segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Pasta D´Água

Há tempos que estou de face desnuda,
Lavada,
Exposta e arreganhada,
Em carne viva,
Escalavrada.
Sem camada de ozônio,
Sem nem reles reboco de pasta d´água a me nublar.

Que falta me fazem meus rostos de papel machê...
Minhas Venezas de salões secretos
E de pontes escusas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário