Vejamos a manchete abaixo, de 28/01/2023, do portal G1, para que meus detratores não me acusem de citar fontes de "extrema direita", fontes "parciais", não "isentas".
Não acredito em coincidências. Algumas sincronicidades involuntárias que acontecem conosco teimam em se disfarçar e se fazerem passar por tais, mas, de fato, não creio em coincidências.
Todo começo de ano, fim de janeiro, começo de fevereiro, é o mesmo terrorismo psicológico para com o professor em merecidíssimas férias. Tudo quanto é livraria, papelaria, supermercado, farmácia, padaria, quitanda, buteco e zonão penduram em suas portas cartazes de "Volta às Aulas", e recheiam lá suas prateleiras e gôndolas com cadernos, lápis, canetas, borrachas, estojos, fichários.
Em 1988, uma pergunta parou o Brasil e, desde então, passou a fazer parte de nosso inconsciente coletivo : quem matou Odete Roitman? Personagem da atriz Beatriz Segall na novela Vale Tudo.
Recebi, no início do ano, por whatsapp, a proposta e o desafio de um colega de me juntar a ele no January Dry. Não sabendo que porra era essa - só conheço o dry martini -, mas já prevendo - aliás, prevendo, não, que eu não prevejo, eu deduzo - o pior, fui pesquisar. E não deu outra : em realidade catastrófica, minha dedução se fez.
É dito, amiúde, que pai e mãe não são quem põem no mundo, sim aqueles que tomam para si a difícil e meticulosa tarefa de criar, cuidar, alimentar e educar o rebento. Que, por vezes, a biologia é um mero e triste acaso, uma fatalidade para uma criança que, expelida de um ventre aos 9 meses, é abandonada para sempre pela vagabunda que a pariu. Que, muitas vezes, os pais que acolhem o desafortunado, os "pais de coração", são muito mais merecedores do nobre título que aqueles que rejeitaram o próprio sangue.
Se, em seu receituário, aviar-me, um dia, o esculápio, exercícios físicos regulares como terapêutica, prescrever que me torne um adicto de academias ou assemelhados, preferirei morrer da moléstia que padecer da cura.
Vivo maritalmente desde meados de 2003. Até dezembro de 2008, no entanto, sem a chancela da lei dos homens - aos olhos da qual, eu vivia em concubinato - e também sem a benção da lei de Deus - aos olhos onipresentes da qual, eu vivia em estado de fornicação. Aliás, bons tempos, bons tempos... aqueles em que eu vivia em estado fornicativo.
A bela flor abaixo, em todo seu esplendor verde e amarelo, é a Alamanda. Foto registrada próxima à rotatória de uma rodovia por cujas marginais faço minhas caminhadas.
O vosso "presidente" e vossa digníssima "primeira-dama" resolveram esticar o feriado do Ano-Novo no Rio de Janeiro, onde passaram o réveillon no bem-bom, tudo às suas custas, e, o que é pior, às minhas, também.
O blog A Marreta do Azarão é uma obra de ficção. Os textos aqui publicados são exercícios de livre-pensamento. Melhor, são tentativas, experimentações de livre-pensamento. Bem-sucedidas, às vezes; malfadadas, quase sempre, como toda e qualquer experimentação, como toda e qualquer tentativa de romper e expandir com o estabelecido. Não querem, de forma alguma, os textos, se fazer passar por fatos, tampouco se colocarem ou se estabelecerem como verdades. São tão somente elocubrações de cunho jocoso, considerações irônicas acerca do comportamento humano. E não há distinção quanto ao tema ou ao assunto tratado, não há nenhum tipo de direcionamento : tudo aqui é posto sob a óptica da ironia; há muito de autoironia, inclusive. A ironia, segundo minha opinião - e você não é obrigado a compartilhar dela, aliás, nem espero que -, é a forma mais libertária de análise e pensamento, é a forma mais isenta de tentar entender a grande piada que é o mundo, e também a nós, seus personagens risíveis, que nos damos alta e indevida importância. Caso você seja um semiletrado, alguém sem grandes intimidades com a caneta, o que estou, basicamente, a dizer é que não há intenção de depreciar ou incitar violência contra quaisquer grupos ou segmentos sociais. Assim posto, se você é submisso à certezas preestabelecidas, se você é servo de convicções engessadas, lacaio de doutrinas pétreas, escravo de pragmatismos e dogmatismos - sejam de que ordem forem, políticos, religiosos, filosóficos, sociais, étnicos, sexuais etc -, seu lugar não é aqui. Há bilhões de outros endereços na internet que podem melhor lhe agradar, você não é obrigado a ficar por aqui. Se você está à procura de fatos e de "verdades" que confirmem e reconfortem sua visão tradicional do mundo, repito, seu lugar não é aqui; dirija-se ao site de algum jornal, ou revista semanal de variedades. Se ainda assim, se apesar deste aviso, deste esclarecimento, alguém se sentir ofendido ou vilipendiado por alguma postagem - o que, garanto, não é meu objetivo, lembre-se que nem lhe conheço -, o blog abre espaço para um direito de resposta, que deverá ser enviado através do campo de comentários do blog, na forma de um texto que conteste, que contradiga, que refute o que por mim foi escrito. O texto, caso o autor assim deseje, será publicado logo abaixo da postagem que o motivou a ser escrito. Artigo 5, inc. IX da Constituição Federal de 1988 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
O Código Azarão
CERCA ELÉTRICA
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