Ah...
Joões Bobos desta Pátria amada idolatrada Brasil... Ah...JBs deste
Brasil dantes muito mais varonil... Nem sei por que ainda vos trago mais
uma prova cabal de que votaram num canalha, num bandido, num ditador
vestido em pele de democrata, de um democrata relativo. Não sei por que
ainda malho tanto em ferro frio. Aliás, sei. Malho porque sou marreta. É
da minha natureza.
Rússia.
Praça Vermelha. Parada Militar do Dia da Vitória. Na tribuna de honra,
no camarote VIP : Putin, outros 19 autocratas - que é um nome que
comunista dá pra ditador quando são eles que estão no poder - e mais
Luis Inácio Lula da Silva, o Sapo Barbudo, o Seboso de Caetés, o
Nove-Dedos.
O
que Lulinha Paz e Amor, o zeloso guardião da democracia brasileira
estará a fazer entre mentes e lideranças que lhe são tão desiguais, o
que estará Lula a fazer assim tão deslocado entre líderes de regimes
piores que aquele que ele diz ter combatido nas décadas de 60, 70 e 80
no Brasil, líderes - muitos deles -, que mais que ditadores são
criminosos de guerra? O que estará Lula a fazer tão deslocado assim,
mais perdido que azeitona em boca de banguela, que cachorro que cai de
caminhão de mudança, que padre em terreiro de macumba, que broxa em
zona? O que estará a fazer Lula, este ponto fora da curva nesse conluio
do Mal, nesta reunião extraordinária da Liga da Injustiça, para a qual
nem o Coringa nem Lex Luthor foram convidados, por serem considerados
amadores, cafés-com-leite?
O
que estará Lula a fazer em ambiente tão discrepante aos seus ideais
políticos e práticas de governo, a ponto de muitos jornalistas estarem a
dizer que essa sua viagem à Rússia configura-se em um contrassenso?
Colocando os pontos nos "Is" e também nos "Js".
Lula
não está entre desiguais; antes pelo contrário, Lula nunca esteve tão
entre seus pares como na foto acima, nunca esteve tão enturmado, nunca
se sentiu tão acolhido, tão compreendido, tão à vontade, tão em casa.
Lula
não combateu um regime ditatorial nas décadas de 60 e 70 em nome de
seus ideais democráticos. Combateu uma ditadura militar para instalar
uma ditadura comunista em seu lugar, a chamada "ditadura do
proletariado". A luta de Lula nunca foi para extinguir os regimes
ditatoriais, sempre foi para se colocar no comando de um deles.
Contrassenso,
o encontro de Lula com déspotas que lhe são de mesma estirpe, que lhe
são modelos e objetos de admiração? O contrassenso, creio eu, só existe
nas cabeças fracas e idiotas de quem votou e ainda vota em Lula
comprando sua embalagem mal-ajambrada de democrata.
Na
cabeça de Lula, não há nenhum contrassenso. Pelo contrário, ao aceitar o
convite para ocupar mais uma das cadeiras da Legião do Mal, Lula age
com a mais lúcida das coerências. Lúcidos, deixaram de estar, há muito
tempo, os que ainda votam em Lula, só em suas cabeças retardadas há
algum contrassenso.
No
Brasil, Lula e sua esquerdalha se opõem fervorosamente aos militares,
os acusam de serem os responsáveis pelo período mais negro de nossa
História, acusam-os, mais recentemente, de tramarem, juntamente a Jair
Bolsonaro, um golpe para impedir a posse do terceiro mandato de Lula e o
restabelecimento da democracia no país. No Brasil, Lula e sua
esquerdalha tentam vetar que governadores implementem escolas
cívico-militares em seus estados. No Brasil, consideram as paradas
militares, os desfiles do 7 de setembro, resquícios do governo militar,
do fascismo.
Na
Rússia, Lula se senta juntos a fascistas sanguinários e aplaude os
exércitos de Putin. Ovaciona os kidbengálicos e enviagrados mísseis
atômicos de Putin. Faz boquete na rola nuclear do ex-KGB.
Uma demonstração explícita e obscena do duplipensar esquerdista!!!
Será
que, ó, vós que votaram em Lula, ó, JBs desta pátria que já foi mãe
gentil, acham mesmo que um verdadeiro democrata aceitaria se sentar
entre ditadores assassinos? Circularia tão à vontade entre eles?
Além
de Lula e os também cucarachas Nicolás Maduro (Venezuela) e Miguel
Díaz-Canel (Cuba), o grupo contou ainda com a presença de outros
notórios humanitários, todos já indicados mais de uma vez ao Nobel da
Paz : Aleksandr Lukashenko (Belarus), Ibrahim Traoré (Burkina Faso),
Emmerson Mnangagwa (Zimbábue), Denis Sassou Nguesso (República do
Congo), Abdel Fattah el-Sisi (Egito).
Todos,
sem exceção, alvos de críticas de organizações de direitos humanos por
perseguição a opositores políticos, jornalistas e pela repressão
generalizada, incluindo relatos de prisões arbitrárias e tortura.
Ó,
vós que votaram em Lula, ó, JBs deste gigante deitado eternamente em
berço esplêndido, mais uma vez, meus sinceros agradecimentos por mais
esse mandato de Lula.
Mais uma vez, os meus mais sinceros vão todos tomar em vossos cus, ó desgraçados!
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