sábado, 27 de junho de 2020

E Até os Erros do Meu Português Ruim

Como já comentei em algumas postagens, há cerca de quatro anos, acredito que devido à denúncias de esquerdistas filhas das putas, de feministas mal comidas, o Google taxou o Marreta de blog com "conteúdo adulto", o que fez com que ele fosse retirado dos mecanismos automáticos de busca, reduzindo em muito a sua visibilidade. Sim, desconfio de alguma feminista rançosa, pois a censura do Google veio poucos dias depois de uma postagem que fiz em apoio ao maior passador de rodo de todos os tempos da tv brasileira, o grande Zé Mayer, pego na arapuca de buceta de uma figurinista ou maquiadora, sei lá, da Globo. Lancei até um slogan em solidariedade ao galã : "remexeu com um, tem que remexer com todos". A postagem Frateroridade a Zé Mayer recebeu comentários dizendo que eu sou nojento, que eu devo ser um velho broxa e até rogando praga numa filha que eu nem tenho. 
Com a censura, veio o medo : e se o próximo passo for a exclusão sumária do Marreta da blogosfera? Resolvi tomar a sabedoria do dito popular, não colocar todos os ovos na mesma cesta. E criei clones do Marreta. Há um Marreta na plataforma Wordpress, atualizado simultaneamente ao Marreta original, outro na plataforma blogger, praticamente vazio, só a ser usado em caso de emergência, e até um Marreta em Portugal, na plataforma SAPO.
Devo dizer que minha primeira incursão em terras de Camões não foi das mais bem sucedidas. Meu erro, subestimei o conservadorismo português : exportei para o sapo todo o conteúdo do Marreta, na íntegra, o que incluía, é claro, as peitudas e bucetudas dos Travessuras de Menina Má. O Marreta português, em sua primeira versão, durou uns bons 15 ou 20 dias. Até que os fiscais do SAPO detectassem as gostosas. O Marreta lusitano foi excluído sem direito à julgamento justo nem defesa. Quando o assunto é buceta, os portugueses são mais intransigentes que o Google, como já relatado na postagem Censurado (também) em Portugal.
Após um período de carência, refiz o Marreta português, tomando cuidado, agora, em selecionar as postagens que por lá reproduzo; peitos e buceta nem pensar.
E não é que essa segunda incursão em terras portuguesas está a se mostrar exitosa? Ontem, fui dar uma conferida no Marreta português para ver a quantas andavam os acessos, os comentários etc. Para minha surpresa o Marreta aparecia em destaque na página de abertura do site, com a postagem Chegou a Medicina do Futuro.
E classificada na categoria Humor!!!  Pãããããta que o pariu!!!
Ou, melhor, ó pá!!!
Ora pois, parece que, depois de um primeiro estranhamento, Portugal está a se render ao estilo Marreta. Apesar dos erros do meu português ruim.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Cerveja-Feira (21)

O cerveja-feira da semana vai (e já com certo atraso) para a banda de rock que mais já fez pela divulgação da cerveja na história. Na históra da cerveja e na do rock. A mascote da banda é uma garrafa de cerveja de 600 ml e de casco escuro, a famosa e clássica ampola. Uma garrafa sempre ávida e babando por rock'n'roll e putaria. Que a outra paixão da banda, regida pela batuta sempre ébria do maestro Paulão, é a mulher!
É A Banda das Velhas Virgens (nome "emprestado" do filme homônimo do gênio Amácio Mazzaropi). Uma das raríssimas bandas de rock 100% heterossexual! No Brasil, ela e o Camisa de Vênus. E só.
A Banda  das Velhas Virgens - ou, simplesmente e para simplificar, as Velhas Virgens - é rockão das antigas feito por machos das antigas. Se a Bossa Nova é foda, como quer o mano Caetano, o rock das Velhas Virgens, como proclamou Edy Star, é fodaço.
A temática da banda é invariável, a mesma desde o primeiro CD, lançado em 1995, o Foi Bom Pra Você?, as Velhas Virgens não decepcionam seu público, dão o que ele quer ouvir. As letras versam insaciavelmente sobre cerveja e mulher, esta perfeita dupla unida pelos laços indissolúveis do sagrado matrimônio do rock'n'roll.
São das Velhas Virgens, a poucos exemplos, as raras pérolas de nosso rock cada vez mais abaitolado : Foi só pra te comer, Abre essas pernas, Blues do Velcro, Siririca Baby, Esse seu Buraquinho, A Mulher do Diabo, Homem do Bigode Cheiroso, Vocês não sabem como é bom aqui dentro, E o que é que a gente quer? (B.U.C.E.T.A), Uns Drinks, Pão com Cerveja, Cerveja na Veia, Todos os Dias a Cerveja Salva a Minha Vida, Madrugada e Meia, Enfia ni mim e, a que eu colocarei ao fim da postagem, De Bar em Bar Pela Noite, com a participação especial de Marcelo Nova, vocalista da supracitada banda Camisa de Vênus. Mal  a música começa e Marceleza já pergunta a Paulão : "tá chovendo xoxota, aí, meu filho?". Que emenda com o refrão : "de bar em bar pela noite, atrás de cerveja e mulher". "Mas que não seja velha nem virgem", exige Marcelo Nova ao fim da canção.
Nos palcos, as Velhas Virgens são ainda melhores que no estúdio. A banda sempre se faz acompanhar por uma gostosa em suas apresentações e turnês. Uma delícia que faz as vezes de vocalista, de backing vocal, de dançarina, de vedete e striper. Desde 2008, a titular do cargo tem sido a ruiva mefistófeles Juliana Kosso, que leva à loucura e ao delírio o público das Velhas Virgens, formado basicamente por punheteiros cabações.
É das Velhas Virgens, o cerveja-feira da semana.

De Bar em Bar Pela Noite
(Velhas Virgens)
Nada que eu possa dizer
Vai te fazer entender
Que esse papo de trampo nunca foi pra mim
O que eu quero na vida é somente viver

Curtindo o que a vida me dá
De presente
De bar em bar pela noite
Atrás de cerveja e mulher

Nada que eu possa fazer
Vai te fazer me seguir
Tenho o destino marcado e o corpo fechado
Só quero estar vivo, só quero viver

Curtindo o que a vida me dá
De presente
De bar em bar pela noite
Atrás de cerveja e mulher

Tudo aquilo que eu disser
Pode mudar amanhã
Não sou dono da verdade não quero seu ódio
Não quero piedade nem o seu perdão

Curtindo o que a vida me dá
De presente
De bar em bar pela noite
Atrás de cerveja e mulher

De bar em bar pela noite
Cada um escolhe o que quer
De bar em bar pela noite
Curtindo tudo que vier
De bar em bar pela noite
Atrás de cerveja e mulher

Nada de vestibular
Nada de preocupação
Tudo que a vida me ensina é a grana, a amizade
Curtir, a verdade e amar meu irmão

Curtindo o que a vida me dá
De presente
De bar em bar pela noite
Atrás de cerveja e mulher.

Para ouvir a música, é só clicar aqui, no meu maltado e fermentado MARRETÃO.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Bob Esponja Prega Arrombada

Nada tenho contra personagens de quadrinhos ou de animações que queimam a rosca. Nem a favor. Entendo que o sujeito que dá a ré no quibe queira se reconhecer e se sentir "representado" nas diversas modalidades de mídias e de entretenimento. Acima de tudo, entendo mais ainda que o público gay seja um nicho de mercado dos mais rentáveis, que os autores que decidem se esse ou aquele personagem senta na brachola estejam muito mais engajados em forrar os próprios bolsos do que na "luta" LGBT. Hoje em dia, colocar um "selo de qualidade gay" em um produto é sucesso garantido de vendas. Acredito que devido à perseguição e à opressão que sempre sofreram, mais do que serem reconhecidos e aceitos pela sociedade, os gays querem ser aplaudidos, festejados por ela. E que melhor maneira deles se sentirem paparicados do que ter linhas de produtos concebidas "especialmente" para eles? Que melhor isca? E que peixes mais facilmente fisgáveis? Nada contra também quem explora e manipula este nicho. Afinal, todos temos que ganhar nosso dinheirinho. Se for às custas do cu do outro, então, tanto melhor. Só espero que, amanhã ou depois, alguém não decrete que buceta seja artigo de uso gay, porque aí, meus caros, nós, heteros, estamos fodidos, não vai sobrar buceta na praça nem pra darmos uma cheiradinha.
Nada contra personagens de quadrinhos ou de animações que mordem a fronha e beijam pra trás. Nem a favor. Desde que duas ressalvas sejam observadas.
Primeira : que novos personagens sejam criados já com essa orientação, já com essa identidade sexual e já para este fim, "discutir" a problemática LGBT. Que não se tomem personagens antigos, cujas sexualidades, inclusive, nunca foram foco ou pauta dos enredos de suas histórias e os declarem gays de uma hora pra outra. Que um super-herói clássico não acorde, vista seu uniforme e decida meio que do nada : hoje não vou esmurrar facínoras, não vou combater invasões alienígenas nem salvar ninguém de incêndios, terremotos ou inundações; hoje eu vou é sair do armário...ui, ui, ui! Vou chupar a rola do Coringa! Vou dar a bunda pro Duende Verde!
Segunda e mais fundamental : que tais personagens novos e já criados para esta finalidade, a de expor explicitamente a sua sexualidade em lugar de promover meros entretenimento e distração, sejam direcionados, única e exclusivamente, aos públicos juvenil e adulto. Públicos cujas sexualidades, sejam elas quais forem, já afloraram; públicos que já tenham sido tocados pelo chamado do sexo. Públicos cujo desenvolvimento normal, natural e cronológico de suas anatomias e fisiologias já os tenha colocado diante destas questões e os convocado a lidar com elas e a resolvê-las.
Nunca direcionados ao público infantil. Nunca para crianças de três, quatro, sete, dez anos... Nunca para uma faixa etária que não tenha sido ainda irrigada por uma tormenta de hormônios sexuais e que, consequentemente, ainda não é atormentada pela libido nem pela pulsão em satisfazê-la. Confrontar a criança com personagens infantis sexualizados é "adultizá-la" de forma temporã. Apresentar-lhes, às crianças, estímulos, dúvidas, questionamentos e inseguranças de cunho sexual antes que os seus organismos primeiro lhes apresentem é violentar os seus desenvolvimentos físicos, cognitivos, emocionais, afetivos e sociais. Erotização precoce e intencional é um estupro dos normais e saudáveis desenvolvimento e aprendizado da criança.
Aí, então, vem e me informa o Mr. F, leitor do Marreta e sommelier de cervejas, que o personagem infantil Bob Esponja Calça Quadrada foi declarado oficialmente gay. Fui dar uma olhada e de fato. Na semana passada, o canal Nickelodeon, responsável pela transmissão da série Bob Esponja, admitiu o que, pelo que li, os espectadores da série já desconfiavam há muito tempo, que o Bob Esponja escorrega no quiabo. 
O canal "argumenta" que a intenção é educar a criança, é fazê-la ver que não há nada de mais em ser gay. E, de fato, não há. Nem em ser hetero, ou bi, ou pansexual. Não há nada de mais. Nem é DEMAIS! Nem deve ser normatizado ou glamourizado. Educar a criança? Confrontar a criança com questões que ela ainda não se fez - e que ainda não tem mesmo que se fazer - é tentar levá-la a raciocínios e ponderações que ela não está preparada para construir. E como a criança não tem como processar conscientemente aquela informação - no caso a sexualidade de um personagem -, o que se está a fazer não é educá-la, mas sim doutriná-la, doutriná-la subliminarmente. Doutriná-la subliminarmente aos interesses sabe-se lá de que grupos midiáticos e ideológicos. Doutriná-las e arrebanhá-las.
E adivinhem quem é o "crush" do Bob Esponja? O Patrick Estrela, é claro! Uma estrela-do-mar! Um animal que tem cinco pirocas! Mesmo assim, dizem as más-línguas, o Bob Esponja não fica saciado; afinal, buraco para ser preenchido é o que não falta nele! Dizem, de novo as más-línguas, que quando o Patrick Estrela vira as costas, o Bob Esponja tem se virado de costas também para o Mike Holotúria, um pepino-do-mar. Pãããããããta que o pariu!!!
E olha que o Bob Esponja tinha tudo pra ser espada. Nasceu no melhor lugar do mundo, na Fenda do Biquíni!!!

