alçapão de porra. Os espermatozoides são atraídos e enganados pela promessa de uma acolhedora buceta e acabam num saquinho de látex. Sacanagem Mas a porra sai. Normal. E no caso do Jiftip, para onde vai a porra? É reabsorvida? Vai, literalmente, para o saco? E a porra, sai por onde? Pelo toba? Pelo olho do cu?
Aliás, corre à boca pequena que, inspirado pelo Jiftip, o intrépido Jair Bolsonaro pensa em lançar o JIFTOBA. Um adesivo para lacrar o toba e acabar com a viadagem que reina e campeia solta pelas terras desse nosso Brasil dantes mais varonil.
Pããaãããta que o pariu!!!