quarta-feira, 6 de abril de 2022

Nasi, Vocalista Gagá do Ira!, Provoca a Ira da Plateia Recifense ao Criticar Bolsonaro

Depois do tal Lollapalooza ter sido transformado em Lulapalooza, com "artistas" escrotos, rançosos, sebosos, órfãos da Lei Rouanet, esquerdistas decadentes de todas as espécies puxando um coro "Fora, Bolsonaro", virou moda também entre as celebridades decrépitas buscar alavancar o que resta de suas carreiras tentando enxovalhar o Mito, ao invés de, simplesmente, subirem ao palco e cantarem as canções que ninguém mais quer ouvir, canções que compuseram quando tinham 18, 20 anos e que ainda as continuam entoando como fossem suas atuais verdades. 
Velhos de saco murcho e de próstata inchada querendo ainda se fazer passar por rebeldes. Velhos sem um pingo de dignidade e de vergonha na cara a simular um engajamento e uma preocupação social (já estão todos ricos e com os burros na sombra, os filhos da puta) como forma de prolongar os seus comas, os seus estados criativos quase que vegetativos, e, claro, de fazer pingar mais uns níqueis em suas contas.
Nasi, vocalista da banda Ira!, roqueiro e bluseiro das antigas, pelo que tem todo o meu respeito e admiração, porém, esquerdista de bosta, pelo que tem todo o meu asco e desprezo, foi um desses a tentar se promover em cima da suposta rejeição nacional a Bolsonaro, foi um desses que pensou que ia abafar, que ia posar de engajadinho, mas que se fudeu.
No sábado próximo passado (02/04), em um show no Recife - PE, Nasi fez um protesto contra o intrépido Bolsonaro.
- Fora, Bolsonaro! - declarou o músico, tentando incitar o público a lhe fazer coro.
Mas se fudeu, o Nasi, de verde e amarelo, literalmente.
Em resposta, sob uma uníssona vaia patriótica, o público respondeu : - Lula ladrão, seu lugar é na prisão!
Nasi tentou puxar um "Bolsonaro, vai tomar no cu" (roqueiro acha que mandar tomar no cu vai mudar o mundo), mas tomou no cu sozinho. Bem feito!!!!
Pãããta que o pariu!!!! Queria estar lá para ver a cara de bosta do Nasi, do Edgard Scandurra etc. 
E olha que o revertério, o justo revertério, sofrido pelo Nasi se deu em uma capital nordestina, região tida como curral eleitoral do Sapo Barbudo. Se Lula está com essa moral toda no nordeste, imaginem só no resto do país. É por essas e por outras que reafirmo que Lula só ganhará na base da fraude.
Abaixo, o vídeo no qual o público, que, generosamente, havia pago para ouvir os três ou quatro sucessos do Ira!, e não doutrinação ideológica, achincalha com a banda.
Um vídeo irado!!!

14 comentários:

  1. Não vejo, infelizmente, político nenhum falando nada sobre combate à criminalidade. Algo que abrange várias coisas, leis, estatutos, estruturas carcerário, reforma da constituinte etc. Só vejo falatório e torno de assuntos modinha, promovendo espetáculos teatrais. Enfim, não vendo foco onde realmente é necessário. E não adianta dar benefícios a nós, os pobres, se lá na esquina vem a vítima da sociedade roubar, bater e até matar a gente para passar a mão nesse dinheiro. As pessoas são sim influenciadas, mas somente até certo ponto. " A gente não quer só comida, a gente comida, diversão e arte", ou eja, a gente não quer só auxílio, a gente quer acreditar que poderemos passar o mês com ele.

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    1. De tudo o que disse - tudo muito certo -, para mim, o ponto fundamental é a reforma da constituinte. Mas para quê, não é? As leis estão boas para os vagabundos e quem as faz são outros vagabundos. Isso aqui nunca irá mudar por bem.

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    2. Como escrevo errado pelo celular. Me perdoe. Meu caro, meu desespero interno sobre marginalidade e violência regada a desassossego, perturbação e drogas já é tanto que, se surgir um louco ceifando a liberdade para poder realmente dar um jeito nesses malandros vagabundos e para isso ir mudando drasticamente a constituição, é capaz de eu ficar feliz (não falaria pra ninguém, é claro). Ainda que fosse eu o gay a indo pra forca. Afinal, viver assim é meio que ir empurrando do jeito que der, então morrer pelo Estado seria uma desculpa legal para me atirar em suicídio mas parecer que me mataram.

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    3. Pode não acreditar, mas entendo muito bem esse seu sentimento. Além do mais, que liberdade, de fato, temos? Podemos falar, é verdade, podemos nos expressar, podemos protestar, podemos votar. Mas de que isso adianta? Somos ouvidos? Somos atendidos em nossos anseios e reivindicações? Tenho cá pra mim que essa tal liberdade que a democracia nos dá é apenas uma ilusão de que estejamos participando ativamente de algum processo, uma forma que os governantes têm de ir aliviando a pressão da panela, para que ela não exploda na cara deles.Eles "deixam" que decidamos quem ocupará os cargos políticos do país, mas o que eles farão daí em diante já está decidido entre eles. Votar, poder ir às ruas gritar etc são só uma espécie de catarse que nos permitem. E que faz muito mais bem a eles do que a nós mesmo. Impede que a população atinja a massa crítica. É como alguém já disse : o melhor escravo é aquele que pensa que é livre. E a melhor ditadura é aquela que se faz acreditar que é uma democracia.
      Só não concordo com você no "morrer pelo Estado". Eu seria capaz de me calar, de esconder pensamentos e sentimentos em público etc por um Estado mais vigoroso contra a vagabundada, mas morrer por Ele? Não cheguemos a tanto, meu caro.