Ou existem inimigos infiltrados ou a direita brasileira tem as lideranças mais estúpidas da Terra, por Felipe Fiamenghi

Meu pai costuma dizer que “algumas caridades acabam virando pecado mortal”.
Na política brasileira acontecem algumas coisas que, honestamente, não consigo saber se são motivadas por inocência, burrice ou realmente más intenções.
Desde o impeachment de Dilma, o clima de convulsão social não acalmou. Pelo contrário, a polarização só aumentou.
Estamos sentados em um barril de pólvora e, Deus sabe o porquê, achamos uma ótima ideia brincarmos com fósforos.
Para qualquer pessoa com o mínimo de bom senso, a situação é extremamente clara.
Elegemos um presidente contra a vontade do sistema, desagradamos os poderosos e a mídia. Era óbvio que a guerra não terminaria assim.
O establishment é tão seguro de si, que José Dirceu declarou, publicamente: “Nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”.
A esquerda sabe mexer as suas peças … fizeram a política brasileira sozinhos nas últimas décadas.
Se alguém ainda duvida do seu poder de articulação, basta ver quantos parlamentares ela [a esquerda] elegeu com os votos dos conservadores, surfando na onda do “Bolsonarismo” … Joice, Frota, Kim, Janaína, Janones … (sim, esses são esquerdistas infiltrados).
A lista é longa. Basta ver, também, quantos sociais-democratas a direita colocou em um pedestal.
Mas o nosso “amadorismo” não para por aí. Nós amamos criar ícones e heróis.
Em um país onde todos estão revoltados, é muito fácil ganhar espaço. Basta xingar, vociferar contra os opositores, mostrar-se como perseguido e/ou “guerreiro da justiça”.
Foi assim que Hasselmann, que considerava Bolsonaro uma piada, tornou-se uma de suas principais “cabos eleitorais”; foi assim que Frota, um ator pornô, se elegeu com o voto dos conservadores; foi assim que o MBL, o PSDB sem naftalina, se tornou um movimento da direita; foi assim que Nando Moura, um alucinado sem qualquer conteúdo, atingiu mais de 3 milhões de seguidores; foi assim que Sara Winter, que ganhou reconhecimento por ser a líder brasileira de um dos mais notórios grupos feministas do planeta, se tornou a musa da “new right”.
Sinto muito, mas é impossível acreditar que algumas coisas são feitas com as melhores das intenções; exceto, claro, se acreditarmos que a estupidez de determinados indivíduos é absolutamente ilimitada. O que não acredito.
Bolsonaro é atacado diuturnamente pela imprensa. Tentam, de todas as formas, imputar-lhe o rótulo de antidemocrático.
Para quem tem o mínimo de esclarecimento, isso é uma bobagem. A maioria da população, porém, não tem esse discernimento.
O Presidente já disse que “quem pede AI-5 são ignorantes”; que “Intervenção Militar é coisa de quem não sabe interpretar a Constituição”.
Ainda assim, uma minoria radical e anti-democrática se infiltra nas manifestações com estes pedidos, alimentando as narrativas falaciosas da mídia.
Como se não fosse o suficiente, agora, temos um acampamento “a favor do Brasil”, fazendo vigílias noturnas com máscaras e tochas, criando um cenário de fazer inveja a qualquer filme de terror com temática medieval.
Com uma imprensa que consegue transformar um copo de leite em um símbolo supremacista e uma imposição de mãos, em oração, em uma saudação nazista, manifestações declaradamente anti-democráticas e explicitamente midiáticas não podem ser simples obras do “acaso”.
Ou existem inimigos infiltrados, planejando meticulosamente essas cenas, para usá-las contra o governo, ou a direita brasileira tem as lideranças de movimentos mais estupidas da face da Terra.
De um jeito ou de outro, se não começarmos a prestar atenção nas nossas manifestações, nas narrativas que estamos sendo usados para criar, eles realmente tomarão o poder, como “profetizou” Dirceu.
LAVEM AS MÃOS E ABRAM OS OLHOS!

