Segundo
dados do probo e acima de qualquer suspeita TSE, um total de 272
candidatos aos pleitos municipais de 2024 adotaram "Lula" ou "Bolsonaro"
como parte de seus nomes de urna. A grande e esmagadora maioria, claro,
sem ter nenhum vínculo de parentesco com o Sapo ou com o Cavalão.
Setenta oito abraçaram o sobrenome do Mito como forma de se promoverem e cento e noventa e quatro, o do descondenado.
Repito
e reitero : a democracia é uma merda. Ao menos, essa nossa chamada
democracia o é. Que sistema político minimamente sério permitiria o
registro dessas bizarrices? Posso estar enganado, mas duvido que
qualquer outro país permita a inscrição de candidatos sob pseudônimos
dos mais grotescos possíveis e imagináveis.
Um
cargo político, desde o mais baixo dos baixos cleros até o Papado, é
investidura das mais sérias. Ou, teoricamente, deveria ser.
Mas não aqui. Aqui é um desfile de anomalias e aberrações. Um circo de horrores.
Abaixo,
selecionei uma trinca de ases de cada, três Bolsonaros e três Lulas.
Destaque para o primeiro Bolsonaro, um indígena da etnia Sateré-Mawé,
candidato a vereador pelo município de Barreirinha (AM) e, o meu
preferido, o Lula da Cachaça, pretendente à vereança da cidade de
Ibateguara (AL).
O estandarte do sanatório geral começou a passar.
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