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    4. Morrer pelo Estado, sim, pois se essa democracia acabasse, ainda que o motivo fosse por um pouco mais dessa ordem que desejamos, digamos assim, gays seriam os primeiros a serem punidos por algum motivo que encontrariam e fariam o povo achar que seria o certo. Afinal, somos aberrações. No mínimo, aos que aceitam melhor, somos indesejáveis. Então eu morreria sim pelo Estado, mas o que seria minha vida já tão problemática e degradante perto de um bem para sociedade inteira. Metaforizando: chega uma hora que gente como eu vê como Jardim os campos de Auschwitz. Já que vamos morrer, que morramos focando em algo produtivo ou que valha a pena.

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    5. A esquerda só tem a força que tem porque a pobreza e os excluidos são muitos. E eles têm a convicção que, fora da esquerda, morrerão pela crueldade da sociedade. Se não fosse isso, pode ter certeza de que a esquerda não teria um terço dos defensores do povo que ela possui.

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    6. Primeiro, morrer pelos outros, só se for por um bom filho, e olhe lá; fora isso, por mais ninguém. Aberrações? Será que aberrações da aberração que é a própria espécie humana per si, não é uma melhoria? Que história é essa de aberração, meu caro, que botaram (talvez você tenha deixado) na sua cabeça?
      Vida problemática, todos temos. Degradante? Defina degradante.
      Por fim : nenhuma morte é produtiva. Muito menos pelo mito de um Estado.
      És, de fato, um escritor. Dos mais dramáticos, dos que fingem que é dor a dor que devera sentes. Dos que eu gosto.
      Vais morrer com 99 anos.

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    7. Não estaria me entregando. Se dei essa impressão, então me expressei mal. O que tentei dizer é que arrumariam motivos para encrencarem cada vez mais com pessoas como eu e outros diferentoes por aí. Arrumariam motivos para colocarem a real homofobia em prática. Não a homofobia tosca de se sentir ofendido porque ouviu o que não gostou e fazer disso um ato militante que vemos por aí. A homofobia real de não lhe darem chances para nada, você se vê na rua, tornando-se alvo fácil para muitas coisas ruins. Inclusive uma morte violenta que ocorreria sem o menor pesar de consciência da parte de seus autores.
      Uma vez, há muito tempo, acho que no ano 2000, um grupo parou o carro, do nada, na Rua Américo Brasiliense, próximo à Garilbaldi e São José. Quatro caras parecendo um guarda-roupa saíram de dentro de um carro e fizeram um cerco em três gays que saíram de uma boate ali perto e estavam indo embora. Um deles, assim que viu o automóvel encostar, saiu correndo sem explicação. Um dos dois que ficou era eu. Estava acompanhando-os até o apartamento onde diziam morar, pois estavam bêbados demais (um deles tinha me dado um beijo na boate, então, já viu já achou que eu era o namorado da noite...). Esse rapaz que estava comigo apanhou muito, muito e muito. Eu não vi. Pois conversaram comigo e me mandaram correr, senão iriam me bater até morrer. Então corri. Soube mais tarde, por outra pessoa, que o rapaz tinha ficado tão machucado que precisou ir para o hospital. Fui xingado e tal. É sobre isso que estou falando. Na verdade, a impressão que tenho é que a sociedade é como um barril de pólvora esperando a menor faísca sobre essa questão para explodir. Para as pessoas em geral, todo gay, toda lésbica, toda trans etc são iguais.
      Eu não quis dizer que valeria a pena morrer pelo Estado. Não vale a pena morrer por ninguém. Quis dizer que seria aceitável, compreensível, menos pior morrer em uma sociedade que estivesse bem melhor em relação à que temos hoje.
      É óbvio que você não seria o prof citado. Não sei como pude achar essa possibilidade viável por um instante. Também é óbvio que não nos conhecemos e temos muitos opostos em nossas vidas.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. O que disse é a mais pura verdade. O Ira! e tantos outros velhinhos por aí ainda acham que tocam para garotos de 15, 16 anos. Pior, eles próprios acham que têm ainda 15, 16 anos. Aí, de vez em quando, o cara toma um revertério desse.
      Abraço.

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  3. Nasi trocou as bolas. Achou que estava na década de '80 cantando para guris que não sabem o que é a vida, o que é ralar, educar filhos, protegê-los contra violência, ideologia de gêneros, sexualização precoce nas escolas etc. Palermão carente de Lei Rouanet, como vc mesmo colocou. E haja carência de grana público. São MILHÕES envolvidos. Basta lembrar que Cláudia Leite embolsou mais de SEIS MILHÕES há anos, para um turnê que nem foi realizada!

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  4. E que grande contribuição cultural é a Cláudia Leite, né?

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  5. Como não entendo de cerveja, IPA para mim deve ser pronúncia errada de “EPA!”. E é essa interjeição que muita gente deve ter pronunciado aqui em BH com a notícia de que “a cerveja Capitão Senra voltará a ser produzida e comercializada pela Cervejaria Três Lobos, responsável pela marca Backer”. Lembrando que a Três Lobos/ Backer é a produtora da “Horizontina”, cerveja que matou dez pessoas.

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    1. Ué? Por informações que tive, a Backer já voltou a produzir há tempos.
      Mas, por via das dúvidas, se um dia eu lhe visitar em BH, levarei uma mala com meu estoque pessoal de Lokal.

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