quarta-feira, 24 de junho de 2020

terça-feira, 23 de junho de 2020

O Novo Homem do Presidente

Uma manchete do jornal "Folha de São Paulo", a respeito da nomeação do ator Mário Frias para a outrora cobiçada e hoje maldita Secretaria Especial da Cultura, causou mais furor, controvérsia e indignação por parte de alguns setores do que a própria escolha do galã ex-Malhação em si.
Uma vez que intenção da reportagem era criticar a escolha do intrépido Bolsonaro para a pasta, e contando a Folha com competente e tarimbada equipe de jornalistas, havia - dizem os críticos da matéria - inúmeras outras maneiras de fazê-lo, diversas outras abordagens que expusessem os pontos fracos do novo nome da Secretaria Especial da Cultura. A Folha, porém, optou por embasar a sua discordância fazendo uma associação entre a imagem pregressa de Mário Frias e o seu futuro desempenho no cargo que lhe foi confiado agora, em 19 deste mês.
Chamando Mário Frias de O Novo Homem do Presidente, a manchete, que foi capa do caderno Folha Ilustrada, ficou assim :
A reportagem foi criticada por muitos, em vários de seus aspectos.
1 - Por ser sexista. Busca objetificar a figura masculina de rostinho bonito e bumbum roliço do ator para prendê-lo e limitá-lo dentro de um rótulo, de uma embalagem. Se fosse a mesma manchete, o mesmo enfoque, uma foto em pose semelhante de uma atriz gostosa que, em lugar de Frias, pudesse por ventura ter sido nomeada ao cargo (claro que não estou a dizer da Regina Duarte), as feministas suvacudas e do grelo duro já teriam invadido a redação da Folha, capado o autor da reportagem, tacado fogo em tudo e aproveitado a fogueira para queimar uns sutiãs.
2 - Por ser preconceituosa. A partir da objetificação e do rótulo impressos ao ator, a Folha não só infere que a beleza é seu único atributo como também estabelece que ela é um impeditivo para um competente desempenho do ator em outras funções. Cai no velho clichê de que um rostinho bonito e um bumbum torneado não possam ser dotados de outros predicados nem que possam ter êxito em outros âmbitos de atuação. Preconceito não apenas em relação à atuação futura de Frias na Secretaria Especial de Cultura, mas também em relação ao seu trabalho anterior e ao seu público. Ao dizê-lo tão-somente, e em tom depreciativo, ex-ator de Malhação, a Folha expõe seu preconceito contra a série - tomando por um subproduto televisivo e relegando à insignificância um programa que perdura por décadas - e contra o público jovem que a assiste - tomando-o como subculturado.
3 - Por ser homofóbica. Ao estampar a foto do ator como manchete e chamariz para a matéria, foto em que ele está de bruços, com uma almofada sob o rosto, pronto pra morder a fronha, bumbum ligeiramente empinado, pronto para a acoplagem, e um sorriso maroto e guloso nos lábios, a matéria sugere explicitamente uma possível homossexualidade do ator, como se tal orientação sexual, se fosse o caso, de novo e igualmente à sua beleza, pudesse ser um impeditivo para o cargo que passou a ocupar. Mais : a pose de boiola e mais o título O Novo Homem do Presidente buscam insinuar uma relação homoerótica entre Mário Frias e Bolsonaro. E cai, novamente, num dos mais antigos chavões do mundo : o do teste do sofá. Quando uma mulher bonita chega a elevada posição em uma empresa, ou quando uma atriz gostosa consegue o protagonismo de uma importante produção, vem a inevitável pergunta : para quem ela está dando? Com quem fez o teste do sofá? Mário Frias tem um rostinho bonito, bumbum empinadinho, fez ensaios fotográficos bichosos e nada em seu currículo evidencia que ele possua as qualidades necessárias para ser Secretário da Cultura. Como foi que ele chegou lá ? - parece perguntar a reportagem da Folha. Deu para quem? E isso tudo bem na semana, ou no mês, sei lá, do orgulho LGBT. Que coragem, a do autor da manchete. Que ousadia. Fazer piada de bicha bem na semana do orgulho arco-íris. Curioso... também não vi, até agora, nenhuma liderança LGBT reclamar da insinuação da homossexualidade do novo Secretário com vistas a questionar sua competência para a função.
4 - Por ser chula e apelativa. Por se valer de elementos de cunhos erótico e sexual para atrair o leitor e levá-lo ao conteúdo principal da matéria. Manchete própria de tabloides sensacionalistas da imprensa marrom. Lembrou-me muito das antigas manchetes do extinto pasquim "Notícias Populares" : "Broxa torra o pênis na tomada", "Assassinado alisando os seios da mulher alheia", "Nasceu o Diabo em São Paulo", "Sai a tabela do sexo em real", "Bozo era movido a cocaína na TV", "Loira-Fantasma faz sua primeira vítima em Osasco", "Fazendeiro é pai do bebê-diabo", "Disco-voador colidiu com ônibus na BR-116", "Mulher deu à luz a uma tartaruga", "Treta por rabo de saia termina em tiros", e por aí a coisa ia.
Sem dúvidas. A manchete da Folha de São Paulo é sexista, preconceituosa, homofóbica e apelativa.
E engraçada pra caralho!!! Adorei!!!! De verdade!!!
Trouxe de volta (ainda que por pouco tempo, pois tenho certeza de que a cabeça do autor já rolou) o humor jornalístico das décadas de 1970 e 1980. Há tanto banido de nossos periódicos pelo canalha do politicamente correto. Trouxe de volta a gaiatice, a travessura e o viés do duplo sentido tão típicos, peculiares e caros à formação da personalidade do brasileiro. Trouxe de volta a sacanagem sem maldade e a malícia brejeira, que são parte inextirpável de nosso patrimônio cultural imaterial. Insuflou com novos ares, ainda que momentânea e fugazmente, o atual jornalismo sisudo e engessado. Feito o Coringa do Batman, a manchete da Folha pergunta : Por que tão sério?
Repito : gostei pra caralho!!!
Para finalizar, deixo aqui meus parabéns ao autor da genial manchete. E também um agradecimento especial : por ele não ter tido a mesma ideia quando da nomeação de Damares Alves para ministra do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. 
Pãããããããta que o pariu!!!!

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Cerveja-Feira (20)

A seguir, farei uma relação do número de visualizações diretas que as postagens de cada cerveja-feira anterior a esta, da 1 à 19, tiveram. As visualizações diretas correspondem àquelas em que o sujeito viu escrito "cerveja-feira" em algum lugar, em alguma página de busca e clicou em cima para conferir;  geralmente são pessoas que não são leitoras frequentes do blog, que acabam caindo por aqui de paraquedas. 
Explico isto porque os números de leituras de cada postagem a seguir colocados podem estar
subfaturados, ou, como se diz em tempos de coronavírus, subnotificados, não estando contabilizadas neles as visualizações indiretas, geralmente feitas por leitores habituais que acessam diretamente o link do nome do blog e não de cada postagem individualmente, e, portanto, impossíveis de serem identificadas. Mas me aterei a eles como único dado confiável que tenho. A eles : Cerveja-feira (1): 55 visualizações; cerveja-feira (2) : 35 visualizações; cerveja-feira(3) : 32 visualizações; cerveja-feira (4) : 39 visualizações; cerveja-feira (5) : 24 visualizações; cerveja-feira (6) : 21 visualizações; cerveja-feira (7) : 18 visualizações; cerveja-feira (8) : 22 visualizações; cerveja-feira (9) : 07 visualizações; cerveja-feira (10) : 13 visualizações; cerveja-feira (11) : 19 visualizações; cerveja-feira (12) : 23 visualizações; cerveja-feira (13) : 17 visualizações; cerveja-feira (14) : 29 visualizações; cerveja-feira (15) : 13 visualizações; cerveja-feira (16) : 21 visualizações; cerveja-feira (17) : 23 visualizações; cerveja-feira (18) : 28 visualizações. E cerveja-feira (19) : 113 visualizações.
O que fez com que o número de visualizações da cerveja-feira (19) tenha sido cinco vezes maior que a média das outras cervejas-feiras? A qualidade do meu texto terá sido tão superior em relação aos precedentes? As informações sobre a República Tcheca atraíram a atenção de turistas interessados em conhecê-la? A curiosidade despertada pelo ranking dos países mais bebedores de cerveja do mundo?
Porra nenhuma!!! O que alavancou, o que fez subir - e bota subir nisso - o número de visitas foi a gostosa peituda com a bandeira da República Tcheca ao fundo. Foram as mamadeiras suculentas da tcheca Denise Milani as responsáveis por tornar o cerveja-feira (19) no best seller dos cervejas-feiras.
Cerveja é o caralho! Textos informativos, curiosos, irônicos e engraçados são as putas que vos pariram! Você gostam mesmo é de putaria! Eu fico aqui pensando, dando tratos à bola para trazer um novo texto a cada sexta-feira, fico pesquisando sobre artistas, politicos etc que sejam chegados numa cerveja, preocupado em cumprir com o prazo de entrega da postagem, quando tudo pode ser muito mais fácil : basta colocar uma gostosa com uma cerveja na mão.
O mesmo fenômeno se repetiu no blog Ozymandias Realista, onde republico algumas postagens do Marreta. Lá, em meio a postagens de mais de quinze colaboradores que escrevem pra caralho, a cerveja-feira (19) chegou a alcançar a 3ª posição no ranking top 10 da semana.
E qual foi a cerveja-feira vice-campeã? Com 55 visualizações, mais que o dobro da média? A cerveja-feira (1). Com a gostosa da Scarlett Johansson.
Por isso, a cerveja-feira desta semana não contemplará um artista, um escritor, um político, ou um país. A homenageada desta semana, como já devem ter percebido, é a Propaganda de Cerveja das Antigas. É o reclame de cerveja com uma gostosa de biquíni agarrando firme, pegando com gosto na ampola.
Propaganda das antigas direcionada e feita para agradar aos machos das antigas. Propagandas do tempo em que cerveja era bebida de pedreiro, de estivador, de mecânico de trator, de caminhoneiro de fenemê, e não de somelliers e de degustadores de rola. Tempos em que o cara bebia cerveja para ficar bêbado e não para apreciar o bouquet, sentir o amargor equilibrado do lúpulo, o frutado do retrogosto e analisar com que comida este ou aquele tipo de cerveja harmoniza.
Propagandas do tempo em que não existia o politicamente correto e nem, por conseguinte, um de seus tentáculos mais pegajosos e rançosos, o feminismo. Tempos em que lugar de feminista era tão-somente nos diretórios acadêmicos dos cursos de humanas das universidades públicas, uma fazendo trancinha no sovaco da outra, e não soltas pela sociedade com a missão de serem estraga-prazeres e empata-fodas.
Tempos em que a mulher gostosa gostava e tinha orgulho de ser admirada como gostosa. Aliás, a gostosa aprecia isso até hoje, ser olhada com desejo.

