E
eu também quero entrar nessa mamata! E eu vou mudar meu nome para
Azaradinha e me declarar mulher! E sem raspar a barba, o saco e o
sovaco! Que é mesmo para afrontar e processar monetariamente quem
contestar minha feminilidade!
Depois
do neandertal Imane Khelifi ter conquistado o direito de competir nas
Olimpíadas de Paris pelo boxe feminino e, claro, a medalha de ouro,
roubando, assim, o lugar e os sonhos de uma mulher legítima, novos
caminhos foram abertos, novas jurisprudências foram criadas para que
atividades extraesportivas comecem também a ter suas vagas femininas sob
a mira e a cobiça das mulheres trans, dos intersexos ou do portador de
qualquer rara condição genética que lhe proporcione barba, rola e muita
testosterona.
Agora,
uma outra seara, ainda quase exclusivamente masculina, com baixíssima
representatividade de mulheres, começa a ser invadida por "mulheres
não-biológicas", como querem os corretinhos de plantão : a política
brasileira.
Barbades
ganharão não o ouro olímpico, mas sim o ouro dos fundos de campanha
destinados à candidaturas femininas e, claro, caso eleites, o ouro dos
cofres públicos.
Isso sim que é uma política progressista e democrática.
E
claro que tal exemplo de pluralidade, de respeito à diversidade, de
olhares atentos às metas do milênio, só poderia ter partido de uma sigla
partidária : o PT.
A
depender da vontade do PT, a cidade de São Paulo terá o primeire
prefeite trans do Brasil : Guilherme (que já vem com "e" no fim do nome)
Boulos, ops, Suplicy.
O
PT destinou 30 milhões de reais, saídos diretamente da caverna do Ali
Babá, para a campanha do Girino Barbudo Guilherme Boulos à prefeitura da
capital paulista.
Mas
Boulos é homem, que porra é essa, Azarão (aliás, Azaradinha), tá de
falso testemunho, de fake news, é? Nada disso, meus caros. Que aqui no
Marreta é só a verdade.
Acontece
que Boulos é do PSOL, e o PT tem por norma de seus regimentos não
alocar recursos de campanha para chapas que não sejam encabeçadas por
candidatos petralhas, o que é o caso de Boulos, que tem Marta Suplicy
(PT) por vice.
Inicialmente,
portanto, o PT foi contra esse repasse de 30 milhões para a campanha de
Boulos. Porém, a candidatura e uma eventual vitória de Boulos na
capital paulista, a maior cidade do país, é da mais alta prioridade para
o capo da máfia vermelha, é estratégica para Lula.
Assim,
cedendo à pressão do Poderoso Chefão, as lideranças do PT anuíram e
através - pasmem - de uma maracutaia transgênero fizeram o repasse de
verbas : incluíram Boulos na cota para mulheres do partido! Deram a
bufunfa a Boulos dizendo que foi para a Marta Suplicy, que teria tal
direito.
De mulher pra mulher...pode isso, finada Dona Marisa?
O
dinheiro dado a Boulos será contabilizado da cota do PT destinada a
financiar candidaturas femininas do partido. Ou seja, candidatas
petistas terão menos dinheiro para alavancar suas campanhas porque
grande parte dele foi para a campanha de Boulos, um homem. Ou seja, a
empoderada Marta Suplicy, feminista das antigas, foi usada pelo macho
Lula como ardil para repassar a verba do partido para outro homem,
Boulos.
Lembrou-me
um pouco da campanha presidencial de 2018, em que a feminista Manuela
D'Ávila abriu mão de sua candidatura individual para servir de
mulherzinha submissa a Fernando Haddad, macho escolhido pelo Painho.
Que
é uma das facetas mais expostas da esquerdalha. Dizer : deixai vir a
mim as minorias... E usá-las como peões, como massa de manobra. Ou
alguém acredita mesmo que Lula e o PT gostam, de fato, das mulheres? A
não ser para trocar um óleo, para dar uma fincada? Que gostam dos gays,
dos indígenas, dos quilombolas? Vá se fiando.
Lázaro Ribeiro, presidente municipal do PT, numa pérola do duplipensar esquerdista, justificou-se : "O PT decidiu, em eleições anteriores, não transferir recursos para
outros partidos. Essa decisão foi mantida agora. No entanto, isso não
impede o PT de destinar recursos para a candidata a vice".
Parafraseando o próprio Lula : onde é que estão as mulheres do grelo duro do PT nessa hora?
É o PT, o Partido dos Trans, dos Tran(s)queiras!
E assim ficou a composição final da chapa Boulos-Suplicy.
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