sexta-feira, 9 de junho de 2023

Cerveja-Feira (70)

Com a minha profilática recém-abstemia, confesso, fui obrigado a me embichar um tanto. Calma, leitores antigos e machos das antigas do Marreta, fora o dedo do urologista, minhas pregas continuam terreno inexplorado, foram tombadas pelo IBAMA como Área de Preservação Permanente.
Enviadei-me porque fui obrigado a optar pelas inexpressivas cervejas sem álcool, que nem merecem, a rigor, o nome de cerveja, estão mais para um chá gelado de cevada, ou, como diria o Mussum, um suco de cevadis. 
Não que eu tenha sido, de fato, obrigado, consumo-as no fim de semana mais para fazer companhia à esposa, para sentarmos e assistirmos a um filme, ou para jogar conversa fora mesmo. Ou, se vem algum amigo aqui em casa, eu também, só pra não sair na foto tomando coca-cola, conspurco e desonro meu canecão com uma sem álcool.
Provei de cinco marcas 0,0% álcool até hoje. A Itaipava, a Brahma, a Estrela Galícia, a Budweiser e a Heineken. Boa, boa... nenhuma é. Trocaria qualquer uma delas pela mais vagabunda das cervejas normais. Mas há aquelas cujo gosto, com muita boa vontade, com muita fé, lembram um pouco o gosto da cerveja comum. Fiz um ranking das cinco marcas que experimentei. Para ficar como referência para o leitor do Marreta que um dia - e que o deus em que ele acredite o livre - cair em mesma desgraça da abstenção forçada.


Em quarto lugar, ficou a Itaipava, e a superestimada Heineken ficou na lanterninha do campeonato.
Já estou há mais de um mês sem álcool, e a previsão é para mais uns três ou quatro meses ainda. 
Não estou a ter sintoma físico algum da abstinência, não estou a tremer nem, infelizmente, a delirar, a ver elefantes rosas e cavalos voadores. Não é agoniante ficar sem o álcool, nem sofrido. Só é chato. Chato pra caralho. Mas pretendo falar disso noutra postagem.
Abaixo, da esquerda para a direita, as quarta e quinta colocadas.

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