A gostosa só não admite mais isso, só diz que prefere ser admirada pela sua "inteligência" que é para não se tornar alvo dos ataques recalcados e virulentos das feministas. Sim, as feministas são muito mais impiedosas com as gostosas que usam e abusam de suas gostosuras do que com o macho das antigas que baba e uiva à passagem delas.
Porque igualdade para as feministas é isso : se eu não nasci gostosa, ninguém mais pode ser; ou se for, tem que vestir uma burca. Se ninguém me chama nem pra propaganda da Pitu ou da Corote, ninguém vai mostrar a bunda torneada e os peitões suculentos na propaganda da Skol.
Mas aqui no Marreta, não, violão. Aqui, as gostosas das propagandas de cerveja terão sempre asilo e porto seguro. Ficarão preservadas por toda a eternidade, protegidas e bem cuidadas como obras de arte nas galerias de um museu, o Museu do Planeta Macho.
Não sei se vocês notaram, mas quanto mais bagaceira é a marca da cerveja, mais gostosa é a gostosa do cartaz. Para gastar colocando um pouco a mais de malte e de lúpulo na brassagem da cerveja, não tem; mas para gastar com gostosas, sim. E estavam certíssimos, os donos destas cervejarias, pois como eu disse no início, você gostam mesmo é de putaria. E eu também.
Para finalizar o cerveja-feira de hoje, fiquemos com a mais que BOA, com a excelente Juliana Paes na antológica campanha da Cervejaria Antarctica.
Esta, eu tomo é no gargalo! E você, se sentiu ofendidinho(a) com a objetificação da mulher? Humm, então, deve ser do time que prefere tomar no "copinho".

