É um erro chamar de ditadura o período da história brasileira compreendido entre os anos de 1964 e 1985. Anos de chumbo, então, é piada, coisa de comunistazinho de diretório acadêmico da USP, de comunistazinho de merda que nem sabe o que é o comunismo, o socialismo, ou porcaria que o valha, de comunistazinho de boutique que deveria ir para Cuba, cortar cana e fazer faxina lavando o sangue do paredão de Fidel, ou ir passar umas férias num campo de trabalhos forçados na Sibéria.
Não houve ditadura no Brasil a partir de 1964, houve um período de governo militar. É muito diferente. Não houve um ditador no Brasil dessa época, houve sim uma sucessão de presidentes militares.
Ditadura e ditador há, por exemplo, repito, em Cuba, onde Fidel Castro se mantém há mais de 40 anos no poder.
Quem já viu uma ditadura em que o ditador é trocado a cada 5 anos ? Simplesmente não existe. Durante o regime militar, os presidentes eram trocados a cada 5 anos.
Quem já ouviu dizer de uma ditadura na qual fosse dado o direito de voto à população? De novo, não existe.
Sim, votava-se, no Brasil dos generais. Elegia-se de vereadores a senadores. Só não havia o voto direto para presidente, eleito, esse, através de um colegiado formado por representantes eleitos pelo povo.
Talvez a eleição indireta para presidente fosse o único fator que distinguisse o governo militar de uma democracia plena; no entanto, muito mais coisas o distanciava de uma autêntica ditadura.
Queiram ou não os intelectualóides da esquerda festiva, o governo militar estava mais próximo de uma democracia do que de uma ditadura, como a de Fidel Castro.
Se volto, insistentemente, ao exemplo de Fidel Castro e Cuba, é porque ele bem ilustra a burrice e a incoerência (ou será só hipocrisia mesmo?) da chamada esquerda brasileira : os mesmos vermelhoides que diziam lutar contra a opressão militar daqui e pela democracia, aplaudiam e reverenciavam a ditadura de lá, de Cuba, de Fidel. Aplaudem e reverenciam até hoje.
Ser contra uma ditadura e a favor de outra? Ditadura boa e ditadura ruim? Ditadura é ditadura, e ponto.
Acontece que para os esquerdinhas, ditadura ruim é quando os outros estão no poder, ditadura boa, quando eles estão.
A esquerda da época nunca lutou pela instalação da democracia. Isso é outro erro, outra distorção crassa de nossa história.
Os chamados grupos de resistência armada - dos quais são oriundos Dilma, José Dirceu, Fernando Gabeira, etc - não surgiram em resposta cívica ao regime militar. Na verdade, foi bem o oposto.
Esses grupos já existiam e se organizavam para tomar o poder pelas armas, pretendiam instalar por aqui a chamada "ditadura do proletariado", nos moldes da URSS, de Cuba e da China.
Em nenhum momento, nas cartas trocadas entre esses grupos de sequestradores e assaltantes de bancos, a palavra democracia é citada, e sim, sempre, a tomada do poder para a consolidação da ditadura do proletariado.
A ação militar é que veio em represália a esses baderneiros, em resposta à subversão. Dilma e seus camaradas não surgiram para se opor ao governo militar, o militarismo é que assumiu as rédeas do país para combatê-los, para impedir que transformassem o Brasil numa Cuba.
Ainda bem. Os tais comunismo e socialismo não funcionaram em lugar nenhum do mundo, e suas estruturas sempre permitiram níveis de corrupção e impunidade muito maiores do que qualquer regime de direita.
Não era apenas o voto indireto para presidente, havia também a censura política, tentariam ainda argumentar alguns vermelhos desbotados.
Perguntem aos jornalistas Boris Casoy e Joelmir Beting, entre outros, se não há censura política na democracia do PT.
E os mortos pelo regime militar?, insistiriam os "rosinhas" com suas foices e martelos nas mãos.
Querem mesmo contabilizar o número de mortes dos regimes de Stalin, Mao e Fidel e compará-lo ao do militarismo no Brasil?
Se não foi remédio dos mais tragáveis, o governo militar, com certeza, foi bem melhor do que a sovietização do país. Foi bem melhor que essa democracia de esquerda vigente. Vivi sob o regime militar até os meus 18 anos, e nunca conheci gente de bem que tivesse sido perseguida pelos militares, só os baderneiros, os bandidos; hoje, a situação é o inverso.
Com muitíssimo mais propriedade e com o conhecimento de causa de quem viveu o processo, o oficial Sérgio Sparta, coronel do exército brasileiro, escreveu um artigo deveras interessante para o jornal Zero Hora (RS), publicado ontem, 01/04/2012, aniversário de 48 anos da tomada do poder pelos militares.
Reproduzo o texto na postagem abaixo.
Pura verdade, nunca existiu ditadura nesse país, o que houve foi um ato de eroismo pelos nossos militares.... Ótimo testo, parabens..
ResponderExcluirOs que estão no poder usam o Governo militar para receberem indenizações milionárias.São covardes e sorrateiros nas ações criminosas.Bandidos investidos de poder, ludibriando o povão com bolsas de fomes e flexibilizam as leis para bandidos. JAS - CB.
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