Ela se acha a tal,
A maioral,
Intelectual
(mal tem o 2º grau; quiçá o Mobral),
Mas seu único talento é correr atrás de pau
Ela se diz solícita,
Boa ouvinte,
Amiga dedicada
(caninana, com o dedo sempre sujo de sangue das feridas alheias que tem por esporte cutucar),
Porém, posa sempre de injustiçada,
Uma vítima,
Traída e ludibriada
Por machos que nem conhece
E os quais tanto deseja em seu rabo.
Deixemos a pobre com suas ilusões,
À espera e à esperança de seu Uber de abóbora.
Não lhe revelemos que nunca foi querida,
Apenas tolerada
(até pela mãe e irmãs, enquanto ela lhes for de alguma utilidade, serviçalidade)
E que paciência
Um dia chega ao fim.
Empoderada,
Megalomaníaca,
De voz mole, pastosa e pedante,
Considera-se uma autora.
Escreve, revisa, edita, diagrama e se autopublica :
Uma Paulo Coelho de si mesma.
(embora, até o canastrão Paulo Coelho lhe seja largamente superior).
Deixemos, pois, a donzela com seus sonhos de grandeza,
Em seus salões de baile de seu hospício particular.
Não lhe revelemos que ela
É apenas um toba sujo e desprezado
Pelas rolas nas quais tanto anseia em se empalar.
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