quarta-feira, 17 de junho de 2020

As Esquerdalhas Alemã e Argentina Protestam Contra o Intrépido Bolsonaro

Esquerdista é canalha e hipócrita em qualquer lugar do mundo, não importa qual idioma fale nem para qual seleção de futebol torça. O duplo padrão de julgamento e o mau-caratismo são as cores da única bandeira à qual os esquerdistas prestam juramento.
Ambientalistas, ativistas, ecologistas e toda a sorte de desocupados alemães que mamam nas tetas da ONG Compact conseguiram obter mais de 300 mil assinaturas pedindo que três das maiores redes de supermercados do país deixem de comprar produtos brasileiros. Não só pela destruição da floresta, mas pela gestão Bolsonaro.
Na Argentina, hermanos rojos também saíram às ruas com cartazes contra Bolsonaro, a dizer que a culpa do desmatamento e da devastação ambiental do planeta não é das mudanças climáticas globais nem das ações e atividades conjuntas de toda a humanidade, que, no mais das vezes, são responsáveis pelas primeiras, mas sim, única e exclusivamente, do intrépido Bolsonaro. Bolsonaro é pior que o El Niño!!!!! Pãããããta que o pariu!!!!
"Não foi o clima, é o sistema, foi Bolsonaro. Defenda a Amazônia", diz um cartaz exibido num protesto na Argentina.
Não foi o clima, foi Bolsonaro. Portanto, estes dois países, Alemanha e Argentina, uma vez que não têm Bolsonaro como seus presidentes, devem estar com todas as suas florestas indo muito bem e obrigado, certo? Devem estar todas pujantes, soberbas e viçosas, as matas germânicas e rioplatenses. Alemanha e Argentina devem ser os países mais verdes e autossustentáveis do planeta, certo?
O caralho!!!! Como eu disse, digo e sempre direi, o esquerdista, seja de que nacionalidade for, é feito o macaco que senta no próprio rabo para falar mal do rabo do outro.
Vejamos como andam as verdes matas alemãs e argentinas.
Qualquer um sabe - até mesmo um professor de história esquerdista admite - que o progresso e a hegemonia econômica conquistada pela Europa com a Revolução Industrial se deu às custas da devastação de suas matas e da emissão de incontáveis toneladas de fuligem de carvão lançadas à atmosfera. O Vale do Ruhr, na Alemanha da ONG Compact, é uma das regiões mais industrializadas e poluídas do mundo até hoje.
Na Argentina, apesar das leis de proteção ambiental, hectares e mais hectares continuam a ser desmatados para plantar soja e implementar o desenvolvimento econômico, sendo que a maior parte da produção vai para a China.
Quer dizer que, para os esquerdistas alemães e argentinos, desmatamento em suas terras é desenvolvimento; em terras de Bolsonaro é para desalojar e matar indígena, né? É a porra do duplo padrão.
Abaixo, reproduzirei trechos de reportagens que falam sobre desmatamento e devastação ambiental na Alemanha e na Argentina, e, ao fim da postagem, disponibilizarei os links para quem as queira ler na íntegra.
Da agência de noticias alemã DW (2019) :
"Grandes áreas de florestas desapareceram nos últimos anos. Árvores cortadas para abrir estradas e para uma agricultura que precisa cada vez mais de espaço. A morte das florestas assume formas dramáticas, e os danos chegam a bilhões de euros. Essa é a atual situação na Alemanha".
Vejam bem, lá, a agricultura deles "precisa" de mais espaço. Aqui, é tão-somente para tomar terra dos pobres silvícolas e fortalecer a bancada ruralista. Seguindo com a agência DW:
"Grandes áreas de florestas desapareceram nos últimos anos. Árvores cortadas para abrir estradas e para uma agricultura que precisa cada vez mais de espaço. A morte das florestas assume formas dramáticas, e os danos chegam a bilhões de euros. Essa é a atual situação na Alemanha";
"Em apenas um ano, as florestas alemãs perderam 120 mil hectares, uma área do tamanho de Berlim, segundo a organização Sociedade de Proteção da Floresta Alemã (SDW)";
Autoridades alemãs alegam que as mudanças climáticas são parte deste estrago todo :
"Devido às mudanças climáticas, as árvores alemãs também não conseguem mais resistir a vendavais. 'Elas simplesmente caem com ventos de intensidade sete ou oito, pois, com a seca, suas raízes se degeneram', acrescentou Dohle,  engenheiro florestalresponsável por uma floresta no estado de Mecklenburg-Vorpommern".
De novo, lá é o clima, aqui é o Bolsonaro.
Quando a Alemanha, para fazer graça pro mundo, suspendeu em agosto de 2019 um repasse de 55 milhões de euros destinados à preservação da Floresta Amazônica, bem o fez o intrépido Bolsonaro em mandar um recadinho a Angela Merkel : "Pega essa grana e refloreste a Alemanha, tá ok? 
Vejamos agora as viçosas matas de nossos hermanos argentinos. 
Do site Diálogo Chino:
"Segundo um estudo da organização ambientalista Greenpeace, em 2018 mais de 112.766 hectares foram desmatados em apenas quatro províncias argentinas. Destes, 40.965 estavam em zonas consideradas pela lei como vermelhas ou amarelas, ou seja: áreas de exploração proibida ou restrita."
Será que a desobediência à lei argentina foi por ordem ou influência do Bolsonaro?
Do site El País :
"No entanto, é o que acontece com as florestas nativas da Argentina há oito anos, nos quais já se perderam 750.000 hectares. A superfície é comparável à de qualquer das cidades citadas (Boston, Tóquio, Los Angeles ou Chicago) ou à quantidade de terra produtiva da zona central do país que ficou submersa em 2017, entre outras razões, por causa do desmatamento perpetrado alguns quilômetros ao norte";
"Segundo dados do Serviço Meteorológico, nos últimos sete anos choveu em Buenos Aires quase 80% de tudo o que caiu no decênio anterior e as precipitações já superaram as de 1990-1999. O fenômeno é atribuído somente às mudanças climáticas, e pouco à ação direta (e perniciosa) do homem. A mata do Chaco é o guarda-chuva do resto do país";
"Contudo, a Argentina permanece entre os dez países que mais árvores derrubaram no último quarto de século, com 7,6 milhões de hectares de florestas nativas. A mesma superfície que a de toda a República Tcheca.".
Será que o Bolsonaro anda a acumular cargos? Será que nas horas vagas faz um bico de Presidente da República também na Alemanha e na Argentina?
Tomemos agora, para finalizar, somente o Brasil. As queimadas e o desmatamento começaram no governo Bolsonaro? Nunca antes tivemos devastações ambientais? 
Não estou dizendo que o desmatamento tenha que continuar a existir de forma desenfreada, nem defendo a ação predatória sobre o meio ambiente, mas sim que ele sempre existiu antes de Bolsonaro. Os governos FHC e Lula registraram os maiores números de desmatamento da Amazônia e de outros ecosssistemas. Mas era um desmatamento de esquerda, né? Um desmatamento engajado, de cunho social. Vai ver que era isso.
Do jornal O Diário do Poder :
"Dados do INPE revelam que a Amazônia teve 125 mil quilômetros quadrados desmatados nos 8 anos do governo Lula. O recorde foi em 2004, quando o INPE registrou em apenas um ano desmatamento de 27,7 mil quilômetros quadrados, equivalente ao Estado de Alagoas".
E tudo isso, meus amigos, sem que tenham sido ouvidos protestos de ONGs ou líderes europeus.
O site BBC Brasil publicou a acusação do Greenpeace contra o messias da canalhada vermelha, que não é o Jair, sim o Lula, o Sapo Barbudo. Segundo a entidade, Lula financiava indiretamente o desmatamento da Amazônia ao ceder grandes empréstimos, via BNDES, a setores que estão entre os que mais desmatam, como os pecuriastas, o que tornava, na prática, o governo em "sócio" da devastação.
"Um relatório divulgado nesta segunda-feira pela ONG ambientalista Greenpeace acusa o governo brasileiro de financiar indiretamente a destruição da Amazônia por meio de recursos destinados à criação de gado em áreas desmatadas ilegalmente".
E tudo, de novo, sem o menor alarde por parte da mídia e das entidades esquerdistas nacionais e estrangeiras.
Bolsonaro está a fazer um bom governo no que diz respeito ao meio ambiente? Não. De fato, não me parece que esteja. Mas nenhum outro antes dele também o fez. Alguns fizeram até pior. Alguns ainda continuam a fazer pior, como na Alemanha e na Argentina. Sem falar do viado francês Macron, que também quis por aqui se intrometer. Mas são todos estes de pendores mais esquerdistas, de discursos sociais democratas, de fala mansa. Neste caso, pode. Não tem problema. Se for em nome do social e dos encostados, o mico-leão, a onça-pintada, a preguiça-de-coleira, a arara-azul etc que se fodam, né? 
Vai ver que o Lula dava tanta grana para os pecuaristas com a intenção de aumentar a produção de carne e incluir picanha no Bolsa Família e na cesta básica.
Pãããããããta que o pariu!!!
Abaixo, os links dos quais extrai os excertos : 

