domingo, 22 de abril de 2012

Dando o "Rabino"

É o fim do mundo. É o 2012 dos Maias. É o tempo do não-tempo. Abraão está se revirando na tumba, à procura de sua espada sanguinária e vingativa, flamejada pela ira do Senhor, para decepar cabeças e, principalmente, prepúcios.
A cultura judaica, uma das mais antigas, tradicionais e machas do mundo, também está capitulando à boiolagem. A ala conservadora do judaísmo aprovou, nessa sexta-feira, dia 20, a ordenação de rabinos gays. Ala conservadora? E os liberais, então?
Dezoito rabinos participaram da votação, e o resultado não deixou dúvidas : dezessete votos a favor dos rabinos queimadores de quipá e um voto de abstenção.
Tá todo mundo dando o rabino.
Abaixo, texto extraído do blog Paulopes, tem até a foto do rabino de quipá frouxo:

Rabino Maurício Balter: 
"Somos todos iguais
O Movimento Conservador de Israel aprovou na sexta-feira (20) a ordenação de rabinos homossexuais, a exemplo do que já ocorre como sua ramificação nos Estados Unidos e na Argentina. A decisão foi quase unânime, por 17 votos contra uma abstenção.
Essa corrente do judaísmo segue à risca a lei judaica, adotando costumes e práticas comuns à ortodoxia. Outras correntes são a ortodoxa e a reformista (dos liberais) — esta já aceita gays e lésbicas como sacerdotes.
O rabino Maurício Balter (foto), presidente da Assembleia Rabínica do Movimento Conservador, disse que a decisão foi um avanço. “Somos todos feitos à imagem de Deus e, portanto, somos todos iguais”, disse. “Foi uma decisão democrática e correta, como mostra o resultado, ninguém foi contra.”
Os judeus ortodoxos têm sido destaque na imprensa internacional por causa de sua discriminação contra as mulheres, mas a aceitação dos homossexuais pelos conservadores significa que o judaísmo, como um todo, está avançado, adaptando-se à contemporaneidade, diferentemente do que ocorre com a Igreja Católica, por exemplo.

2 comentários:

  1. Hoje mesmo um amigo gay me disse que cruzou com um homem na rua e ambos se olharam. Ele então questionou se o cara era ou não era. Claro que o cara é. Rolou. Eu fiquei pensando que está muito mais difícil para nós, as mulheres, porque eu quando cruzo com um homem na rua fico questionando se ele é ou não hetero. Quase sempre é gay. Estamos ferradas!

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    1. Pois é, a coisa tá feia pra mulherada. Por isso, a mulher que conseguir um homem de verdade tem mais é que lavar, passar, cozinhar, deixar sempre aquela cerveja bem geladinha no congelador para ele, liberar o rabicó de vez em quando etc etc. E sem reclamar, com um baita sorriso na cara.

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