terça-feira, 16 de junho de 2020

Chegou a Medicina do Futuro

Hoje pela manhã, eu estava a terminar minha caneca de café, sentado na sacada, fazendo minhas palavras cruzadas, contemplando o horizonte mais azul, o ar mais livre poluição e de buzinas, a rua com menos gente... enfim, a desfrutar deste período sabático da pandemia, quando minha esposa me perguntou se eu sabia o que era telemedicina, que ela marcara uma consulta com uma dermatologista e fora informada da nova modalidade de atendimento.
Perguntar pro rei da palavra cruzada nível dificil o que é telemedicina? É sopinha no mel. Respondi que, a julgar pelo prefixo tele, do grego, que significa à distância, longe de, era provável que telemedicina fosse exatamente o que a palavra define em si : medicina feita à distância, de longe. Que, certamente, pouco antes da hora marcada, ela receberá uma senha para adentrar um chat, ou uma sala de vídeoconferência, ou coisa parecida, e que lá, neste ambiente virtual, a médica se apresentará e procederá na teleconsulta e no telediagnóstico; de seu consultório, a médica, aqui de casa, a minha esposa.
Só não sei como se dará a prescrição do remédio para a compra em farmácia. Se a médica mandará, por exemplo, uma receita em PDF com sua assinatura digital para que ela seja impressa pela paciente; não sei se farmácias aceitariam uma assinatura digital; ou se nem precisaria imprimir a receita, se bastaria apresentá-la ao farmacêutico pela tela do celular. Mas como ela não me perguntou a respeito da receita, também não expus minha dúvida, minha ignorância. Que não sou de ficar exibindo minha ignorância por aí. Só mesmo se for muito pressionado e não conseguir inventar nada na hora. Vocês não têm ideia do tanto de teorias biológicas, químicas e físicas que eu já postulei sem nunca ter entrado num laboratório de pesquisa, ou ter defendido sequer uma tese.
Assim que acabei de responder à minha esposa, a ideia me veio na mesma hora, automática, feito um corisco elétrico : "Opa! Vou aproveitar e antecipar a minha consulta anual ao urologista, sempre feita em janeiro. Quero ver o filho da puta conseguir enfiar o dedo no meu toba agora!"

Pode Ser Numa Canção, Pode Ser no Coração, Eu Só Quero Ter Você Por Perto (9)

Essas Vidas da Gente
(Humberto Gessinger)
Prenda minha
São tantas e tão diferentes
Essas vidas da gente
Centenas sem igual

Prenda minha
Tantas, mas insuficientes
Essas vidas da gente
Centelhas pelo ar

Não há quem segure
A fagulha se espalha
Que seja eterno
Esse fogo de palha

Sem pressa e pra sempre
Bocas e braços
Distantes diamantes
Beijos e abraços

Joia rara
Foi bom te encontrar

Prenda minha
São tantas e tão diferentes
Essas vidas da gente
Centelhas pelo ar

Não há quem segure
A fagulha se espalha
Que seja eterno
Esse fogo de palha

Sem pressa e pra sempre
Bocas e braços
Distantes diamantes
Beijos e abraços

Joia rara
Foi bom te encontrar

Sem pressa, pra sempre
Sem pressa

Prenda minha
São tantas e tão diferentes
Essas vidas da gente
Foi bom te encontrar

Para ouvir a canção, é só clicar aqui, no meu insular MARRETÃO.

sábado, 13 de junho de 2020

Segredos de Liquidificador

"Você sonhava acordada, um jeito de não sentir dor, prendia o choro e aguava o bom do amor, prendia o choro e aguava o bom do amor..."

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Luto em Gotham City

Muito se incensa e se louva o papel e a importância do desenhista/argumentista Frank Miller na trajetória e na construção do personagem Batman. De fato, com a  excelente e lendária minissérie O Cavaleiro das Trevas, de 1986, Frank Miller definiu a imagem que temos do Batman até hoje em dia, tornou o filho dileto de Gotham em um personagem "adulto", colocou-o no rol dos homens sérios. Os Batmen de Tim Burton e Christopher Nolan jamais poderiam ter sido concebidos e realizados se não fosse a minissérie de Frank Miller. Eu próprio gosto pra caralho dos trabalhos de Frank Miller, também fui fã de carteirinha do sujeito na minha época de leitor assíduo de quadrinhos, na minha fase nerd, que nem se chamava nerd então; chamavam a gente de CDF (cu de ferro), ou de retardados, mesmo. Era uma época mais honesta.
Eu também já achei que o Batman tinha mais era que erguer um altar a Miller na sua bat-caverna e rezar e agradecer a ele todos os dias, de joelhos, em profunda contrição. Hoje, porém, do alto de meus cinquenta e poucos anos, considero que a outro se deve o rito de passagem de Batman, a transição de um personagem mais adolescente, digamos assim, para o adulto soturno e ranzinza. Na verdade, a outros, a outros dois. O argumentista Denny O´Neil e o ilustrador Neal Adams.
Denny O´Neil e Neal Adams são quadrinistas das antigas. Dos que sabem escrever e desenhar. Requisitos não obrigatórios para as gerações atuais de quadrinistas. Foram os argumentos de Denny O´Neil que, paradoxalmente, salvaram e tiraram o Batman das trevas. Das trevas da vergonha, do rídiculo e, até, de sua união homoafetiva com Robin. Foi Denny O´Neil, e não Frank Miller, quem fez Batman virar homem. Ou voltar a ser homem. E explico.
Batman fora concebido por Bob Kane como um personagem taciturno, grave, sombrio, obstinado, obcecado. Um personagem que viu os pais serem assassinados à sangue frio e passou a se vestir de morcego para combater o crime. Um sujeito deste não tem nada de leve, de engraçado, de bonzinho. Não tem nada de amigável, alegre e festivo. Tem é de louco de pedra. Tem parafusos a menos, ou, no mínimo, soltos. O Batman de Bob Kane não tinha bat-corda no seu cinto de utilidades, nem repelente de tubarão. Tinha era um revólver, uma pistola 9 mm com a qual, já em sua história de estreia, O Caso do Sindicato dos Químicos, publicada na mítica Detective Comics nº 27, mandou um balaço nas tripas e matou um dos bandidos.
Nada a ver com o Batman colorido, companheiro e gregário daquele desenho antigo da Liga da Justiça, que brinca de salvar o mundo com seus amiguinhos. Menos ainda, e aí chego onde quero, com o Batman de Adam West, aquele do POW!, SOCK!, BIFF!, QUNCKK!, e do uniforme lilás.
Dois fatores transformaram o morcego de Bob Kane na libélula psicodélica de Adam West. 
Primeiro que o bicho tava pegando para o lado dos quadrinhos de ação, mistério e terror na década de 1950. Reinava o macarthismo, termo que fazia referência aos senador estadunidense Joseph McCarthy, uma série de medidas linha-dura para combater a " segunda ameaça vermelha". Tempos de censura braba e de muito dedo-durismo. Milhares foram acusados de comunistas, antipatrióticos, subversivos e corruptores. Sobrou para os quadrinhos, acusados de serem, principalmente, corruptores de menores. Editores e roteiristas de quadrinhos passaram a ser perseguidos e enquadrados na lei de McCarth. Teve até livro de psiquiatra alertando para o mal causado pelos quadrinhos às desavisadas e puras mentes do jovem americano, A Sedução dos Inocentes, de Fredric Wertham.
Os quadrinhos precisavam passar pelo escrutínio da censura e receber um selo de aprovação, o Comic Code Authority. Se não recebessem o selo, nada feito. Assim, para sobreviverem, as editoras passaram a suavizar os personagens, torná-los mais bonzinhos. É desta época a Liga da Justiça que citei anteriormente. O Batman passou a ser um superamigo, amigo dos Super Gêmeos, ativar, e do macaco Glick. Pãããããta que o pariu!!!
Mas o macarthismo, como eu disse, foi apenas o primeiro fator da descaracterização do Batman, o fator inicial. A cereja do bolo viria uns anos depois, em 1966. Para coroar a humilhação do Homem Morcego, para jogar o nome do Morcegão na lama por quase todo o sempre, veio a série televisiva Batman, da rede ABC. Deu-se que havia na emissora um roteirista contratado que odiava super-heróis, todos eles. Calhou, justamente, de a ele ser dada a incumbência de escrever a série. Como funcionário da empresa, não poderia se negar ao serviço, mas pensou num modo de se livrar rapidinho do abacaxi. Escreveu o episódio piloto mais ridículo, cafona e burlesco que conseguiu imaginar; estava seguro da desaprovação da emissora, que cancelaria a série e, assim, Batman morreria no ninho. Antes assim tivesse se dado. Acontece que o piloto foi ao ar e foi um puta dum sucesso. O americano médio, medíocre e infantiloide adorou aquele Batman afrescalhado. Resultado : o roteirista foi obrigado a amargar mais três temporadas, num total de 120 episódios. Ao longo dos mais de três anos de duração da série, o tal foi fazendo seu estrago, foi avacalhando com a imagem do Batman a cada episódio.
Pois foi justamente deste lodo de desmoralização total, de descrédito absoluto, de reputação duvidosa e de ruína moral que Denny O´Neil tirou o Batman. Denny O´Neil resgatou o Cavaleiro das Trevas das trevas do ultraje, da desonra e do opróbio. As histórias de Batman escritas por Denny O´Neil, magistral e inigualavelmente desenhadas por Neal Adams, levaram Batman de volta ao lar, às suas raízes sombrias. Voltaram a ter mistério, violência, trabalho de detetive, técnicas forenses e até elementos sobrenaturais.
O Batman atual não teria sido possível sem Frank Miller, verdade. Frank Miller não teria sido possível sem Denny O´Neil e Neal Adams.
Se Bob Kane foi o pai de Batman, Denny O´Neil foi o tutor que o adotou e o acolheu, o preceptor que o reconduziu ao bom caminho. Frank Miller? O tio, irmão do pai. O tio que ensinou algumas coisinhas ao Batman. O tio que nos ensina a beber, que nos leva à zona etc.
Morreu hoje, aos 81 anos, Denny O´Neil, o segundo pai de Batman.
Será velado na bat-caverna, de onde  o féretro seguirá em cortejo ao Cemitério de Gotham.
Uma revoada de 21 morcegos em sua honra e homenagem.
Denny O´Neil
1939 - 2020

Uma estranha coincidência : Denny O´Neil nasceu em maio de 1939; sabem qual foi a data da criação do Batman, da sua primeira aparição? Maio de 1939.

Cerveja-Feira (19)

O cerveja-feira desta semana não contemplará uma celebridade, um político, um escritor, um personagem de desenho animado nem mesmo um Papa ou um santo.
O homenageado desta semana é um país : A República Tcheca, ex-Tchecoslováquia
Ela está na Europa Central, encalacrada entre a Alemanha, a Polônia, a Eslováquia e a Áustria.  Sua moeda é a koruna (não confundir com o vírus chinês), seu idioma o tcheco, tem o 27º IDH entre os 169 países rankeados pela ONU - nós somos o 79º.
Sua capital Praga é uma das mais belas obras de construção empreendidas pelo ser humano e foi a única cidade europeia não bombardeada pelas forças do Terceiro Reich, por ordens expressas do Führer, que pretendia transformá-la na capital cultural da Europa depois que vencesse a Segunda Grande Guerra.
Conta com dois imortais da Literatura Mundial (não digo da Literatura Universal porque não sei se em Júpiter, no planeta Ming ou em Vulcano, eles seriam considerados tão bons), Franz Kafka e Milan Kundera.
Tem o maior castelo do mundo, o Castelo de Praga, com área de 70.000 metros qudrados. Em censo de 2011, em relação à religião, o povo checo assim se declarou : 45% nada declararam, 34% ateus, 10% católicos, 2% protestantes, 9% outras religiões.
No entanto, não é por sua arquitetura, por sua posição geográfica privilegiada, por sua cultura, por suas belas-artes, por seu desenvolvimento econômico nem mesmo por seu agnosticismo e ateísmo que a República Tcheca está aqui hoje, mas sim porque o povo tcheco é o povo que mais entorna cerveja no mundo. Acharam que eram os alemães, os irlandeses? Os brasileiros? Aí é que piorou. Perto do tcheco, o brasileiro é quase que um abstêmio, só aparecendo na 17ª posição global.

Contudo, sem querer desmerecer os esforços do povo tcheco, vos digo que são números pra lá de modestos, pífios. Façamos as contas, 143 litros por ano dá uma média de 391 ml por dia. Ou seja, pouco mais que uma latinha de 350 ml, menos que um latão diário de cerveja.
Pois quando a ONU reconhecer como nação independente a República Nada Democrática do Azarão, da qual serei Presidente autodeclarado e terei por meu Hamilton Mourão o meu corno amigo Fernandão, mostraremos ao mundo o que é consumir cerveja. A República Nada Democrática do Azarão, garanto-vos, irá para as cabeças deste ranking. 
Por enquanto, deixemos a República Tcheca a gozar dos louros de sua ilusória conquista.
Por outro lado, justiça seja feita, a República Tcheca é líder mundial não são só nas modalidades cultura, arquitetura, belas-artes e cerveja. Também é conhecida por ter um dos mais elevados índices de gostosas per capita desse mundão de seu Deus. Abaixo, honrando a bandeira tcheca, Denise Milani. Não há bandeira que fique a meio-pau, meus amigos!
Isso sim é que é IDH!!!